SUV alemão chega com visual renovado em sete versões, mas linha eletrificada tem entregas apenas no ano que vem
A Porsche acaba de lançar a linha 2024 do Cayenne. O SUV alemão passou por atualização de meia vida e também comemora 20 anos de seu lançamento. E o jipão merece festa.
O Cayenne foi responsável por livrar a Porsche da falência. Apesar de ter provocado a ira dos porschistas mais ortodoxos, o SUV acumula mais de 1,2 milhão de unidades produzidas desde então.
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Para o Brasil serão oferecidas sete versões, que se dividem em duas carrocerias (SUV e cupê) e quatro opções de motores, sendo que dois são eletrificados. Todas as versões já podem ser encomendadas, mas as híbridas terão entregas somente no início de 2024.
Versão | Preço |
---|---|
Cayenne E-Hybrid V6 3.0 | R$ 690.000 |
Cayenne E-Hybrid Coupé V6 3.0 | R$ 720.000 |
Cayenne S V8 4.0 | R$ 810.000 |
Cayenne S Coupé V8 4.0 | R$ 840.000 |
Cayenne Turbo E-Hybrid V8 4.0 | R$ 1.135.000 |
Cayenne Turbo E-Hybrid Coupé V8 4.0 | 1.165.000 |
Cayenne Turbo GT Coupé V8 4.0 | R$ 1.385.000 |
Questionamos os executivos da marca o motivo da versão mais potente e moderna ser mais barata que a Turbo GT. A resposta foi simples: eficiência energética. O consumo inside na tributação do jipão. Por ser eletrificado, o Turbo E-Hybrid tem preço menor.
Outro motivo é porque o Turbo GT é quase um carro de corridas. Ele utiliza teto em fibra de carbono e freios de cerâmica que reduzem o peso do carro, mas engordam consideravelmente o cheque.
O Cayenne chega oferecido com dois blocos, que podem receber módulos elétricos. A transmissão é automática de oito marchas e a tração é integral para toda linha. A versão de entrada conta com popular V6 biturbo 3.0 do Grupo Volkswagen e chega apenas eletrificado. A potência é de 470 cv e o torque gira em torno dos 66 kgfm.
O segundo motor é outro conhecido do VW Group. Trata-se do V8 biturbo 4.0 que equipa modelos como Audi RS6 Avant. Esse bloco é oferecido em três configurações.
A versão S debita 474 cv e 61 kgfm de torque. O suficiente para fazer esse gigante acelerar de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos e atingir máxima de 273 km/h.
Quando combinado com um módulo elétrico, na versão Turbo E-Hybrid, a potência salta para espantosos 739 cv e 96 kgfm de torque. Tudo faz com que o Cayenne acelere de 0 a 100 km/h em impressionantes 3,7 segundos e máxima de 305 km/h.
E por fim, o Turbo GT. Essa versão é a mais purista do Cayenne e só é oferecida com carroceria cupê. Nesse caso, o V8 despeja 659 cv e 86 kgfm de torque. Mais leve, baixa para 3,2 segundos o 0 a 100 km/h. A máxima se manteve em 305 km/h.
O Porsche Cayenne é um carro farto em conteúdos. Ele oferece três telas no painel. O quadro de instrumentos passa a ser totalmente digital seguindo o estilo do Taycan. Ele simula os cinco relógios clássicos do 911. O multimídia está ao centro, mas o cliente pode optar por uma terceira tela direcionada para o passageiro.
Bancos refrigerados e com ajustes elétricos fazem parte do pacote, assim como climatização digital com ajuste de temperatura e intensidade individual de ventilação. Conexão com smartphones, carregamento sem fio, vidros e retrovisores elétricos e demais trivialidades fazem parte do pacote.
No canto esquerdo do painel está o botão de partida (como deve ser em todo Porsche), ao lado direito do volante uma pequena chave indica a transmissão. No console, apenas os controles de climatização.
O Cayenne oferece diferentes modos de condução. Além de alterar o regime do motor, resposta da direção, ele também permite reduzir a altura da suspensão e a carga dos amortecedores. No modo Sport Plus, ele ainda amplifica o som do escapamento e regime de trocas da transmissão.
Mas quando se habilita o modo off-road, o processo é inverso. A suspensão se eleva e se mantém mais alta em velocidades de até 25 km/h. A altura livre ampliada evita facilita a travessia de terrenos acidentados e não deixa para-choques e meio do assoalho raspar no chão.
O Cayenne também teve sua suspensão revisada. O conjunto é independente nas quatro rodas, mas o acerto foi otimizado para otimizar a performance, assim como a cambagem é um pouco mais negativa para ampliar o contato do pneu com o piso.
Os amortecedores ganharam conjuntos com válvulas duplas. Isso significa maior eficiência na compressão e também distensão do conjunto, o que reduz rolagem da carroceria e também também o “mergulho” mais suave.
A Porsche também antecipou que uma futura versão elétrica chegara em 2025. Ele conviverá com o motor a combustão até 2030, quando toda a gama da marca aposentará de vez os motores térmicos.
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Com todo respeito amigo,tirou a Porsche da falência….Não precisa disso pra lerem suas matérias. PORSCHE é o superesportivo mais vendido de tds os tempos e nunca perdeu o primeiro lugar…. Acabaram de abrir o capital e renderam nada mais de $86 bi de dólares…
Espetáculo. Competitivo no nicho premium.para 0,1% da população. Resta só inveja kkkk. Freud explica, luxo é fetiche.