Sistema ADAS: Sabia que o alerta de saída de faixa e assistente de permanência não são a mesma coisa?
Dois recursos de segurança basicamente têm a mesma finalidade, mas que atuam de maneiras diferentes e podem gerar confusão
Dois recursos de segurança basicamente têm a mesma finalidade, mas que atuam de maneiras diferentes e podem gerar confusão
Assistentes de condução, também conhecidos como ADAS, estão cada vez mais presentes nos automóveis. Desde o corriqueiro sensor de manobra aos pacotes de condução autônoma, cada vez mais a eletrônica ajuda o motorista. Mas há equipamentos com funções parecidas, mas que podem gerar confusão e no lugar de ajudar acabam atrapalhando.
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É o caso dos assistentes que indicam se o motorista está invadindo a faixa vizinha. Há dois tipos de equipamentos comuns para essa finalidade. Basicamente eles avisam que o motorista está “comendo faixa”, o que pode provocar uma colisão com o automóvel que trafega ao lado ou no sentido contrário.
Cada fabricante dá seu próprio nome para esses instrumentos. Monitor de permanência em faixa, alerta de saída de faixa, alerta de evasão de pista, assistente de permanência em faixa. E tem até mesmo o chamado assistente de permanência e centralização.
No entanto, cada um atua de uma forma específica. E é nessa hora que o motorista pode se confundir com o funcionamento do sistema e não conseguir evitar o pior. Mas vamos te ajudar a entender o que cada um faz.
Este sistema conta com sensores capazes de visualizar as marcações da pista e emite sinais quando o motorista trafega sobre a faixa ao lado ou inicie a saída da pista sem sinalizar. Geralmente há ícones amarelos no painel, assim como sinais sonoros.
A Nissan adicionou no Sentra um mecanismo de vibração no volante. Já a General Motors utiliza um alerta luminoso que era projetado no para-brisas, assim como um sistema vibratório no banco do motorista.
No entanto, nestes casos ele apenas avisa o motorista da invasão da faixa e o motorista precisa retomar a trajetória correta dentro de sua faixa na pista. Ou seja, não há atuação do sistema na correção direção.
Já o assistente de permanência em faixa conta com os mesmos recursos que o alerta de saída de faixa. A principal diferença é que este sistema é mais sofisticado e permite que o próprio carro corrija a trajetória mantendo o veículo em sua faixa quando percebe a saída sem sinalização.
Neste caso, o assistente atua junto com a direção elétrica do veículo. Um dos primeiros modelos a utilizar a tecnologia no Brasil foi o Audi Q3, em 2012. Basicamente, ele corrigia a direção automaticamente e em seguida emite alertas para que o motorista ficasse atento à direção.
De lá para cá a tecnologia se sofisticou bastante e o funcionamento mais preciso. A Hyundai por exemplo utiliza um sistema que não apenas corrige a trajetória mas atua para manter o carro centralizado na sua faixa. Ou seja, ele evita a saída e não deixa que o automóvel fique próximo da demarcação, sem colar demais nos veículos ao lado.
O problema é que muitas vezes o consumidor é mal orientado no momento da compra. Assim, um carro com apenas o alerta não vai deixar de invadir a pista lateral e evitar uma colisão.
Da mesma forma que o assistente de permanência quando ativado irá fazer a correção da trajetória mesmo que, por exemplo, um outro veículo esteja invadindo sua faixa e instintivamente o motorista direcione para o lado e comece uma briga com o assistente, ou apenas queira mudar de faixa, mas esqueceu de dar a seta.
Ou seja, leia sempre o manual de instruções para saber qual recurso vem equipado no seu carro. E vale lembrar que estes assistentes podem ser desabilitados facilmente. Há sempre uma tecla no painel que mostra um carrinho entre duas faixas. Mas o mais importante é que o motorista deve manter sempre a concentração enquanto dirige. Estes recursos são apenas auxiliares para aumentar a segurança e nunca deve substituir a atenção do motorista.
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