A picape com carroceria integrada a caçamba deve ser a base da segunda geração da picape alemão para mercado latino
A nova geração da Volkswagen Amarok (para mercados latinos) será derivada de uma picape chinesa. E quem acompanha o AutoPapo sabe desde 2023 que o modelo que servirá de base será uma Maxus.
A marca do grupo SAIC, que é associada da Volkswagen, levou uma versão radical de sua nova picape para o Salão de Xangai. A caminhonete se destaca pela carroceria inteiriça.
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Ou seja, cabine caçamba unidades numa mesma estrutura. Esse conceito de arquitetura pode indicar que a picape utilize estrutura monobloco e não chassi sob carroceria, em que caçamba e cabine são separadas.
Isso significa que ela é tipo uma Fiat Toro (ou Ram Rampage), mas com porte de uma Chevrolet S10 e a própria Amarok. É uma construção bastante peculiar.
Outra curiosidade da picape é que ela utiliza suspensão independente do tipo duplo A com molas helicoidais, no lugar do conhecido eixo rígido com feixe de molas.
Por dentro, a picape conta com quadro de instrumentos flutuante acoplado ao multimídia. O console central é flutuante, como no BMW iX. Ela ainda oferece teto solar, que é algo pouco usual em picapes médias.
Não foi possível conferir todos os conteúdos da picape, mas sabemos que ela terá climatização digital, assistentes de condução, ajuste elétrico dos bancos e outros conteúdos já padronizados. Tentamos falar com os expositores e os poucos que falavam inglês não tinham informações técnicas sobre motorização e se de fato ela será a base da futura Amarok.
Mas o que já sabemos é que a Maxus que dará vida nova à Amarok foi desenvolvida para receber conjunto mecânico puramente térmico (combustão), híbrido e até 100% elétrico.
Confirmada no início deste mês, a picape estreará em 2027 e faz parte dos planos de investimentos da VW para América Latina.
“Estamos vivendo um processo de mudança fundamental para toda a marca VW. Este investimento ressalta o compromisso da Volkswagen com o futuro da mobilidade na América Latina. Este projeto representa uma fusão perfeita entre a excelência da engenharia alemã e a tecnologia da próxima geração, garantindo que nossos clientes recebam o melhor produto da categoria. A Argentina e toda a região sul-americana desempenham um papel fundamental neste esforço. Com o investimento destacamos a importância de nossa planta de produção na Argentina”, comentou à época o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer.
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