Retrospectiva 2024: lançamentos de abril foram apenas reformas
Após um primeiro trimestre com lançamentos fortes, abril foi marcado por novas versões de carros bons de mercado e por reestilizações
Após um primeiro trimestre com lançamentos fortes, abril foi marcado por novas versões de carros bons de mercado e por reestilizações
O primeiro trimestre de 2024 fechou com muitos lançamentos importantes, um começo bastante positivo para o ano. O mês de abril foi mais morno, trazendo muitas reestilizações e apenas uma troca de geração.
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O ano de 2024 foi marcado pelos lançamentos de caminhonetes. A Chevrolet fez uma renovação profunda na S10, mas sem trocar de geração — similar ao que fez no Spin.
A média ganhou dianteira inspirada na Colorado e um painel todo redesenhado, que conta com uma nova central multimídia e o painel digital. A média também recebeu alerta de tráfego cruzado traseiro, frenagem autônoma de emergência e faróis em LED.
As melhores mudanças foram na mecânica, que colocaram a S10 como a picape média de quatro cilindros mais forte do Brasil. O motor 2.8 turbodiesel ganhou 7 cv e 2 kgfm, passando a entregar 207 cv e 52 kgfm. O câmbio automático de seis marchas deu lugar a uma caixa de oito velocidades.
Ela também ficou mais confortável: a Chevrolet fez um acerto de suspensão novo que deixou a S10 tão confortável quanto a Ranger. A nova coluna de direção passou a permitir regulagem de profundidade do volante e diminuiu o diâmetro de giro. Foi uma boa atualização, mas não foi o suficiente para conter o crescimento da Ford.
O SUV da S10 não foi esquecido. O Chevrolet Trailblazer ganhou o mesmo visual dianteiro, painel, equipamentos e melhorias mecânicas da irmã picape. Na traseira a mudança foi apenas a adoção de máscara negra nas lanternas.
A Chevrolet vende o Trailblazer apenas na versão High Country de 7 lugares para o público geral. Para licitações e vendas diretas existe a LT com 5 lugares.
A Jeep liderava o segmento de SUVs médios, mas não se acomodou vendo a concorrência se movimentar. Os seus lançamentos em 2024 foram para o topo da gama do Compass e do Commander.
Os dois SUVs ganharam a opção do motor 2.0 turbo Hurricane a gasolina, que já equipava a Ram Rampage e modelos importados da Jeep. Ele produz 272 cv e 40,8 kgfm.
O desempenho é o ponto alto dos SUVs com esse motor: o Compass acelera de zero a 100 km/k em 6,3, enquanto o Commander precisa de 7 segundos.
Também vieram melhorias para o resto da gama, como o pacote ADAS mais avançado com cruise control adaptativo que contorna as curvas sozinho. No caso do Commander, a linha 2025 trouxe a versão Longitude de 5 lugares.
O Tan foi o primeiro carro da BYD a ser lançado no Brasil e chegou em 2022. A linha 2025 estreou em abril com um face-lift e algumas melhorias técnicas.
O BYD Tan era o único elétrico da marca a ter uma grade falsa, na linha 2025 vieram linha mais limpas na dianteira que lembram o Yuan Plus. No interior veio um volante redesenhado e com a logo global da marca, antes usava um emblema feito para o mercado chinês, e a central multimídia ganhou Android Auto e Apple Carplay.
Os motores elétricos ganharam mais torque, subindo para 71,3 kgfm. A potência de 517 cv não mudou. Como a bateria cresceu, o que implica num aumento de peso, o desempenho piorou. Em contrapartida, a autonomia subiu para 430 km no ciclo PBEV.
O Toyota Corolla Cross recebeu uma reestilização leve, com destaque para a dianteira, mas que trouxe melhorias que eram pedidas desde o lançamento. O freio de estacionamento por pedal deu lugar a um eletrônico com auto hold, o painel agora é 100% digital e o forro do teto é em tecido.
Na lista de equipamentos vieram itens como o carregador por indução, nova central multimídia com espelhamento sem feio, abertura elétrica do porta-malas e iluminação ambiente. Nada mudou na mecânica, apenas mudaram o nome da versão híbrida de “Hybrid” para “HEV”
A importação oficial do Ford Mustang foi um sucesso, portanto não era surpresa que a sétima geração fosse lançada por aqui assim que possível. O esportivo veio na versão GT Performance, completa, com motor V8 5.0 Coyote e câmbio automático de 10 marchas.
Nessa nova geração a Ford focou em melhorar o chassi, para melhorar o desempenho em pista. A versão GT ganhou mas melhorias que foram feitas para o Mach 1 da geração passada.
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