Salão do Automóvel de São Paulo será adiado para o primeiro semestre de 2021

Adiamento para o ano que vem foi confirmado pelo presidente da Anfavea em coletiva de imprensa; formato e local podem mudar

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O Salão do Automóvel de São Paulo registrava uma média de público de mais de 700 mil visitantes, consagrando-se como o terceiro maior Salão do mundo (Foto: Shutterstock)
Por AutoPapo
Publicado em 05/03/2020 às 13h37
Atualizado em 17/09/2024 às 13h49

Em razão do número de desistências, a Reed Alcântara Machado deve optar por adiar o Salão do Automóvel de São Paulo. Informações do mercado apontam que o evento acontecerá no primeiro semestre de 2021.

A decisão pelo adiamento foi tomada em uma reunião com as 26 marcas convidadas a expor seus lançamentos e a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação, a resolução foi um consenso.

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O Salão do Automóvel de São Paulo registrava uma média de público de mais de 700 mil visitantes, consagrando-se como o terceiro maior Salão do mundo. A edição 2020 estava marcada para acontecer entre os dias 12 e 23 de novembro.

Ainda em coletiva de imprensa, Moraes afirmou que o formato do evento pode ser revisto, assim como o local em que será realizado.

“O Salão do Automóvel de São Paulo é um evento que precisa evoluir e refletir o momento de disrupção tecnológica que nossa indústria está vivendo. Em conjunto com a Reed, tomamos a decisão de adiar a edição do Salão de 2020 para reduzir custos e termos tempo de avaliar novos formatos. A revisão do Salão não é um movimento local, está acontecendo em todos os países do mundo e pelos mesmos motivos”, completou.

Por que o Salão do Automóvel deve ser adiado?

Quinze fabricantes anunciaram recentemente que deixariam de participar da 31ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo. São elas:

  • Chevrolet
  • Hyundai
  • Kia
  • JAC
  • Peugeot
  • Citroën
  • Toyota
  • Lexus
  • BMW
  • Mini
  • Volvo
  • Mitsubishi
  • Suzuki
  • Jaguar
  • Land Rover

De acordo com Boris Feldman – na coluna “Salão vai dançar?” – todas as montadoras alegam altos investimentos, que variam de R$ 5 milhões a mais de R$ 20 milhões, sem retorno efetivo de vendas.

As marcas reclamam ainda da impossibilidade de realizarem vendas no Salão do Automóvel, pois a legislação brasileira proíbe a comercialização direta ao consumidor.

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As fabricantes de carros premium argumentam que apenas uma insignificante parcela dos visitantes tem condições de adquirir seus modelos. Pode até valer a pena, dizem elas, investir no imaginário de cada um. Mas, a que custo?

Foto | Shutterstock

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1 Comentário
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Ricardo jose de Souza 5 de março de 2020

boa tarde! tenho i30 2013, KM 61 mil rodado posso trocar o óleo do câmbio

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