T-Cross ultrapassa Renegade e vira o SUV mais vendido do país
Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram pela primeira vez 24% (de participação no mercado)
Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram pela primeira vez 24% (de participação no mercado)
Em ano atípico de recuo de 26% nas vendas em relação a 2019, o ranking dos modelos líderes em 2020 mostrou poucas surpresas. Os modelos mais caros, nacionais e importados, sofreram menos. A única mudança entre os 16 segmentos foi a liderança do T-Cross. No segundo ano de mercado o modelo da VW ultrapassou o Renegade por apenas 1 ponto percentual e se tornou o SUV mais vendido.
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A queda entre os segmentos foi desigual. Os SUVs compactos (sem incluir derivações aventureiras dos hatches) atingiram pela primeira vez 24%. Ainda distantes da soma de subcompactos e compactos (hatches e sedã) que representam 57% do total.
Só os carros esporte e de topo tiveram crescimento de surpreendentes 51% e 35%, respectivamente. Porém, como as vendas são muito baixas, um avanço bastante forte – no caso da Porsche, 32% – distorce as estatísticas.
BMW e Chevrolet lideraram três segmentos, cada. O Série 7 atingiu o maior percentual de participação deste levantamento: 77%. Foi seguido por dois modelos da FCA: Compass e Strada, ambos com 65% do mercado. A picape da Fiat e o SUV da Jeep alcançaram sua melhor posição histórica.
O ranking tem critérios próprios e técnicos com classificação por silhuetas. Referência principal é distância entre eixos, além de outros parâmetros. O enquadramento às vezes implica dúvidas e a escolha, em pouquíssimos casos, torna-se subjetiva. Base de pesquisa é o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
Citados apenas os modelos mais representativos (mínimo de três) e em função da importância do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.
Hatch subcompacto: Kwid, 48%; Mobi, 45%; up!, 7%. Líder sob ameaça.
Hatch compacto: Onix+Joy, 23%; HB20/X, 15%; Gol, 12%; Ka, 11,6%; Argo, 11,3%; Polo, 7%; Sandero/R.S./Stepway, 5%; Uno, 3,9%; Yaris, 3,8%; Fox, 3,5%; Etios, 1,5%. Onix mantém desempenho.
Sedã compacto: Onix Plus+Joy, 32%; Virtus, 11%; Ka, 9,3%; Voyage, 8,8%; HB20S, 8,7%; Cronos, 5,9%; Yaris, 5,8%; Logan, 5,%; Versa/V-Drive, 4,4%; Grand Siena, 4%; City, 2,6%; Etios, 2%. Mais folga na liderança.
Sedã médio-compacto: Corolla, 49%; Civic, 24%; Cruze, 10%. Nenhum incomoda o Corolla.
Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 59%; Mercedes Classe C, 24%; Volvo S6, 9%. BMW ampliou vantagem.
Sedã grande: BMW Série 5/6, 25%; Panamera, 21%; Mercedes Classe E/CLS, 20%. Luta equilibrada.
Sedã de topo: BMW Série 7, 77%; Mercedes Classe S, 16%; Jaguar XJ, 6%. Participação inigualável.
Cupê esportivo: Mustang, 55%; Camaro, 18%; BMW M2, 14%. Mustang bem firme.
Cupê esporte: 911, 49%; 718 Boxster/Cayman, 27%; BMW Z4, 13%. 911 à vontade.
SUV compacto: T-Cross, 16%; Renegade, 15%; Tracker, 13%; Creta, 12%; Kicks, 9%; HR-V, 8%; EcoSport, 6%; Duster, 5%; Nivus, 4%; Captur, 3%; C4 Cactus, 2,5%. Novo líder é o VW T-Cross.
SUV médio-compacto: Compass, 65%; ix35/Tucson, 6%; RAV4, 4%. Compass continua a mandar.
SUV médio-grande: SW4, 25%; Tiguan, 23%; Equinox, 13%. Luta apertada.
SUV grande: Trailblazer, 33%; XC90, 10%; BMW X5/X6, 9%. Trailblazer tranquilo.
Monovolume: Fit/WR-V, 59%; Spin, 39%; C3 Aircross, 2%. Fit sempre à frente.
Picape pequena: Strada, 65%; Saveiro, 25%; Montana, 5%. Strada avançou mais.
Picape média: Toro, 33%; Hilux, 20%; S10, 16%. Nenhuma ameaça ao líder.
Está difícil mesmo olhar através da “neblina” em que este ano, mal começou, se transformou. Tudo dependerá da velocidade da vacinação, regressão da pandemia e consequente ritmo de recuperação da economia. Em relação a 2020, um ano de recessão, sem dúvida haverá crescimento em especial da indústria automobilística.
As previsões no primeiro mês são díspares para a aceleração de vendas totais (veículos leves e pesados): Anfavea, mais 15%; Fenabrave, 16%; GM, 25% (ou mais) e, agora, a VW, 10% a 12%.
O ano de 2021, com encolhimento da Ford, mudanças de estratégias de participação de mercado como a da Renault e as primeiras sinergias da fusão FCA e PSA que deu origem a Stellantis, deverá reacomodar as marcas.
Segmento mais rentável continuará sendo o de SUVs. O alvo da vez é o Compass que detém 65% (ver acima) na sua categoria. O modelo da Jeep terá motor turboflex, como resposta ao inteiramente novo VW Taos. O modelo, já fabricado no México, entrará em produção dentro de dois meses na Argentina com lançamento simultâneo no Brasil, no segundo trimestre.
O Taos partilha sua base mecânica com o Jetta (entre-eixos praticamente o mesmo) e terá apenas tração 4×2 (o que o torna mais leve), além de um abrangente sistema de assistência eletrônica de segurança. Chegada às concessionárias será em junho.
A Renault é a sétima marca a oferecer uma opção de uso do veículo com todas as despesas incluídas. Este sistema traz praticidade aos seus usuários.
A marca francesa optou por digitalização total do processo de assinatura pelo celular. Cliente com histórico positivo de crédito contrata o serviço em 10 minutos, segundo a empresa. Plano para um Kwid sai por R$ 879,00, em 24 parcelas mensais, tudo incluído.
Essa forma de comercialização não se trata de novidade. Locadoras e companhias de seguro já o ofereciam. Conhecido no exterior por leasing privado ficou atraente, a ponto de envolver as próprias fabricantes, por ser possível agora calcular com mais precisão a taxa de desvalorização do veículo.
Nos EUA, o leasing convencional responde por cerca de 80% das vendas. No Brasil, no começo da década passada, chegou a 4%, mas por problemas com clientes inadimplentes encolheu para 1%. Os planos de assinatura têm potencial de chegar a 4% ou mais. Em alguns países europeus, como a França, 20%.
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Quem sabe agora a Jeep – Fiat acorda e tira o jurássico motor sem torque 1.8 e coloca o moderno 1.3 turbo em toda a linha. Vamos ver se até 2.022 ela consegue se mexer.
T-cross não segurar essa posição, podem guardar isso, com a chegada de novos modelos no meio do ano. São vendas diretas e principalmente PCD quem alavanca o T-cross, é a falta de opções do mercado, e nao o gosto do mercado pós-pandemia.
Só não estão entregando os carros no prazo.
Falam um prazo de 60 dias e lá se vai mais de 100 dias e não dão nenhuma satisfação. Um triste descaso!
Tá atrasado, hein?
Devagar os Tupiniquis vão aprendendo a comprar carro.