Como o porta-malas é medido em litros? Usam água?
Há uma norma para a medição do volume do compartimento de cargas; veja como aproveitá-lo da melhor forma ao carregar o carro
Há uma norma para a medição do volume do compartimento de cargas; veja como aproveitá-lo da melhor forma ao carregar o carro
Brasileiro coloca o tamanho do porta-malas com um dos itens essenciais quando vai comprar um carro… Mesmo que rode a maior parte do ano sem utilizá-lo. Mas como é calculado o volume que ele é capaz de transportar, sempre divulgado em litros? É usado água?
A medição utiliza-se de um método amplamente difundido no mercado, que é o sistema VDA. Blocos com um litro de capacidade cúbica são devidamente acomodados no compartimento de carga.
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É permitido otimizar a distribuição dos blocos, conforme o padrão ISO 3832. A medição é feita virtualmente e há depois uma validação física, e a disposição dos blocos não pode interferir no processo de abertura e fechamento da tampa ou na posição da cobertura móvel do bagageiro, por exemplo.
O uso de líquidos é inadequado, pois ele irá preencher espaços – aqueles cantinhos do porta-malas – que nenhum volume poderá ocupar
Veja no vídeo:
Na hora de organizar o bagageiro, o ideal é posicionar as cargas mais pesadas na base, distribuindo-as sobre o eixo das rodas, garantindo a melhor dinâmica veicular e evitando que a frente do carro e os faróis empinem.
Se as cargas tiverem densidade semelhante, prefira acomodar aquelas de maior volume primeiro, encaixando objetos menores depois. O peso total, somando passageiros e bagagem, não pode superar o máximo recomendado para o automóvel.
É importante observar alguns outros detalhes ao acomodar a bagagem no porta-malas. Se for um sedã, as dobradiças do tipo “pescoço de ganso” podem danificar os volumes ao baixar a tampa do compartimento.
As do tipo pantográfica não causam esse problema, mas têm o inconveniente de diminuir o espaço de acesso ao porta-malas.
A Polícia Rodoviária Federal entende não haver a infração capitulada no artigo 248 do CTB quando é realizado o transporte de bagagens portadas pelos ocupantes, tais como: bolsas, mochilas, pequenos objetos ou embrulhos.
Pertences maiores, por sua vez, são considerados cargas e representem riscos à vida e a incolumidade dos ocupantes dos veículos, principalmente nos casos de eventual envolvimento em acidente de trânsito, portanto se enquadram como infração e são passíveis de multa.
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Dá para calcular o volume sem utilizar nenhum objeto mecânico construído só para isso. Basta medir altura largura e profundidade, multiplicar os três números e aí terá o volume usando apenas uma trena.
Isso só funcionaria se o porta-malas fosse perfeitamente cúbico, as caixas de rodas por si só já tomam muito volume.
Elias. Se fosse uma caixa com mesmas medidas superiores e inferiores seria possível desta forma, porém em veículos, de modo geral, não tem como devido as as caixas de roda, a parte superior do banco traseiro que é mais próxima da tampa do porta malas…
Se você fosse engenheiro e tivesse estudado cálculo Dif. e Integral não daria essa resposta….
Nossaaa, temos um Xerlok Holmes aqui, kkkk. Como eles não pensaram nisso antes?
Sr Ricardo, habitamos um planeta que está, cada vez mais, caminhando para a impossibilidade de abrigar vidas complexas, como a humana. Isso ocorre por causa da ação humana em querer construir e consumir coisas que degradam o meio ambiente. O pior dos objetos de consumo é o automóvel, que está cada vez mais em um processo de redefinição da sua forma de construção, inclusive o tipo de motorização. Escrevi o texto acima como uma crítica ao método padronizado como se mede o volume de um porta mala usando tijolos de isopor, que é um tipo de polímero (plástico para ser mais claro). Ou seja, até na forma de garantir o padrão de medida do porta mala de um carro é um processo ambiental inapropriado, além de ser muito impreciso, talvez mais do que medir com uma trena. Pesquise sobre o conceito de ESG e verá que esse método de medição pode estar com os dias contados. Obrigado pelo comentário.