Salão de Xangai trouxe carros voadores, minivans, SUVs, modelos elétricos e também picapes que querem invadir o Brasil
O mercado de picapes tem vivido um período de crescimento no mercado brasileiro. Desde a renovação da Strada em 2020 as caminhonetes se tornaram tendência. Modelos intermediários como Maverick e Rampage, assim como a metamorfose da Montana deixaram claro que a picape é o novo carro de passeio.
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Mas e as médias? As médias seguem seu caminho natural com atualizações pontuais de veteranas como Hilux, S10, Ranger, L200, Frontier e viu a chegada de novatas como Titano e Shark.
Mas o Salão de Xangai revelou que as picapes chinesas estão prestes a criar um protagonismo no varejo de caminhonetes. Várias marcas levaram picapes que impactaram diretamente no mercado brasileiro. Confira quais são elas.
A Changan Hunter pode soar como desconhecida no Brasil, mas ela é a base da Fiat Titano e da Peugeot Landtrek. No Salão de Xangai, a picape surgiu reestilizada e com um generoso banho de loja em seu interior.
E é a parte de dentro que interessa ao mercado brasileiro. O interior refinado deverá ser aplicado na Ram 1200, derivação do carneiro que será vendido no Brasil e em mercados latinos. Seu lançamento deverá ocorrer em até 2027 e será produzido na planta da Stellantis em Córdoba (Argentina).
A Chery também decidiu entrar no segmento de picapes médias. Ela apostará suas fichas na Himla. Trata-se de uma picape tradicional, com carroceria sobre chassi e caçamba destacada.
O modelo será oferecido com motor 2.4 turbodiesel, mas também contará com versões híbrida plug-in e uma derivação 100% elétrica. Ainda não se sabe se o modelo virá importado da China ou será montada na planta da Caoa, em Anápolis (GO).
O leitor do AutoPapo já sabe que a GWM Poer está prestes a estrear no Brasil e com fabricação local. A picape média será oferecida com motor 2.4 turbodiesel. Na China, a unidade entrega 184 cv e 50 kgfm de torque, combinado com transmissão automática de nove marchas e tração 4×4.
Ela também terá uma versão híbrida, que combina motor a gasolina com unidades elétricas. Os dados técnicos não foram divulgados, mas é garantido que haverá diferenciação visual entre a opção eletrificada e a Poer “raiz”.
A nova geração da Nissan Frontier poderá se derivar da picape híbrida apresentada para o mercado chinês. Moderna, a caminhonete foi desenvolvida para atender ao gosto do consumidor mandarim.
A picape pode ser uma alternativa para o mercado brasieliro, uma vez que a filial argentina anunciou o fim da produção da picape em novembro, na planta de Santa Isabel. A nova geração da picape será feita no México e pode trazer elementos da versão chinesa, ou se adequar ao modelo oferecido para o mercado norte-americano.
A nova geração da Amarok para o mercado latino foi confirmada pela Volkswagen, ratificando o que o AutoPapo tinha adiantado em novembro de 2023. Ela será derivada de uma picape chinesa, a Maxus, do grupo SAIC.
A nova Maxus foi apresentada em Xangai, com estilo bastante agressivo e carroceria inteiriça, sem cisão entre cabine e caçamba. O que é sabido é que a Maxus conta com chassi desenhado para suportar diferentes sistemas de propulsão.
Ou seja, pode ser totalmente térmica (turbodiesel), híbrida, híbrida plug-in e até mesmo 100% elétrica. A estreia da Amarok está prevista para 2026 e o desenvolvimento está a cargo do time brasileiro de engenharia. A produção será em General Pacheco, na região metropolitana de Buenos Aires.
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