Volkswagen deve produzir veículos para a Ford no Brasil
"Embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar"
"Embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar"
A poeira ainda não baixou sobre a retirada da Ford como produtor de veículos no Brasil. Além das implicações econômicas e políticas, é natural que surjam notícias de todos os lados. O fervor dos acontecimentos chegou ao ponto de sugerir que os empregados da fábrica de Taubaté, SP pudessem formar uma espécie de cooperativa para administrar as instalações. Obviamente, isso não acontecerá, pois sem mercado não há para quem vender a produção.
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O governo da Bahia correu para bater às portas da embaixada chinesa, em Brasília, na esperança de que algum fabricante do país asiático pudesse assumir ou comprar a fábrica de Camaçari. O presidente da CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, também disse que “com alguma ajuda” teria interesse na fábrica baiana. Esta tem capacidade até 300.000 veículos por ano, incluindo a unidade de motores 1-litro local.
A Ford tem ativos fabris no Brasil difíceis de vender. No entanto, a possibilidade de a marca encolher e apenas importar produtos da Argentina, Uruguai, China, EUA e Canadá não deve ser o cenário definitivo.
Depois de reservar US$ 4,5 bilhões (R$ 23 bilhões) para enfrentar todas as indenizações e despesas, daqui a quatro ou cinco anos poderá voltar a produzir no Brasil. Mas não com fábrica própria. Nada de produto com baixo valor agregado, alto índice de localização das peças ou sem rentabilidade.
Hoje VW e Ford já têm acerto de colaboração envolvendo picapes médias, furgões e novas tecnologias. Na Europa, a Ford lançará um modelo elétrico a partir da arquitetura modular MEB da VW que deu origem ao ID.3, ID.4 e outros ainda virão. Na África do Sul, a Ford produzirá as novas Ranger e Amarok.
Portanto, embora a Autolatina no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996, não terminasse em troca de flores, as duas marcas voltarão a colaborar, industrialmente apenas, aqui.
Em meia década, porém, o País deve encontrar um rumo para melhorar o ambiente de negócios e fechar o tal manicômio tributário. Os incentivos, baseados em renúncias fiscais, prosperaram porque os impostos sobre automóveis são os mais altos do mundo. Governos nos três níveis querem tirar a sua parte e até aumentá-la, como aconteceu agora com o ICMS em São Paulo.
Quem sabe os políticos agora caiam na real.
O presidente-executivo da Stellantis, resultante da fusão entre PSA e FCA, o português Carlos Tavares, de 62 anos, resumiu o mote da nova empresa nascida no último dia 16: “Excelência é melhor do que ser grande”.
Pragmático, ele já passou pela Renault, desentendeu-se com Carlos Ghosn, da aliança Renault-Nissan, foi para a PSA, equacionou seus problemas e liderou a compra da Opel/Vauxhall da GM, na Europa.
Tavares mostrou estar focado em manter todas as fábricas abertas em mais de 30 países, além dos 400.000 empregados do quarto maior grupo automobilístico do mundo. A missão, sem dúvida, será difícil, pois o grupo reúne 14 marcas. Além de cinco culturas automobilísticas diferentes: francesa, italiana, alemã, inglesa e americana.
Na sua primeira entrevista, ressaltou muitos desafios. Um deles é aumento de custos entre 20% e 40% que os governos, principalmente europeus, estão impondo às fabricantes em termos de eletrificação acelerada, emissões e segurança veiculares. Disse que dará atenção à mobilidade compartilhada, embora isso possa diminuir as vendas globais de veículos.
Apesar de não ter comentado diretamente, deixou a entender que menos carros vendidos são um desafio para manter a rentabilidade mínima e saudável de 7%, antes de impostos e amortizações.
Quanto à América do Sul, delegou ao italiano Antonio Filosa, executivo-chefe da ex-FCA, o comando de todas as operações da Stellantis no continente. Entre as decisões da nova administração na região estão a integração parcial (no primeiro momento) das redes de concessionárias Fiat e Peugeot/Citroën, além da utilização dos novos motores Fiat turboflex em produtos das duas marcas francesas.
A pandemia tem levado as marcas a cuidar ainda mais da saúde financeira. Luca De Meo assumiu o comando mundial da Renault há seis meses e anunciou agora seu plano “Renaulution”. Entre outras estratégias, ampliará arquiteturas integradas com a Nissan e atuação mais focada em rentabilidade do que em participação de mercado.
Como os grupos automobilísticos estão muito pressionados, isso se aplica também ao Brasil e desde o ano passado a meta de alcançar 10% de participação deixou de ser a prioridade. Se a produção não for minimamente rentável, vendas diretas a locadoras e frotistas serão definitivamente afetadas.
A Renault lidera a venda de elétricos e híbridos na Europa e De Meo reafirmou essa prioridade. Em breve, a marca anunciará um novo ciclo de investimentos no Brasil. O que se sabe até agora: foco nos “andares” de cima do mercado, sinergias com a Nissan e motores turbo flex visando diminuição de consumo de combustíveis e emissões.
