Porsche Cayenne S E-Hybrid 2025 ganha mudanças pontuais
O modelo alemão é hoje o SUV grande de luxo mais vendido do Brasil, as mudanças visuais vieram com sistema híbrido mais eficiente
O modelo alemão é hoje o SUV grande de luxo mais vendido do Brasil, as mudanças visuais vieram com sistema híbrido mais eficiente
A Porsche reestilizou o Cayenne e trouxe junto dessa renovação visual um sistema híbrido mais eficiente. Agora a linha E-Hybrid do SUV grande pode ir mais longe sem ligar o motor a combustão.
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Os preços partes de R$ 770.000 para o Cayenne E-Hybrid de entrada, mas pode passar de R$ 1 milhão na versão Turbo equipada com motor V8. O AutoPapo teve a oportunidade de avaliar a versão S, a intermediária com a versão mais forte do V6 3.0 biturbo.
A reestilização do Cayenne chegou na linha 2024, os modelos 2025 vieram apenas com alterações nos preços. Para quem perdeu o bonde, vamos passar rapidamente pelas novidades.
No visual é possível diferenciar o face-lift da terceira geração pelos faróis mais achatados e com linhas mais retas. Esse visual foi inspirado pelo Taycan e alguns carros conceitos da Porsche.
As maiores novidades foram no interior. O painel redesenhado do Cayenne agora pode vir com uma tela para o passageiro dianteiro. Ela repete informações do computador de bordo e pode comandar funções de música e navegação. Ela não pode reproduzir imagens em movimentos devido a legislação brasileira.
O console central foi redesenhado e usa um painel com teclas táteis, abandonado os botões tradicionais. A alavanca do câmbio saiu de lá e foi para o painel, com o seletor próximo ao volante.
A mudança mais significativa no novo Porsche Cayenne foi acabar de vez com o conta-giros analógico. Agora todo o painel de instrumentos é digital e permite maior configurabilidade.
Toda a linha E-Hybrid do Cayenne ganhou um motor elétrico mais forte, que produz 176 cv e 46,9 kgfm. Ele fica montado entre o motor a combustão e a caixa de marchas, usando-a para tracionar as rodas.
Em modo elétrico, o Cayenne E-Hybrid pode rodar em velocidades até 135 km/h, suficiente para o uso urbano. A autonomia fica entre 52 e 56 km no ciclo do Inmetro a depender da versão.
Os motores a combustão seguem sendo os conhecidos V6 3.0 e V8 4.0. Ambos são biturbo, possuem injeção direta e trabalham em conjunto com o câmbio automático de 8 marchas da ZF. Veja na tabela abaixo a potencia e torque de cada versão:
Versão | Potência motor a combustão | Torque motor a combustão | Potência motor elétrico | Torque motor elétrico | Potência combinada | Torque combinado |
---|---|---|---|---|---|---|
Cayenne | 304 cv | 42,8 kgfm | 176 cv | 46,9 kgfm | 470 cv | 66,2 kgfm |
Cayenne S | 353 cv | 50,9 kgfm | 176 cv | 46,9 kgfm | 519 cv | 76,4 kgfm |
Cayenne Turbo | 599 cv | 81,5 kgfm | 176 cv | 46,9 kgfm | 739 cv | 96,8 kgfm |
Em modo híbrido o carro alterna entre as formas de propulsão ou coloca ambas para trabalhar em conjunto da forma que for mais eficiente. Em velocidades de cruzeiro, por exemplo, não é raro ver o motor a gasolina desligar para ajudar na ecnomia.
Uma particularidade dos híbridos e elétricos da Porsche é não fazer regeneração automaticamente ao soltar o acelerador. A montadora acredita que o recurso da roda livre, que deixa o carro ir livremente, é mais eficiente.
A regeneração entra em ação quando o pedal do freio é acionado. E falando nisso, há um novo servo-freio que torna a modularização mais natural, sem ter aquele ponto aparente onde está alternando entre os freios de serviço e a regeneração.
Essas melhorias técnicas buscam manter o Cayenne como líder no segmento dos SUVs grandes de luxo. A BMW oferece o X5 com sistema plug-in similar, enquanto o Mercedes-Benz GLE se destaca por ter opção de motor turbodiesel.
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