Volvo reinventa o cinto de segurança após seis décadas, que passa ser capaz de calcular massa do ocupante e ajustar níveis de carga
Poucos sabem que a grande evolução do cinto de segurança para veículos, inicialmente com apenas dois pontos de fixação subabdominais (como nos aviões), foi iniciativa e patente da Volvo, em 1959, que a cedeu sem custo para qualquer fabricante. O engenheiro mecânico sueco Nils Bohlin (1920-2002) aceitou o desafio de desenvolver o cinto de três pontos e em apenas três meses ficou pronto.
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Nem todos os fabricantes aderiram de imediato porque muitos motoristas se incomodavam com o seu uso. Contudo, recebeu aperfeiçoamentos entre os quais a regulagem de altura da ancoragem superior na coluna central e mecanismos suaves de acionamento para engate e desengate da fivela. Estima-se bem mais de um milhão de vidas salvas até agora.
Passados 65 anos, a marca sueca comprada em 2010 pela chinesa Geely, depois de enfrentar fase pré-falimentar que por pouco não a fez sucumbir, lança agora um novo tipo de cinto multiadaptável em parceria com a autopecista alemã ZF Lifetc.
Sensores analisam altura, massa, formato do corpo e posição sentada do ocupante. Em caso de colisão, atualmente há apenas três perfis de limitação de carga, enquanto o novo saltou para onze. Um ocupante mais alto receberá carga maior de retenção para reduzir ferimentos na cabeça, enquanto outro de estatura menor terá impacto reduzido nas costelas.
Em milissegundos, conforme o acidente, o sistema determinará quanta força o cinto de segurança deve aplicar. Com dados adicionais obtidos em colisões se poderão alterar estratégias de resposta com atualizações remotas enviadas pelo ar.
O SUV EX60, no próximo ano, será o primeiro a receber os novos cintos.
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