A revolução do motor 1.0, que mudou e segue nas lojas
Com mais desempenho e menos consumo, os novos motores 1.0 mudaram têm ganhado espaço no mercado automobilístico
Com mais desempenho e menos consumo, os novos motores 1.0 mudaram têm ganhado espaço no mercado automobilístico
O Brasil viveu na década de 90 a febre do carro com motor de um litro de cilindrada (1.000 cm3), chamado à época de “popular”. Como o governo reduziu impostos para estimular a venda de carros baratos, todas as fábricas aderiram ao “popular”. Até aberrações foram verificadas, com a concessão da isenção para veículos de maior cilindrada (Kombi). E outras, como o motor 1.0 turbo que desenvolvia 120 cv enquadrado como “popular”.
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Mas o brasileiro foi percebendo não valer a pena pagar um pouco menos pelo carro 1.0 em troca de perder desempenho sem a correspondente redução de consumo. Curiosamente e, até pelo contrário, motores com cilindradas superior (1.4, 1.5) tem desempenho melhor e consomem menos.
Porque o motor 1.0 exigia o motorista com o pé no fundo do acelerador quase o tempo todo. Depois de um “boom” de vendas, que chegaram a 60% de todos carros comercializados no mercado, elas foram caindo e se estabilizaram na faixa de 40%.
Também curiosamente, houve uma reversão desta tendência devido a inovações tecnológicas aplicadas ao motor 1.0.
Em primeiro lugar, vários dos antigos motores um litro de quatro cilindros estão sendo substituídos pelos de três cilindros. Se o motor 1.0 desenvolvia de 60 a 70 cv, chegam hoje aos 80 cv.
Além do cilindro a menos, algumas montadoras aumentaram ainda mais o desempenho com a tecnologia da turbina. E da injeção direta. Carros 1.0 da VW (up!) e da Hyundai (HB20) já ultrapassaram os 100 cv de potência com o turbo.
Outras marcas já anunciaram motores semelhantes, sempre privilegiando desempenho e reduzindo consumo e emissões.
Está enganado e mal-informado quem pensa que o motor 1.0 ainda é responsável pelo carro se andar arrastando pelas estradas: ele hoje tem performance melhor que alguns de maior cilindrada.
Principalmente no caso de alguns antigos 1.4 e 1.5 que equipam alguns modelos mais ultrapassados ainda fabricados no país.
Foto Fiat | Divulgação
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