[VÍDEO] VW T-Cross Highline 2025 vale seus R$ 180 mil?
Testamos a versão topo de linha do Volkswagen T-Cross, que ganhou novos conteúdos e visual atualizado na linha 2025
Testamos a versão topo de linha do Volkswagen T-Cross, que ganhou novos conteúdos e visual atualizado na linha 2025
A Volkswagen lançou recentemente a linha 2025 do T-Cross. O SUV passou por seu primeiro facelift, para atenuar as marcas de 5 anos de mercado. E fomos conferir como ficou a versão topo de linha, Highline.
Com preço inicial de R$ 189.690, o T-Cross Highline 2025 não é um SUV barato. Mas também não foge do que é cobrado por modelos como Jeep Renegade e Hyundai Creta em suas versões mais sofisticadas.
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A Highline continua como a única versão equipada com motor 250 TSI 1.4 turbo de 150 cv e 25 kgfm de torque. O bloco é conectado a uma caixa automática de seis velocidades. Todas as demais opções utilizam a unidade 200 TSI 1.0 de 128 cv.
Mas o T-Cross Highline 2025 não se justifica apenas pelos 22 cv a mais de seu motor. A versão oferece tudo que o modelo pode receber, como quadro de instrumento digital, partida sem chave, multimídia VW Play, com conexão sem fio para smartphones, câmera de manobra e aplicativos.
O SUV ainda conta com climatização digital e pouco práticos comandos responsivos. Que falta fazem os botões analógicos e aquelas rodinhas para ajustar temperatura e volume do rádio.
O pacote ainda inclui refinamentos como teto solar panorâmico, assistentes de condução e bancos revestidos em couro. E lá fora, chamativas rodas de liga leve de 17 polegadas.
O acabamento é um pouco mais refinado, com apliques emborrachados no painel, peças em Black Piano e couro nos encostos de braço. Mas o acabamento é predominado por plásticos duros. Mas sejamos francos, com exceção do Renegade, praticamente todo SUV compacto é revestido com materiais duros. A falta do freio de estacionamento elétrico também deixa a desejar, diante do preço cobrado pelo T-Cross Highline 2025.
No entanto, muita gente ficou na bronca com a remoção dos faróis de neblina. Com a atualização, o T-Cross substituiu seu antigo para-choque por um modelo que segue o estilo inaugurado pelo Nivus em 2020.
No entanto, as luzes auxiliares se tornaram obsoletas com a instalação de novos faróis de VW LED, que contam com refletores que cumprem o papel dos antigos faróis de neblina. A Audi já adotou essa estratégia há muito tempo em seus caríssimos modelos premium.
Na traseira, a novidade fica por conta da faixa de LED adicionada à moldura da tampa. A peça já era utilizada para unir as lanternas, mas agora complementa as luzes de frenagem e a assinatura noturna.
O T-Cross é um Volkswagen por essência, com ajuste de suspensão firme. Isso deixa o SUV bem estável nas curvas. A cereja do bolo da versão Highline 2025 é seu motor 1.4 agrada na hora de acelerar. Como o turbo entrega praticamente todo torque em apenas 1.500 rpm, ele responde muito rápido.
O conjunto se mostra bem equilibrado, principalmente na hora de abastecer. O T-Cross Highline tem consumo, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) na ordem de:
Combustível | Urbano | Rodoviário |
---|---|---|
Etanol | 8,1 km/l | 10,1 km/l |
Gasolina | 11,6 km/l | 14,3 km/l |
Ou seja, o T-Cross Highline, com seu motor 1.4 consegue ser bastante desenvolto, mas sem cobrar alto na bomba de combustível. Um ponto positivo para quem tem a eficiência como fator de escolha.
Um fator de destaque diante de outros SUVs compactos, é que o T-Cross Highline utiliza freios a disco nas quatro rodas. Estes combinados com os largos pneus 205/55 R17 garantem muita aderência nas frenagens.
O espaço interno do T-Cross não passou por ajustes. O SUV acomoda com bom conforto quatro adultos. Um quinto passageiro compromete a harmonia no banco traseiro. Já o porta-malas de 420 litros acomoda bom volume de bagagem.
O T-Cross Highline 2025 é um SUV bastante refinado. A combinação do bom motor 250 TSI com seu pacote de conteúdos fazem dele um carro interessante para quem busca performance e comodidade. Mas assim como seus concorrentes, cobra muito caro por tudo isso.
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Nada contra o carro. Mas por mais que ele seja bom, não vale tudo isso!!!
O mesmo se aplica aos seus concorrentes das outras marcas!
Mas eu já parei de culpar as montadoras. Se tem troux…perdão, consumidores que se submetem a pagar esses valores, então as montadoras tem mais é que cobrar isso mesmo. Ou se tiverem chance, que cobrem mais caro ainda..
O acabamento interno (tirando o painel digital) parece simples. As forrações de porta são bem simplórias e, se não me engano, nas portas traseiras não tem nada de tecido, só plástico duro. Por esse preço, acho que o HR-V é mais negócio.