VW Gol Last Edition terá roda Orbital e custará mais de R$ 90 mil – veja detalhes
Vendas do modelo começarão no último trimestre deste ano, e, incialmente, serão 1.000 unidades com motor 1.0 e decoração exclusiva
Vendas do modelo começarão no último trimestre deste ano, e, incialmente, serão 1.000 unidades com motor 1.0 e decoração exclusiva
O VW Gol é um dos carros nacionais de vida mais longa em nosso mercado. Até agora, foram 42 anos de produção ininterrupta, e uma diversificação de modelos, motores e versões – desde as mais simples e despojadas com motor 1.0 de aspiração natura, até poderosos como o GTi, com motor 2.0 e fôlego de sobra. É do GTI, inclusive, o mérito de inaugurar a injeção eletrônica de combustível e um sofisticado sistema de ignição eletrônica no Brasil.
Mas agora é a hora de despedida e para celebrar a longa carreira do seu campeão, a Volkswagen vai fazer uma série de despedida, o Gol Last Edition, e revelamos detalhes dela com exclusividade. Inicialmente, a VW decidiu limitar sua produção em 1.000 unidades. Mas não descarta a possibilidade em ampliar esse número em caso de alta demanda.
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O Gol Last Edition será lançado no último trimestre deste ano e as vendas deverão se estender até o começo de 2023. O preço deverá ficar na casa dos R$90 mil. Como referência, hoje um Gol 1.0 com todos os opcionais que o Last Edition terá como equipamentos de série não sai por menos de R$85 mil.
Uma delas é a utilização da roda que ficou conhecida no mercado brasileiro como “Orbital”, que, na realidade, se chamam “Futura”. Ela vêm reestilizada e escurecida, com design baseado no original, e pintura escurecida nessa versão derradeira do Golzinho. Como uma boa exclusividade, as tais lanternas traseiras escurecidas serão interligadas por uma faixa adesiva preta, como àquela já vista na edição limitada Vintage, de 2011, e mais recentemente no conceito Gol GT, de 2016.
Além disso, itens de estética, retrovisores e maçanetas pintados na cor da carroceria e lanternas traseiras escurecidas também estarão presentes na versão Last Edition, mas já podem ser encontrados nos Gol 0 km totalmente equipados.
No geral, o carro terá apelo mais esportivo, com visual que remete aos GTS e GTI, nas suas devidas proporções. Os badgets alusivos, claro, não vão faltar: serão alguns adesivos discretos, dois emblemas posicionados nos paralamas dianteiros indicando a versão, e, como cereja do bolo, outro adesivo remetendo aos 42 anos de produção do modelo, assim como existiu na Kombi Last Edition.
Por dentro, nada de especial, a não ser a plaqueta numerada exclusiva da série, indicando qual é a unidade produzida do carro em questão.
Sobre a motorização, muito se foi discutido dentro da fábrica se o Gol Last Edition deveria ser equipado com motor EA-211, de 1.6 litro e 16 válvulas. Acontece que, para lançamento no final do ano, esse último lote do Gol deveria ser “emissionado” para atender as leis do Proconve L7, fato que aumentaria significativamente o preço final desse carro tão especial.
Por isso, ele terá exatamente a mecânica do Gol “comum” encontrado nas concessionárias hoje: 1.0 de três cilindros, da mesma família EA-211, e câmbio manual de 5 velocidades. São até 75/84 cv de potência e 9,7/10,4 mkgf de torque (gasolina/etanol). Da mesma forma, itens como os freios a disco nas rodas dianteiras e tambores na traseira, além da direção com assistência hidráulica, permanecem.
O objetivo da VW é mexer o menos possível na preparação do Gol Last Edition, assim como fez a Fiat com o Ciao Uno no final de 2021. Para isso, permanecerão na lista de equipamentos já encontrada no carro atual, adicionando apenas os opcionais como itens de série na versão final. Tudo que é vendido a parte no Gol de hoje, será padrão no Gol Last Edition.
Ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, desembaçador e limpador do vidro traseiro, cintos de três pontos e apoios de cabeça para todos os ocupantes, fixação ISOFIX para cadeirinhas serão acrescidos de computador de bordo, volante multifuncional, retrovisores externos com ajustes elétricos e seta integrada, travas elétricas via controle remoto, luzes de leitura traseiras, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis de neblina, rodas de liga-leve aro 15, sensores de ré, multimídia com tela de 6,5”, vidros elétricos traseiros, alarme antifurto etc.
Os motivos para encerrar a produção do Gol, definitivamente, não tem a ver com seus números de vendas, até porque ele foi o carro mais vendido do mercado nacional no último mês de julho e continua bem posicionado no ranking em agosto. Também não tem a ver com legislações ou equipamentos obrigatórios para 2023, afinal ele cumpre todos os requisitos e pode permanecer sem mudanças até o final do ano que vem. Mas, então qual o motivo?
Um dos problemas que a VW enfrenta hoje é que, no mundo inteiro, só existe um país que continua produzindo outra plataforma que não seja a MQB: o Brasil. Os culpados? Gol e Voyage, feitos na base PQ24 e saindo da fábrica de Taubaté, SP. Essa, inclusive, é a fábrica mais eficiente da marca no mundo quando o assunto é infraestrutura, logística, localização, eficiência das linhas e equipe. E todo esse poderio só serve para produzir Gol e Voyage, já que a Saveiro é feita em uma pequena linha de São Bernardo do Campo (SP) e, até agora, não incomoda ninguém.
