Strada turbo e a enxurrada de reclamações: adianta?

A cada lançamento com novos motores turbo, uma enxurrada de reclamações aparece nas redes sociais e caixas de comentários; adianta ir contra a tecnologia?

fiat strada ultra t200 2024 branco banchisa frnete com ponte ao fundo
Motor 1.0 turbo: potência maior do que antigos 2.0 (Foto: Fiat | Divulgação)
Por Felipe Boutros
Publicado em 13/08/2023 às 13h03
Atualizado em 14/08/2023 às 13h46

Com o lançamento da Strada turbo, voltou a enxurrada de comentários sobre como os motores de três cilindros não prestam, que têm a durabilidade comprometida… Na verdade, quando o assunto são novos motores, o consumidor é muito resistente e, o pior, quer manter velhos hábitos de manutenção em unidades muito mais complexas.

Óleo com especificações das mais modernas não podem ser substituídos pelo “o que eu uso sempre e nunca tive problema”. Ou achar que é frescura usar o fluido de arrefecimento indicado – e nas proporções corretas. Aquela conferia que o prestativo frentista gosta de fazer se torna cada vez mais perigosa nos carros mais novos.

VEJA TAMBÉM:

A necessida de maior eficiência energética para atender as legislações levou as montadoras a desenvolverem esses novos propulsores. E “vai piorar” a complexidades dos novos carros com a vinda dos híbridos.

Eu já escrevi aqui que, para o meu gosto, a tecnologia presente nos carros do fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000 tanto em termos de segurança quanto em termos de funcionamento dos motores. Mas a verdade é que nós entusiastas somos poucos. A maioria dos consumidores não tá nem aí se é 3 cilindros, V6, com carburador, com injeção… Quer entrar no carro, ligar e sair por aí sem dor de cabeça.

A cada salto de tecnologia, muitos reclamam das novidades. Não sei como foi antes, mas quando vieram os motores de 16 válvulas foi uma choradeira generalizada. Que eles não prestavam, que tinham mais peças para estragar (pasmem!). Se depender de alguns, ainda teríamos motores superdimensionados de 6 cilindros com 100 cv de potência, para justificar a alta durabilidade.

Temos os nossos gostos, claro, mas não dá para ser contra a evolução tecnológica que a indústria busca e oferece. Muitas novidades virão nos próximos anos e em saltos cadas vez maiores: avanços enormes em tempo cada vez menor. E nos adaptamos ou ficamos obsoletos.

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31 Comentários
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Robson 29 de setembro de 2023

Isso só pode ser reportagem “paga” , não é possível ler uma bobagem destas…
Agora quer convencer que é normal ou tecnológico um motor consumir 400ml de óleo a cada 1000km como informa o manual da Fiat???
E porque os motores Chevrolet e WW turbo não consomem óleo? Vai dizer que são obsoletos? A moda é consumir óleo….kkkk
Piada, só pode ser reportagem paga…

AutoPapo
Felipe Boutros 29 de setembro de 2023

Olá, Robson. Infelizmente, o comentarista da internet tem a mania de colocar toda a opinião com a qual ele não concorda como algo ‘pago’. Aqui no AutoPapo, todo conteúdo patrocinado é sinalizado claramente aos leitores.
É difícil replicar com argumentos ou manter um debate saudável?

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Jose 25 de janeiro de 2024

Os argumentos estão aí, é só ignorar o que não é saudável…

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Geraldo 16 de agosto de 2023

Depende muito…para mim o conceito de tecnologia passa por durabilidade, economia e manutenção em conta. Se nâo atende estes quesitos de nada adianta.

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Luciano 9 de novembro de 2024

Perfeito a colocação, tecnologia deve ser para beneficiar e não para gerar mais gastos ao clientes. As montadoras estão usando os consumidores Brasileiros como cobaias de laboratório!! Carros de 150 mil e verdadeira carros e fontes de arrecadamento para montadoras.!!1

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Leonardo 15 de agosto de 2023

Entao pq toyota e honda segue nos aspirados?

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Diogo Gomes 14 de agosto de 2023

Não considero “evolução tecnologia” quando demanda mais manutenção (e mais cara) que projetos anteriores. Quando o motor dura menos mesmo custando mais (desculpa: “tecnologia”).

