Presidente da Audi é preso por Dieselgate
O presidente da Audi, Rupert Stadler, foi preso em sua casa devido a conexões com o escândalo das emissões Dieselgate
O presidente da Audi, Rupert Stadler, foi preso em sua casa devido a conexões com o escândalo das emissões Dieselgate
O presidente da Audi, Rupert Stadler, foi preso hoje (18), na Alemanha, por envolvimento com o escândalo das emissões, Dieselgate. A Audi é parte do Grupo Volkswagen, cuja marca Volkswagen foi a responsável pelas primeiras fraudes descobertas por autoridades.
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Na semana passada, o grupo foi condenado a pagar R$ 4,3 bilhões (€1 bilhão de euros) à Alemanha em multas relacionadas às fraudes de emissões. A empresa assumiu a culpa e vai pagar o montante, a maior quantia cobrada no continente europeu desde que as investigações do Dieselgate começaram.
Nos Estados Unidos, o Grupo Volkswagen já pagou o equivalente a US$ 24 bilhões (R$ 89 bilhões, em conversão direta), somando multas, processos e gastos com o reparo de veículo.
As montadoras envolvidas estavam instalando um software criminoso em seus veículos a diesel, que diminuía o nível de emissões apenas durante os testes para homologação.
Depois, quando os carros estavam no mundo real, expeliam poluentes em quantidades até 40 vezes maiores do que a permitida por lei.
O presidente da Audi não é o primeiro a ser preso pelo Dieselgate, e segue o caminho do chefe de desenvolvimento de motores da Porsche, Jörg Kerner, preso em abril. Também se descobriu, este mês, que a Mercedes-Benz fazia o mesmo com seus veículos.
Segundo reportou a Reuters, a Volkswagen está em convulsão buscando preencher a vaga de Rupert Stadler, e já separou US$ 30 bilhões para cobrir os gastos com o escândalo.
Stadler foi preso em sua residência, na manhã desta segunda-feira (18), pois as autoridades temiam que ele eliminasse evidências. A agência de notícias também sugere que o telefone do executivo teria sido grampeado pelos investigadores.
Em 18 de setembro de 2015, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) emitiu uma notificação de violação para o Grupo Volkswagen. O órgão havia descoberto, através de análises feitas pela Universidade de West Virginia, que a montadora vinha forjando os resultados de testes de emissão de veículos, para mascarar os verdadeiros números. O caso passou a ser conhecido como dieselgate, um termo cunhado pela imprensa norte-americana.
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