Ou seja, tem-se uma das melhores fábricas da Volkswagen no mundo para produzir dois produtos obsoletos e com plataforma ultrapassada. A matriz alemã já decretou que quer Taubaté produzindo os produtos da moderna base MQB o quanto antes. Gol e Voyage acabaram virando duas pedras no sapato da VW brasileira, e logo vão ceder espaço para os novos Polo e Virtus reestilizados. O inédito Polo Track, que chegará em 2023, será o sucessor do Gol não só no mercado, mas também no espaço da planta de Taubaté.
Internamente, todos querem ver aquele espaço da fábrica, onde se produz Gol e Voyage, livre o quanto antes. As reformas para adequar as linhas para a base modular MQB já até se iniciaram em ritmo acelerado.
Por ser um carro histórico e bastante especial, as poucas 1.000 unidades faltarão no mercado, já que o interesse do público será grande e muitos deles irão para coleções. Basicamente, o carro terá mais demanda do que oferta, então por isso, a VW não descarta a possibilidade de, eventualmente, dobrar o número de unidades do Last Edition até o final do ano. Ou seja, poderão ser 2.000 unidades, já que o martelo está batido apenas para como será o carro, e não quantas unidades produzidas.
A certeza é que, em curtíssimo espaço de tempo, essa série será extremamente valorizada, e, nas mãos de colecionadores e entusiastas, chegará sem muito esforço aos R$120 mil. Pela raridade, o céu é o limite. Bye bye, Gol!
Ao longo desses 42 anos de sua vida, o hatch da VW teve basicamente três carrocerias, divididas, segundo a marca, em oito gerações, mais de quinze motores diferentes (alguns até de origem Audi e Ford), transmissões manual de quatro ou cinco marchas, além de automatizada e até automática com conversor de torque.
Apesar disso, apenas duas plataformas nessas mais de quatro décadas: a BX, que durou até 2013, e a atual PQ24 com elementos da PQ25, nascida em 2008, provando que, apesar do sucesso, o Golzinho apostava na simplicidade e manutenção fácil. Versões? Inúmeras. De tamanho sucesso, foi líder de vendas no mercado brasileiro por 27 anos consecutivos, e exportado para países nada convencionais como México e até Rússia!
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Carro redondo de orbital é feio demais. Só foi bonito até o G3
Sou colecionador e vejo esse Gol como o fiasco que foi a Kombi Last edition . Vai. micar como os fiat que. ja sao encontrador por. 70k e foram lancados por 87k alem das kombis que cairam muito de preco na epoca e tambem micaram !
Já tá difícil comprar ? as rodas orbital, imagina com; será que eles estão pensando que e pais de primeiro mundo!
É infelizmente, na parte mecânica, era o esperado o famigerado 1.0. Esperamos que em nível de equipamento pelo menos a marca se esforce e tire da prateleira tudo que já ofereceu de melhor da extinta versão Highline, criando um inédito “Gol Highline 1.0” inclusive no acabamento com detalhe prata/cromado no painel e portas, padronagem dos banco decente (os últimos eram meio tecido / meio curvim).
Ridículo esse Gol Last Edition ! Assim como a Fiat fez com o Uno ! Só fazem carros bons para a diretoria da fábrica. Aí faz um gol com motor tsi 1.4, ar condicionado digital e outras coisas que para vender não fazem. Nem para se despedir de um líder de vendas por 27 anos !
As rodas Orbitais deixaram esse Gol bacana, com personalidade.
Já o preço é um tanto “orbital” demais para um hatch compacto. Mas aí não é só ele, e sim a orgia desregrada em que o nosso mercado se transformou.
Meio xunning essa faixa na traseira… mas gosto é gosto… e por este preço…. Xiii.. só colecionadores mesmo, amantes devotos. #Passo.
Eu mesmo tenho um Gol geração 6 já fiz essa faixa traseira desde 2019 tem Gol muito mais equipado do que essa última geração… Ainda por cima 1.0
Talvez o Gol pudesse ter motorização TSI como no up! TSI.
Ocorre que, para ter motor TSI, a carroceria do Gol precisava ter uma série de reforços, porquanto o Gol é muito menos monolítico, muito mais deformável que o up!.
Ao contrário do up!, no Gol inexistem aços de última geração, baseados no Silício e no Fósforo.
Uma vergonha esta última edição do gol, tchau já vai tarde.
Já que vai ser uma série especial e comemorativa, ficaria melhor na “ropagem” do conceito GT e até a orbital poderia manter mas pra homenagear a história do Gol o motor 1.6 recalibrado no mínimo e o ideal o 1.4 tsi enfim, muito triste sair como série especial “pelada” e se preparem pq esse gol passará fácil doa 100 mil tendo visto que o uno passou!
Parabéns pra Volkswagen por manter a produção do gol até esse ano, são 42 anos, foi muitas versões e motores, e 1@ com motor flex a estrear no Brasil e
com certeza vai deixar saudades para seus fãs, pra mim acho que eles devem continuar a produzir mais gol, apesar que a Volkswagen vai focar nos SUVs, da marca que está em alta, nivus, t-cross, Tiguan, e nova Amarok, deixar o polo no lugar do gol, com versões básicas, vai deixar saudades pra muitas pessoas que vão lembrar dele um carro confiável e resistente, pau pra toda obra, com certeza vai para o Guiness book.
Gol de 90 mil pra cima isso é um tapa na cara do consumidor onde já se viu um popular custar tudo isso sendo que o mesmo nome pode voltar em outro modela da mesma marca estão tratando o consumidor de burro e ainda vai ter gente pra comprar esse carro por esse valor absurdo, sinceramente o brasileiro não precisa ser estudado precisa é voltar pra escola pra ver se cria vergonha na cara
Espeto que tenha uma ótima qualidade batecão de porta e rengimento na suspensão porque o 0 quilômetro 2016modelo 2017 está uma vergonha.
Por este preço já vai tarde. 208, hb20, Onix e até o argo mandarão lembranças.