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Victor Hugo 15 de agosto de 2023

Então use um motor de modelo T de 1900 manolo. Mas vou te dizer que era muito beberrão e não tinha potência kkk

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Sérgio Moreira 14 de agosto de 2023

Tenho um t Cross 2020 que alugo pra motorista de Uber. Está com 175.000 km e não baixa óleo. Quem fala mal é por que não comprou e vai na opinião dos outros e se tiver um , não e VW e não faz a devida manutenção.

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Polvo 14 de agosto de 2023

Todo lançamento tem uma probabilidade maior de ter problemas. Depois de uns 2 anos, aí sim o projeto já está mais maduro e compraria com mais segurança. Mas também acho que muitos proprietários negligenciam a manutenção dos motores modernos, principalmente em relação a troca dos fluídos dentro do prazo ou km, aí quando aparece um problema é muito mais caro para consertar do que um motor “das antigas”.

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Amilcar 14 de agosto de 2023

Montadoras acostumaram a vender carros ruins para o brasileiro,..motor 1.0 turbo para um SUV ou camionete que levam cargas, é vender porcaria barata e lucrar muito! Exemplo: um automóvel 1.0 pesando 1.500kg ou mais, com motor 1.0, turbo 3 cilindros,..não passará de 100.000 km vivo,…aí você pagou 150.000 pilas no carro, daqui 4 anos de uso, ele valerá 20.000 porque tem essas características e já mudou tudo e piripiri poróró,….! Eu não compro! Um carro com mais de 1.500 kg de peso e fora bagagens, gato, cachorro e os tripulantes,..kkkk motorzinho, aguenta 100.000 km ????

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Marcelo 14 de agosto de 2023

Não vai haver mais evoluções no motor a combustão como o artigo sugere.
O futuro é elétrico e as montadoras abandonaram toda pesquisa e desenvolvimento de novos motores à gasolina. Já não há investimento em novos desenvolvimentos de câmbio também.

De agora em diante, lançamentos de carros à combustão só virão com motores, câmbios e plataformas requentadas

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Robson 14 de agosto de 2023

Estranho é parar no sinal e o carro ficar “tremendo” parecendo que vai “morrer” é o tal do 3 cilindros, no mais tô indo bem , com ou sem mudanças…

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Victor Hugo PC 14 de agosto de 2023

Sim vamos fazer de conta que o Opala 4 cilindros tão enaltecido não ficava trepidando e balançando até soltar as latas. Ah faça me o favor …

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robson63 14 de agosto de 2023

Isso em 1900 e ? ….

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Diogo Gomes 14 de agosto de 2023

Então você também concorda que essas caixas de iogurte atuais trepidam tanto quanto os opaloes de 1970.

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Victor Hugo 15 de agosto de 2023

1900 e … 92? Pois é o Opala foi fabricado até 1992 só faz 30 anos que saiu de linha… E trepidando mesmo tendo 4 cilindros.. ué?!?

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Thiago Garcia 14 de agosto de 2023

“necessida de maior eficiência energética para atender as legislações”

Ontem eu estava lendo sobre emissões, pasmem. Os 63 navios de cruzeiro da empresa Carnival corp emitem 43% mais gases nocivos que os 291 milhões de carros da carros da Europa.
A culpa dos gases do efeito estufa nunca foi dos carros, só utilizam essa retórica porque lacra mais.

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Marcelo 14 de agosto de 2023

Faltou prestar atenção na matéria que leu.
O tipo de gás nocivo q o navio solta não está presente nos 291 milhões de carros pq as substâncias que causam esses gases foram abolidas dos combustíveis para automóveis.
Mas os navios soltam esses gases em alto mar.

Mas os 291 milhões de carros emitem muito CO2, mais que os navios.

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Victor Hugo PC 14 de agosto de 2023

Sim vamos mandar você buscar as milhares de toneladas de mercadoria da China no porta malas do seu Opala.

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Tobias 13 de agosto de 2023

Gosto de veículo que tenha conforto, tecnologia e design. Mas acima disso tenho interesse em durabilidade e qualidade. Tenho 3 veículos atualmente (um Hatch, um sedan e uma motocicleta). Fico entre 6 a 10 anos e mantenho manutenção rigorosamente em dia.

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Luiz 13 de agosto de 2023

Que texto mal escrito, cheio de erros.

