Como regular os retrovisores corretamente e sem ponto cego
Muita gente não ajusta os espelhos do modo adequado, o que pode reduzir o campo de visão em até 40%, comprometendo a segurança
Muita gente não ajusta os espelhos do modo adequado, o que pode reduzir o campo de visão em até 40%, comprometendo a segurança
Regular os retrovisores do carro é algo bem simples, mas de extrema importância. Afinal, são eles que permitem que o motorista visualize veículos ou pedestres localizados em seus flancos ou na sua retaguarda, nos chamados pontos cegos. Vamos ensinar a ajustar o retrovisor corretamente.
A regra básica para ajustar os espelhos é fazê-los cobrir a maior campo visual possível. “O retrovisor interno deve abranger a maior área possível do vidro traseiro. Já os externos devem pegar o mínimo possível a lateral do carro”, explica o coordenador técnico do Cesvi Brasil/Mapfre, Alessandro Rubio.
Ou seja, os motoristas que regulam os retrovisores de modo a mostrar grande parte das laterais do veículo estão aumentando os pontos cegos e, consequentemente, reduzindo a visibilidade e a segurança.
Vale lembrar que o retrovisor do lado esquerdo, mais perto do motorista, costuma ter a lente plana, enquanto o do lado direito, próximo ao carona, é geralmente convexo ou biconvexo.
“Essas diferenças são para melhorar o campo de visão do motorista. Espelhos convexos geralmente são utilizados para que o campo de visão seja ligeiramente ampliado”, explica Rubio. Por isso, os objetos mostrados pelo equipamento do lado direito costumam estar mais próximos que os vistos pelo lado esquerdo.
Antes de mais nada, é preciso destacar que não dar a devida atenção a esse equipamento pode trazer sérios riscos à segurança: “Regulando os retrovisores laterais de forma inadequada, ou seja, com grande parte do veículo sendo visível no espelho, você pode aumentar a área de ponto cego em até 40%, o que pode ser crucial para evitar um acidente”, explica Alessandro Rubio, coordenador técnico do Cesvi Brasil/Mapfre.
“Os espelhos retrovisores auxiliam o motorista a enxergar áreas que não podemos ver diretamente com os olhos, e, com uma regulagem adequada, eles reduzem significativamente os pontos cegos ao redor do veículo. Essa regulagem adequada pode tornar visível, por exemplo, uma motocicleta, que não seria notada pelos retrovisores quando esses estão mal-regulados”, prossegue Rubio.
Alguns modelos de automóveis, geralmente mais luxuosos, costumam dispor de recursos adicionais aos retrovisores. “Espelhos externos antiembaçante são dotados de aquecimento, que retiram as gotículas de água do vidro e melhoram a visibilidade (essa função é parecida com o antiembaçante do vidro traseiro).
Já os espelhos internos eletrocrômicos são dotados de tecnologia que identifica a intensidade de luz dos faróis do veículo traseiro e ‘escurecem’ a lente automaticamente, diminuindo o reflexo da luz nos olhos do motorista”, pontua o especialista do Cesvi Brasil/Mapfre.
Há ainda o alerta de ponto cego, que por meio de sensores e câmeras, identifica a presença de objetos nas laterais do veículo, que podem estar fora do alcance da visão do motorista, em um ponto cego.
Então, o sistema ativa uma luz, que se acende na lente do próprio retrovisor. Em todos esses casos, o condutor deve manter os recursos ativados para melhorar sua visibilidade.
Fotos Alexandre Carneiro | AutoPapo
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O espelho externo do lado direito, passageiro, tem sua visão prejudicada quando o veículo tem vidros filmados muito escuro, G5 o causa muitos acidentes, principalmente em dias de chuva.
Isso já ensinam na primeira aula prática da auto-escola, quem não sabe comproua carta….
Ou não a tem ainda
Cabe o vídeo prá mostrando
Eu comprei. Todo mundo compra a carta, já que as provas não ficam em.peeguntar o mais essencial.