Confira quais foram os 10 recalls de carros mais estranhos do mundo
Os chamados mais inusitados e bizarros que já se teve notícia no mundo automotivo; conheça os recalls de carros mais estranhos já anunciados
Os chamados mais inusitados e bizarros que já se teve notícia no mundo automotivo; conheça os recalls de carros mais estranhos já anunciados
Medida obrigatória para corrigir defeitos de fabricação, os recalls de carros se multiplicaram conforme as linhas de montagem ficaram mais complexas. O número de equipamentos, a tecnologia embarcada e a diversidade de fornecedores aumentaram nos veículos, o que faz com que erros fiquem mais comuns. Só que alguns são bastante estranhos dentro do setor automotivo.
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Além das convocações para defeitos crônicos, existem outras bastante inusitadas. Chamados para falta de pastilhas de freio, emblema mal posicionado e até por defeitos provocados por aranhas (!!!) fazem parte da história do mercado de automóveis. Veja agora os recalls de carros mais estranhos do mundo.
Em 1995, a Toyota fez um recall de carro estranho porque o defeito era causado por possíveis líquidos derramados no interior do Corolla. A montadora constatou que o nível de impermeabilidade do porta-copos do sedã médio era ineficiente e que água e outros produtos que fossem derramados ali poderiam afetar os sensores dos airbags. Ao todo, foram quase 630 mil unidades.
Um dos recalls mais estranhos e recentes de carros que se tem notícia é da Honda Odyssey, em 2014. Isso porque o chamado não envolvia uma peça mecânica ou qualquer item que pudesse comprometer a segurança a bordo. A convocação foi para corrigir a posição do nome da minivan na traseira.
Tudo porque o emblema estava no lado direito da tampa do porta-malas, em vez do original, à esquerda. Na época, a marca japonesa alegou que a posição equivocada do nome do carro poderia indicar que o veículo tinha passado por um acidente, o que desvalorizaria o automóvel na hora de o dono vendê-lo.
Em 2011, o novo Sonic era uma das apostas da General Motors nos mercados da América do Norte, mas 4 mil unidades do carro foram produzidas sem um item básico: as pastilhas do freio. As peças ficaram esquecidas em um contêiner e a ausência do componente não foi detectada devido a um erro na montagem prévia do sistema de frenagem na fábrica onde o compacto era feito, no estado do Michigan (EUA).
Freio de menos nos EUA, freio de mais no Reino Unido. No fim dos anos 2000, carros franceses convertidos para a direção britânica tiveram um erro de montagem. Ao colocar a direção no lado direito, os projetistas usaram uma barra para instalar o pedal na (nova) área do motorista e deixaram o mecanismo no lado do passageiro desprotegido.
Desta forma, se o carona pisasse forte no assoalho em sua parte do veículo, poderia acionar o freio. O estranho recall envolveu carros da Peugeot, Citroën e Renault.
Outro recall de carro recente, estranho e imbecil. No começo de 2010, a BMW teve de reprogramar o GPS nativo do Série 5 e colocar uma voz masculina de comando no navegador. Tudo porque os donos machões do sedã estavam indignados por receber ordens de uma mulher…
Imagine você estar dirigindo no intenso inverno canadense, ligar o aquecimento dos bancos e de repente notar que suas calças estão pegando fogo. Foi o que justificou um recall da Volkswagen para Golf e Jetta no país norte-americano.
Ao detectar o risco, a marca alemã chamou 94 mil unidades dos dois modelos porque havia a possibilidade de um curto-circuito no sistema de aquecimento dos bancos.
Estabanados – que nem este que vos escreve – conseguiam ligar os carros da Subaru remotamente e… involuntariamente. A marca japonesa convocou 47 mil unidades de modelos como XV, Legacy, Outback e Impreza produzidos entre 2010 e 2013 pois os motores podiam dar a partida sozinhos caso a chave caísse no chão.
Em 2007 a Effa começou a se aventurar no mercado brasileiro com o M100, fabricado pela Changhe e chamado de Ideal em outros mercados. Não bastasse a qualidade questionável do subcompacto chinês, a empresa importou unidades do carro com cintos de segurança traseiros diagonais, quando a legislação brasileira já exigia os de três pontos nas laterais do banco de trás.
O negócio era tão bagunçado que nem a Effa sabia quantas e quais unidades das 900 já vendidas tinham vindo com o cinto errado. O estranho recall do carro, então, mandava o próprio proprietário do M100 verificar se os cintos eram os corretos ou não para, aí sim, atender ao chamado.
Em 2011, a Mazda teve de fazer um recall estranho dos seus carros médio-grandes por causa de… aranhas. Foram 65 mil unidades do Mazda 6 vendidos nos EUA, Canadá e México entre 2010 e 2012 e convocadas para a instalação de filtros para evitar a formação de ninhos e a entrada de aracnídeos no sistema de combustível.
Tudo porque as aranhas do tipo saco amarelo eram atraídas pelos hidrocarbonetos expelidos na linha de combustível. Os ninhos formados pelo bicho podiam causar fissuras na peça e até provocar incêndios. Além do filtro, a Mazda também instalou um software que detectava qualquer “invasão” e emitia um alerta no painel.
As aranhas também causaram problemas para outra japonesa, a Toyota. Em 2013, várias unidades do Camry e do Avalon foram para a oficina com bloqueios estranhos na tubulação do condensador do ar-condicionado. O bloqueio era causado por teias e podia provocar vazamento justamente no módulo de controle do airbag, causar curto-circuito e disparar a bolsa.
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