Acha os SUVs muito altos? Nessa lista separamos dez crossovers que dizem ser SUV mas nem parecem ser — e nem querem
Que tem muito SUV aí que não pisa na lama a gente já sabe. E nem é essa a proposta da maioria dos utilitários esportivos do mercado. Esse conceito foi introduzido pelo Ford EcoSport, lá em 2003, e foi visionário, já que toda a indústria caminhou para o que hoje seria mais certo de classificar como crossover.
Porém, justiça seja feita, o Ford pelo menos tinha jeito de jipinho. O que se vê agora é um movimento de SUVs que nem parecem SUVs no desenho. Já era assim com o Honda WR-V e o negócio ganhou força com os recentes lançamentos de utilitários “acupezados” ou com desenhos tão arrojados que parecem tudo, menos sport-utilities. E talvez, agora, estejam dando o significado correto ao termo crossover.
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Lançado em 2021, o menor SUV da Porsche parece um hatch bombado e em nada lembra o Cayenne – ainda bem. Mesmo com um entre-eixos longo, é baixo e tem linhas bem mais harmoniosas e limpas que o irmão maior.
Também ostenta motores, comportamento dinâmico e desempenho dignos da marca alemã. Destaque para a GTS topo de linha, com 0 a 100 km/h em 4,3 segundos.
Quando foi lançado, em 2015, todo mundo chamava o 2008 de tudo, até de station-wagon anabolizada, menos de… SUV. E, convenhamos, o modelo só é classificado como tal pela distância do solo e altura. O que é até bom para quem não curte utilitário esportivo e quer um carro confortável com comportamento de hatch.
Único Peugeot atualmente produzido em Porto Real (RJ), o 2008 é vendido apenas em duas versões de acabamento, sempre com caixa automática. A mais divertida é a Griffe, com motor turbo THP e mais recheada de equipamentos.
O GLA é, de longe, o mais bem resolvido dos SUVs da Mercedes-Benz. Justamente por não ter jeito de SUV. Seu desenho é mais esportivo e menos abrutalhado do que o de modelos como GLC e GLE, sem falar do GLB que tem uma proposta de design mais jipeira mesmo. O menor dos crossovers da marca alemã ainda se livra de qualquer imagem de sport-utility em sua versão AMG.
Esse aqui nem a Volkswagen insistiu em chamar de SUV no lançamento, em 2020. Tanto que, com sua proposta acupezada, surgiu para ser uma alternativa mais confortável e familiar ao T-Cross.
Graças à altura do solo mais baixa, posição de dirigir menos ereta e maior porta-malas que o do irmão. Desde a estreia é vendido em duas versões, sempre com o motor 1.0 TSI.
Outro hatch parrudo que paga de SUV – nesse caso, a Citroën faz questão de frisar a sigla para sport-utility vehicle em qualquer peça publicitária ou tabela de preços. Há dois anos é praticamente o único carro de passeio produzido e vendido pela marca francesa por aqui. Por isso mesmo, tem muitas versões: seis, ao todo.
As variantes Sportback são as tais acupezadas que se propagam pela linha de SUVs da Audi, e que deixam os modelos cada vez menos parecidos com utilitários esportivos. O e-tron é um exemplo, com suas linhas fluidas e posição de dirigir que mais lembram um hatch parrudo e grande. Fora todo o requinte a bordo e lista de equipamentos premium do crossover elétrico de luxo.
Outro que remete a um hatch bombado e não tem nada de SUV. Quer dizer, até tem aptidão fora-de-estrada maior do que a maioria dos modelos compactos desta lista, já que tem altura do solo de 20,5 cm, bons ângulos de ataque (20 graus) e de saída (30 graus) e, o mais importante, tração 4×4 sob demanda.
Se você olhar o novato SUV do pedaço de relance vai achar que é um Argo mais alto e cheio de apliques aventureiros. O Pulse é mais ou menos isso mesmo. Usa a base do hatch e é mais altinho, porém não chega a parecer um sport-utility e a sensação ao volante reforça isso. Ainda leva a vantagem sobre o irmão de ter a opção de motor 1.0 turbo.
Outro elétrico entre os SUVs que não parecem SUVs. Com desenho bastante anguloso e a coluna traseira alongada, o I-Pace é um crossover elegante e o mais diferente perante a linha de utilitários esportivos da marca britânica, que reúne ainda o E-Pace e o F-Pace. No caso do EV, usa dois motores elétricos, um em cada eixo.
Apesar da tradição da Mitsubishi nos SUVs tradicionais, com a linha Pajero, o Eclipse Cross herdou a esportividade do cupê que cedeu o nome. O modelo foi atualizado para a linha 2023, ganhando linhas mais limpas na dianteira e menos controversas na traseira.
O motor 1.5 turbo proporciona um bom desempenho, que é acompanhando pelo acerto de suspensão. A versão topo de linha HPE-S S-AWC ainda inclui a tração integral, que ajuda nesse comportamento esportivo do Eclipse Cross.
O AutoPapo andou no Eclipse Cross, confira nossas impressões:
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Faltou mencionar varios SUVs, …dentre eles, o FUSCA! sim, pois FUSCA é SIm SUV! Observe que o fusca tem: 1)altura do solo, 2)Melhor angulo de entrada e saida 3)traçao traseira! Além de muito mais barato!
Este canal era técnico, agora virou canal de defesa do consumidor. Perdeu a essência. Perdeu a personalidade. Ficou ruim.
Verdade… virou o canal do cafe com bobagem, pagou jaba, tem materia.
Sim, CROSSOVER! Essa que é a designação correta pra esses modelos que são a “febre” do momento, e por isso mesmo vendidos por bem mais do que realmente valem.
– Quem quer SUVs de verdade, então que vá comprar Hillux-SW, Jeep Comander, Blazer, Tigo 8, e outros dessa categoria. Custam bem mais caro? Pois é, mas estes são SUVs. Pra quem faz realmente questão…
Muito bem colocado.
Eu nem colocaria a mão no fogo pelo Commander, nem mesmo Tigo 8, Suv mesmo, seria oToyo SW4,GM TrailBlazer, Ford Everest, Mit Pajero,Jeep Grand Cherokee, os melhores e verdadeiros SUVs são baseados em suas versões pickups fechadas ou partir logo para um off-road como Wrangler… o resto… é perfumaria feitos para subir rampa shopping.
Quatsch.
