10 sedãs médios mais baratos que um Fiat Mobi
Segmento que perdeu espaço para os SUVs sobrevive no mercado de usados com boas opções de carros confortáveis e equipados por até R$ 70 mil
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O lançamento do novo Nissan Sentra jogou uma luz de esperança na categoria de sedãs médios. Condenado prematuramente à morte com a ascensão desenfreada dos SUVs, o segmento sobrevive com alguns modelos 0 km, mas tem força mesmo é entre os seminovos e usados. E é no varejo de segunda mão que figuram boas opções de sedãs médios baratos.
No mercado de segunda mão dá para encontrar bons sedãs médios até R$ 70 mil, mais baratos que um Fiat Mobi. E nem falta opção de marca e versão. Lembre-se que até 2018, a categoria reunia mais de 15 modelos – contra os seis atuais.
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O Cruze de primeira geração não tem motor turbo, mas o 1.8 Ecotec até que faz uma graça na estrada. Tem desempenho interessante e boa força abaixo das 4.000 rpm, mas o rodar é um pouco áspero e não espere muito em eficiência de combustível. O espaço a bordo é bom, assim como a lista de equipamentos da versão LTZ, que era a topo de linha. Tem boa liquidez entre os usados.
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, câmera e sensor de ré, retrovisor eletrocrômico, luzes de condução diurna, regulagem de altura dos faróis, ar-condicionado automático, trio elétrico, chave presencial com acionamento remoto do motor, retrovisores rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com GPS, CD player e USB
Essa quinta geração do sedã médio sul-coreano foi vendida aqui com o desenho que inspirou a primeira linha HB20. Além do design, o modelo tem acabamento correto, mas é bom ficar de olho nos custos de peças de reposição. Com bom espaço interno a bordo, o Elantra tem no desempenho outro ponto alto do Elantra, graças ao bem calibrado motor da família Nu.
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, sensor de ré, Isofix, regulagem de altura dos faróis, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores externos com aquecimento e rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, piloto automático, rodas de liga leve aro 16” e central multimídia com GPS, espelhamento de celular, DVD player, CD player, TV digital e USB
Projeto coreano da Samsung Motors, o Fluence é um dos bons sedãs médios pelo preço de um Mobi. Produzido na Argentina, ele chegou para ser o sucessor do Mégane, mas com uma proposta de custo/benefício mais atraente e um generoso porta-malas. Por isso, a variante Privilége é bem fornida. Já o motor 2.0 16V entrega conforto para a cidade (em conjunto com a caixa CVT).
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, faróis de xenônio, câmera e sensor de ré, sensor de estacionamento dianteiro, luzes de condução diurna, Isofix, regulagem de altura dos faróis, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, chave presencial, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, teto-solar, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com GPS e USB
Não tem como falar de bons sedãs médios por até R$ 70 mil e não sugerir o Civic. Sinônimo de conforto e confiabilidade mecânica, a nona geração do modelo da Honda tem desenho comportado – ao contrário das fases 8 e 10 – e na linha 2014 o carro passou a vir sem o famigerado tanquinho de gasolina para partidas a frio. O desempenho é cadenciado pela caixa de cinco velocidades e o nível de equipamentos é fraco.
Principais equipamentos: dois airbags (obrigatórios), câmera de ré, Isofix, ar-condicionado automático, trio elétrico, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com CD player e USB
Aqui temos uma opção de sedã médio não só até R$ 70 mil, mas com desempenho convincente e uma boa dose de esportividade. Tudo garantido pelo motor TSI que, em 2013, passou de 200 cv para 211 cv de potência. Aliado a isso está o câmbio DSG de dupla embreagem com respostas ágeis e que ajudam em um 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, de acordo com dados da VW na época.
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor eletrocrômico, Isofix, regulagem de altura dos faróis, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores externos com aquecimento e rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, bancos dianteiros com aquecimento, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com CD player e USB
A despeito do sobrenome Fastback sem muito sentido, o Focus é uma boa dica entre os sedãs médios até R$ 70 mil. A começar pelo motor Duratec, que ganhou injeção direta e garante bom desempenho. Só não espere espaço interno e no porta-malas. Em compensação, a versão Titanium Plus era a mais completa da gama do modelo, com direito a itens de auxílio à condução, como frenagem de emergência e Park Assist.