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Ta dificil, carros populares estao por 50 e 60mil e ainda sim pessima qualidade como Hyundai e chevrolet que a pintura risca por nada, parece tinta de oleo de parede… Volkswagem e fiat rangidos internos irritantes, parece que algo vai soltar… Lascou… Eh melhor comprar um semi novo ja desvalorizado e usar a economia pra consertar os grilos…
Em um outro post onde listavam-se 10 veículos que podem substituir o Ka na compra, eu comentei que, dos 10 listados, eu compraria apenas Fox, Polo e Yaris. Fui taxado de louco, por serem carros acima do nível do Ka, e pelo Fox ser ultrapassado. Já tive um CrossFox 2009 (zero) que me desfiz em 2019. Não tive absolutamente NADA a reclamar da VW. Do Ka que tenho desde zero (2018 SE, está com 88.000 rodados) a ÚNICA coisa que tenho a reclamar é a potência do motor 1.0 3 cilindros quando ando com a família no carro, o que é compreensível! Meu irmão tem o novo HB20 (bagre) e só tá tendo apurrinhação! Meu sogro desistiu do Argo. Voltou 6x pra concessionária para reparo em garantia. E eu com meu Ka rodando livre, leve e solto, fazendo a revisão a cada 10.000, só colocando gasosa e rodando suave na nave…
Pois é amigo, carros bons zeros, são raridade abaixo dos 70mil hoje em dia… relato breve daqui… ford fez sacanagem de fato com Brasil? Sim, mas vai fazer falta, temos uma ecosport na família desde 2012 tirada zerinho, frestyle completinha 1.6 manual, uma delicia de dirigir, manutenção comum, os óleos, filtros, etc… trocamos a bateria pneus + amortecedor por que ela ja está com mais 130.000 km rodados… e roda liso, sme grilos, uma delicia.. não pensamos mais em nos desfazer dela… liga de primeira de manha, não vaza óleo, manutenção barata… não sou fanboy ford…nunca fui, ainda mais agora com essa palhaçada da ford, mas essa marca vai fazer falta sim… que carro posso comprar pra substituir essa eco por um preço justo? não existe, com exceção de veículos mais caros… bem acima do que ela vale hoje…
Vamos ter Gol G6 com logotipo ford? Com motor chines fungchengWing? Custando 99mil? Pode isso Arnaldo? Vai se chamar Ford Kol…( gol+Ka )
Ford KoL..KKKKKK e VW Eco Fox FreeSTYE renascendo das cinzas.
ESPERO QUE ISTO NÃO RESULTE EM OUTRA ‘AUTOLATRINA’ !!!
Muito cacique para poucos índios,ou muito gasto com diretores vagabundos e preguiçosos com muito blá blá blá blá
Se a Ford seguisse seu legado, em fabricar carros para “todos” e mantivesse a fábrica da Bahia,com certeza em dois anos alcançaria 90% de sua capacidade produtiva, além de manter o seu nome íntegro, almentando com certeza a venda de seus carros importados de maior valor na América do sul
Engracado tive um chery s18 q no meu entender era 1.3 e melhor em motor q outros 1.4 de outras nacionai agora vejo reclamacoes q entra po no carro e outras,depois q os caras val embora aparece reclamacoes,ta na cara q a ford vai produzir carros eletricis la fora e q aqui no Brasil nao tem incentivo p esse tipo de veiculo.
A História é cíclica. Voltem ao início do século quando a tecnologia para o deslocamento passava das carruagens para o automóvel. Os processos que, antes, indicavam uma fabricação artesanal e familiar, pemutaram para linhas de fabricação e montagem em larga escala (essa mesmo aí do Henry que se vai…). Várias marcas faliram, outras foram incorporadas, outras se associaram. Assim é a vida, quem não tem o conhecimento ou se associa ou é engolido pelas novas tecnologias que surgem.
Vai ser bom para Volkswagen, que vai fornece carro para ford
Parece que estão reativando o Velho acordo Autolatina dos anos 1989/1994, após esse evento,lastimável,no início a Volkswagen tinha 20% do mercado nacional e no final menos de 11% é nunca mais recuperou… Hoje é ainda mais difícil… Parece que pretendem seguir a Ford , fechando dm definitivo.
Não levem a mau por favor mas na minha opinião é duas marcas que a muito tempo estão pouco se lixando com a opinião de seus consumidores. A Ford com sua manutenção caríssima e a Wolksvagen com seus carros de péssimo acabamento, tenho uma saveiro robust 2017 uma porcaria , entra pó por tudo , bate painel , pára-choques vivem arriando pois são feitos com o pior material os engenheiros não se deram o trabalho de colocar um lugar para puxar para o guincho quando estraga. Uma verdadeira vai a me….Eles deveriam olhar para a Fiat Chevrolet e Renault e aprender alguma coisa.
Verdade viu, só tem preço
Façam como eu, vendam e não comprem mais.
Isso mesmo!
Em 2001 troquei as saveiros da fazenda por stradas, me chamaram de louco.
Motivo:
Não aguentavam tanto peso
Para choques raspavam e caiam com facilidade.
Entrava pó mesmo com ar condicionado ligado e pressurizando a cabine digamos, imagine desligado.
Em meados de 2002, por falta de strada disponível no mercado acabei pegando uma saveiro para mim.
Os outros motoristas diziam, vamos com a minha, pq esssa tua tá loko, já bate desde nova, entra pó por todo lado e fora esse para choque tudo torto q é capa de termos q juntar na estrada.
Depois disso só voltei para a VW em 2014 numa Amarok, aí a conversa foi bem diferente, nem parecia mesma fábrica.