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Luiz 13 de agosto de 2023

Que texto mal escrito, cheio de erros. Mudando de assunto, eu tive um gol 16 válvulas e dei graças a Deus quando tive perda total com aquela porcaria. Comprei zero e o motor fundiu exatamente 3 vezes! E sempre trocava o óleo regularmente. Lixo. Então, não me venha com essa conversa de que o consumidor nada entende.

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Victor Hugo PC 14 de agosto de 2023

Pra fundir um gol 3 x francamente você é um cupim de aço não tem possibilidade de uma coisa dessas. Vazou água do radiador e você não viu. Vazou óleo e você não viu. Acendeu tudo que é luz de alerta no painel mas você não sabia nem o que era. Um cara igual você não merece ter o próprio carro. Vá de táxi ou de Uber manolo

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Diogo Gomes 14 de agosto de 2023

Ele disse explicitamente “gol 16v”. Sendo assim, você que não entende do assunto.

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Paiva13 13 de agosto de 2023

Por isso prefiro que venha logo o carro elétrico, o que significa simplicidade, economia e durabilidade muito superiores em comparação com os carros à combustão.

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Lucas 13 de agosto de 2023

Falou, falou, falou e nada disse.
Um fato: esses motores não são dos melhores e muito menos os mais duráveis. Sempre que começam os problemas, os até então entusiastas já têm uma desculpa pronta: é que não cuidou, não trocou óleo com especificação correta, talvez usou um líquido de arrefecimento errado MAS nunca olham pro lado certo da coisa: motor pequeno, com ligas de baixa qualidade que entregam baixa durabilidade e algumas invenções malucas pra cortar custos, exemplo claro é a correia banhada à óleo. Montadora que coloca isso na linha de produção deveria ser processada. Devem ter conversado assim: -Correia dentada tá ultrapassada. Precisamos vender nossos carros e precisamos vender caro, mas não podemos colocar coisa avançada demais pois isso a gente deve deixar só pros carros de luxo. Resultado? Ao invés de colocarem uma corrente de comando, inventaram a tal da correia dentada banhada à óleo. Gente, isso é pra enganar bobo e desavisado. Não presta. Não dura igual a corrente de comando e não funciona como uma correia dentada. Só traz prejuízo. Recentemente uma marca italiana colocou motores 1.3 turbo com altíssima potência. Resultado? Consumo excessivo de óleo e risco altíssimo de motores fundindo. Aí fazem o que? Todos que tem esses carros é vão até a concessionária eles fazem um remapeamento no carro limitando a potência. O carro de antes com mais de 170 passa à ter aí não mais que 150cv. Enfim, no mais é só ir até as diversas retificas existentes no país. O que mais tem hoje são motores 3 cilindros pra reparo. Motores sempre abaixo dos 100 mil km rodados. Mas a desculpa a gente já sabe, os entusiastas vão falar que todos estão com problema devido ao mal uso.

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Calemetal 13 de agosto de 2023

Claro. É muito fácil. Faça como eu, é só não comprar…

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Safo 13 de agosto de 2023

Provavelmente você não tem dinheiro. Aí é fácil dizer isso. E outra muitas vezes não se tem como saber o que vai acontecer lá na frente quando se compra um carro, principalmente quando se trata de um lançamento. A propósito também achei a matéria fraca, descabida e comprada.

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Victor Hugo PC 14 de agosto de 2023

Mas ele tá até certo. Cupim de ferro não tem que possuir automóvel pra ele destruir durante o uso inadequado mesmo não. Que gente igual a ele só ande de busão de táxi de uber e deixa os carros na mão de quem sabe cuidar…

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Edson 4 de fevereiro de 2024

Penso que quem compra uma pickup, ainda que compacta, quer ter durabilidade. Não sei se motores turbo 1.0 com 3 cilindros são referências de durabilidade (pelo menos, ainda não).
E se você pensar na qualidade de nosso combustível (gasolina batizada com solvente, álcool batizado com água), teria muito medo de usar motor com injeção direta também.
Ou seja, difícil escolher uma pickup robusta, que realmente aguente o tranco e o trampo.
Obviamente, modelos cabine dupla com cambio automático não tem esse propósito de trabalho, então, a Fiat vende muito porque o mercado pede, sucesso de vendas, o mais vendido do Brasil.

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