Honda Fit EXL 2015: 10 pontos para observar na hora da compra
Hatch compacto tem espaço e funcionalidade de monovolume, além de carregar a reputação mecânica da marca japonesa
Hatch compacto tem espaço e funcionalidade de monovolume, além de carregar a reputação mecânica da marca japonesa
Carro que vende por si só. Assim pode ser definido boa parte dos carros da Honda, e o Fit talvez seja o melhor expoente desta premissa. O hatch em forma de monovolume vendido no Brasil por mais de 20 anos como compacto premium sempre se valeu do bom espaço interno e daquela confiança mecânica que a fabricante japonesa passa.
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Neste texto vamos dissecar um pouco deste carro que foi fenômeno de vendas e de valorização no mercado, e que se replica no segmento de usados e seminovos – vide que os preços pedidos costumam ser maiores que os da Tabela Fipe. O foco é o Honda Fit em sua versão EXL ano 2015, da última geração do monovolume e em uma das opções mais equipadas.
*valores apurados na segunda quinzena de junho de 2024
O segundo modelo produzido na fábrica da Honda de Sumaré (SP) foi lançado em abril de 2003. Era o começo da história de sucesso do Fit no Brasil, que passou a fazer companhia ao Civic na planta do interior paulista.
O carro foi posicionado para disputar uma categoria “inventada” pelo marketing das montadoras: os compactos premium. Ou seja, automóveis pequenos – responsáveis pelo maior volume de vendas -, mas com nível de equipamentos e acabamento que tentavam distanciá-los dos veículos de entrada.
O Honda Fit começou os trabalhos no Brasil com duas opções de motores: 1.4 e 1.5 16V, com opções de câmbio manual ou automático CVT. Em 2006 teve o primeiro face lift, quase que juntamente com a entrada do carro na era flex – a começar pelo 1.4.
A segunda geração do Honda Fit deu o ar da graça em 2008. A marca japonesa manteve os motores, mas a grande mudança no conjunto mecânico foi a adoção de um câmbio automático de cinco marchas convencional no lugar da transmissão do tipo CVT.
Nem mesmo o compacto sobreviveu à febre de versões aventureiras. Em 2012 a Honda lançou uma versão “off-road light” do Fit. Chamada Twist, tinha mais apelo visual do que realmente uso de subterfúgios mecânicos para ser classificado como um aventureiro de fato.
Em 2014 surgiu a terceira e derradeira geração do Honda Fit no Brasil, já como linha 2015. O monovolume ficou maior e adotou motorização única 1.5 flex, agora com sistema de partida a frio – que dispensou o tanquinho de gasolina – e com a volta de uma caixa CVT.
Em 2017, já linha 2018, o Honda Fit deu seu último sopro de vida: atualização no design e controles de estabilidade de série e toda a linha. No ano seguinte, ainda teve a linha de montagem transferida de Sumaré para a fábrica de Itirapina (SP), mas nem esquentou lugar: após mais de 600 mil unidades fabricadas no país, o carro teve a produção encerrada em 2021.
O desempenho do Honda Fit é e sempre foi com foco no conforto. O motor 1.5 16V tem tocada previsível e pacata para a cidade, com acelerações parcimoniosas, evolução sem trancos e consumo de combustível regular.
Ficha técnica do Honda Fit EXL 2015:
Um dos diferenciais do Honda Fit é o Ultra Seat – também chamado ULT (Utility, Long and Tall). O sistema de modularidade de bancos possibilita que o encosto traseiro, quando rebatido, fique quase plano como se fosse uma continuação do porta-malas. Já na frente é possível deitar totalmente os encostos.
Ao mesmo tempo, o monovolume oferece as funcionalidades da carroceria, com espaço bem mais generoso que os compactos rivais contemporâneos. Há uma infinidade de porta-objetos na cabine, mas decepciona no acabamento interno e no isolamento acústico. A suspensão com acerto mais firme e incomoda na hora de passar nos buracos.
A posição de dirigir é baixa, ergonômica e prática. A visibilidade funciona bem a maior parte do tempo. A estabilidade é bem satisfatória e o carro parece grudado no chão nas curvas moderadas, enquanto a direção poderia ser um pouco mais direta. Na estrada e em velocidades altas Honda Fit se mostra obediente a maior parte do tempo.
Veja a lista de itens de série do Honda Fit EXL 2015.
Segundo a KBB Brasil, o Honda Fit EXL 2015 comprova sua desvalorização comedida, mesmo usado.De abril de 2022 a abril de 2023 houve perda de 3,6%. De abril de 2023 para abril de 2024 a depreciação ficou em 10,1%. Números do índice B2C da KBB Brasil, ou seja, Loja-Consumidor.
Em simulação feita pela Minuto Seguros, veja a menor cotação para o Honda Fit EXL 2015.
*Perfil: Homem e mulher, 35 anos, casado(a), morador da Vila Mariana, São Paulo (SP)
A Honda não tem revisões com preço fixo para veículos que já passaram da garantia ou dos 60 mil km. Confira os valores médios de manutenção para o Fit EXL 2015 apurados pela reportagem.
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