Principais equipamentos: frenagem autônoma de emergência, seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, sistema de estacionamento automático, retrovisor eletrocrômico, Isofix, faróis de xenônio com regulagem de altura, luzes de condução diurna, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores externos com aquecimento e rebatíveis eletricamente, banco do motorista com ajustes elétricos, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, chave presencial, teto-solar, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com GPS, CD player, USB e sistema de som premium da Sony
O 408 não empolgou em vendas quando vivo, mas é uma boa pedida de sedã médio espaçoso, equipado e turbinado pelo preço do Mobi. A partir de 2015, o motor THP passou a ser flex e a linha 2016 já traz a reestilização de meia-vida. A despeito do consumo um pouco elevado e da desvalorização, ainda oferece acabamento caprichado e um belo porta-malas.
Principais equipamentos: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor eletrocrômico, Isofix, faróis com regulagem de altura, luzes de condução diurna, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, abertura remota da tampa do porta-malas, piloto automático, rodas de liga leve aro 17” e central multimídia com espelhamento de celular, GPS, CD player e USB
Aqui, uma pedida de sedã mais novo e confortável, mas pacato. Em sua terceira geração, o Cerato usou o mesmo motor Gamma que equipava o Hyundai HB20. Tem bom espaço interno, consumo moderado e rodar confortável. Os modelos 16/17 já são os com a remodelação e passaram a ser importados do México. A lista de equipamentos é “mais do mesmo” e, assim como o Civic e Corolla desta lista, peca por não ter nem ESC.
Principais equipamentos: dois airbags (obrigatórios), sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, retrovisor eletrocrômico, luzes de condução diurna, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, sensor de luminosidade, retrovisores rebatíveis eletricamente, piloto automático, rodas de liga leve aro 16” e central multimídia com CD player e USB
O antigo Sentra tem bastante virtudes para figurar entre os sedãs médios por R$ 70 mil. O nível de conforto a bordo é elevado – com exceção do isolamento acústico – e o porta-malas acomoda mais de 500 litros. Além disso, para quem privilegia um rodar mais suave, o Sentra é aquele modelo pacato que o típico cliente da dupla Corolla/Civic procura, com a opção SL ainda entregando alguns itens de assistência ao motorista.
Principais equipamentos: alerta colisão frontal, alerta de tráfego cruzado, sensor de ponto cego, seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à subida em rampas, câmera e sensor de ré, retrovisor eletrocrômico, Isofix, faróis de LED, ar-condicionado automático dual zone, trio elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, banco do motorista com regulagens elétricas, sensor de luminosidade, bancos de couro, chave presencial, piloto automático, teto-solar, rodas de liga leve aro 17”, som premium Bose com subwoofer e central multimídia com GPS, CD player e USB
Imagine se o queridinho do segmento de sedãs médios ia ficar de fora das dicas de carros até R$ 70 mil? Porém, com a nossa régua de preço, só dá para indicar o último ano do Corolla de 10a geração. A seu favor, construção mecânica, conforto no rodar e a manutenção com fama de simples. Sem falar que é fácil vender e comprar o modelo no mercado de usados. Só não se empolgue com os equipamentos (sequer tem ESC) ou com o desempenho, porque a caixa automática de quatro velocidades atrapalha uma performance mais linear do modelo.
Principais equipamentos: quatro airbags, câmera de ré, retrovisor eletrocrômico, ar-condicionado automático, trio elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, sensor de luminosidade, bancos de couro, piloto automático, rodas de liga leve aro 16” e central multimídia com GPS, CD player e USB
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O torque do 408 THP é de 24,5 kgfm. Versão aspirada que é 20
No tempo dele, o Corolla era bem elogiado pelo desempenho do motor 2.0 apesar da transmissão automática ter apenas 4 velocidades. Isso porquê o Corolla tem boa relação peso/potencia.
Tenho um 408 Griffe THP 2014, no início da pandemia comprei ele já todo revisado e com os problemas crônicos sanados,
Nada mesmo a reclamar, um carro muito confortável, bom de pegar estrada, acionar o cruise control e curtir a viagem.
Os únicos gastos que tive foi com consumíveis (pneus, fluídos, gás do ar condicionado) e uma manutenção básica do ar condicionado ano passado.