Oferecida por R$ 2 milhões, perua Audi RS 6 Avant GT chega ao Brasil com seu V8 biturbo de 630 cv de pura fúria
Apenas 10 unidades da station wagon (perua, como muitos chamam ou camioneta, nome correto em português) destinaram-se ao Brasil e a Audi iniciou agora a entrega do lote ao preço unitário “sugestivo” de R$ 1.999.990. Nove unidades foram vendidas em menos de dois meses, de um total de 660 fabricadas para os mercados mundiais. Dos compradores, quatro moram no Estado de São Paulo (três na capital) e os outros cinco no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
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As stations perderam quase toda sua atratividade para os SUVs ao redor do mundo por um modismo difícil de entender. Ainda existem “inconformados” na Alemanha, principalmente, e na Itália. No total serão 660 unidades produzidas e sua montagem final feita por sete especialistas que agregam partes exclusivos: capô, para-lamas dianteiros e traseiros, painéis laterais e aerofólio traseiro duplo.
Além da pintura especial com rodas de 22 pol. brancas, o melhor está sob o capô: um V-8, 4-L, biturbo, 630 cv e arrasadores 86,7 kgf·m. Tração é integral quattro e o câmbio automático epicíclico de oito marchas tem seleção manual sequencial. O conjunto motriz provê aceleração de 0 a 100 km/h em 3,3 s. De 0 a 200 km/h — apreciado na Alemanha —, leva apenas 11,5 s (mesmo tempo que um Polo TSI automático, automóvel mais vendido no Brasil, consegue atingir de zero até a metade dos 200 km/h). Velocidade máxima padrão de 305 km/h.
Importado do México sem o imposto respectivo de 35%, o SUV médio da Ford ganhou nova grade, protetor de aço no para-choque dianteiro, alargadores de para-lamas e frisos laterais; atrás, novo para-choque e defletor no teto. O interior também recebeu melhorias: novo quadro de instrumentos digital de 12,3 pol., central multimídia com tela ampliada para 13,2 pol. e conectividade sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, bancos de couro com ajustes elétricos e memória para o motorista, volante com aquecimento e alça de apoio no console.
O Bronco Sport evoluiu na capacidade fora-de-estrada. Agregou ao controlador automático de cruzeiro a condução com um só pedal em fora de estrada, dois novos modos de atuação (Off-Road e Rally), medidores de ângulos de inclinação em tempo real e câmera 360º. Motor 2-litros turbo, gasolina manteve 253 cv e 38,7 kgf·m (houve melhorias nas curvas de potência e torque). Câmbio é automático epicíclico de oito marchas e tração 4×4.
Em primeiras impressões ao volante da versão única de topo Badlands, entre São Paulo e Cabreúva (SP), destacaram-se as respostas mais imediatas ao acelerador que favoreceram ultrapassagens e boas retomadas, além da direção eletroassistida bem calibrada nos trechos rodoviários e urbanos.
Longe do asfalto, reforçou sua vocação aventureira: encarou lama, areia e terrenos acidentados sem titubear. Altura livre do solo (220 mm), ângulos de entrada (30°), saída (26,7°) e de transposição em rampa (20°), além da capacidade de imersão de até 600 mm, aliados aos pneus todo-terreno 225/65 R17 Pirelli Scorpion demonstraram sua disposição para desafios mais radicais.
Preço sem alterações (pelo dólar um pouco mais baixo): R$ 260.000.
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