Carro movido a pum? Divulgador científico revela ser possível
Esses gases liberados pelo corpo humano são inflamáveis e sua queima libera energia que pode ser usada para alimentar o motor de um carro
Esses gases liberados pelo corpo humano são inflamáveis e sua queima libera energia que pode ser usada para alimentar o motor de um carro
Existem inúmeras fontes de energia utilizadas para fazer um automóvel funcionar. Além dos motores a combustão, com gasolina, etanol, diesel e hidrogênio, há também a crescente onda da eletrificação com os híbridos e elétricos. No entanto, existe uma matriz energética que, apesar de pouco convencional, funciona: o pum.
Essa maneira bem inusitada de colocar o motor de um carro para funcionar foi detalhada de maneira muito bem-humorada pelo professor de física Rafael Irigoyen em seu perfil @purafisica. O divulgador científico explica que um carro movido a peido seria possível, pois alguns gases como o metano e o hidrogênio que compõem o pum são inflamáveis.
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Sendo assim, a sua queima libera energia que pode ser aproveitada no motor de um automóvel como combustível para o processo de combustão. De acordo com Irigoyen, um estudo conseguiu medir o volume de um peido e concluiu que um pum médio tem 90 ml.
Então, usando esse dado como referência para o cálculo, cada “traque“, como chama o estudioso, tem uma energia de 0,011025 watt-hora. Dessa forma, considerando um carro que faz 10 km por litro de gasolina, seriam necessários 86.168 peidos para percorrer 1 km. Já para andar 10 km seriam precisos 1.292.520.
Assim, cada vez que você soltar aquele pum que espanta todo mundo do cômodo, você produz energia suficiente para fazer o carro com as características pré-estabelecidas andar 1,16 cm. Utilizando outras situações para efeito de comparação, para carregar um celular seria necessário cerca de 900 peidos.
Já para suprir o consumo médio de energia elétrica de uma residência por um mês, você teria que flatular 13.605.442 vezes. Apesar de ser uma fonte de energia estranha, para dizer o mínimo, e também bem distante da realidade, esse tipo de informação serve para relembrar que existem outras alternativas energéticas.
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