Influenciador do Distrito Federal rebaixou o SUV assim que o retirou da concessionária, procedimento que pode anular a garantia
Um influenciador digital de Brasília foi um dos primeiros clientes a receber o Volkswagen Tera. E assim que retirou o carro da concessionária, resolveu rebaixar o SUV.
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Klebim, como é conhecido nas redes sociais, celebrou o fato de ter recebido seu carro no início do processo de entregas. “O primeiro Tera do mundo é meu!”, comemorou o cliente.
Mas a euforia de Klebim pode durar tão pouco quanto seu para-choque no primeiro quebra-molas. Isso porque rebaixar a suspensão é passível de anulação da garantia de seu Tera.
Afinal, trata-se de uma alteração da característica original do veículo e pode comprometer demais componentes. Entre os possíveis problemas, estão danos às caixas de rodas, sobrecarga nos demais componentes do conjunto de suspensão, risco de danos ao assoalho, além de deixar transmissão e carter muito próximos do piso e vulneráveis a danos severos.
Segundo o portal CNN, além de rebaixar o Tera, com sistema a ar, o influenciador também teria trocado as rodas originais (de 17 polegadas) por um jogo de aro 20. Nas redes sociais, o influenciador digital garante que fez as modificações com autorização do Detran. A questão é se a rede autorizada também será tão complacente caso o SUV apresente defeito.
E se considerarmos o que apregoa o Inmetro, o Tera de Klebim deixou de ser um SUV. Isso porque ele precisa ter pelo menos 18 cm de altura livre sob os eixos, assim como ângulo de ataque mínimo de 23 graus e saída de 20 graus.
Com a preparação, os três requisitos se perderam. Mas como utiliza suspensão a ar, o influenciador pode elevar a suspensão e fazer de seu Tera um tratorzão como outro utilitário qualquer.
O Volkswagen Tera é o SUV compacto de entrada da marca alemã. O modelo chegou para concorrer na base do segmento de utilitários, com quatro versões e preços que vão de R$ 104 mil a R$ 142.290.
Considerado pela VW como sucessor direto de Fusca e Gol, Tera será o grande carro de volume da marca. Ele pode ser equipado com motor 1.0 MPI de 84 cv ou 1.0 170 TSI de 116 cv, que pode vir com transmissão manual ou automática.
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o carro é dele faz o q quiser ué
Isso é um idiota! Essas pessoas que se dizem ” influencers” acham que podem fazer tudo e que não acontece nada… Já perdeu a garantia. Tem que rezar para não quebrar nada senão vai ficar a pé.
💩💩💩💩 ah também 💩💩💩 e mais um pouco de 💩💩💩
São 2 os tipos de ldlotas: os que fazem e os que aplaudem!
Não sou especialista, mas acho que a garantia de motor, câmbio e parte elétrica permanece.
E pra você é suficiente ter garantia de motor, câmbio e parte elétrica em um veículo 0 km? Pra mim é inaceitável ter só isso de garantia. Tem que perder a garantia do carro inteiro e se a fábrica pudesse, devia tomar o carro desse estrupício. Isso que ele fez é um crime contra a engenharia automotiva!
As revisões são grátis as primeiras 3 ou são pagas?
Não tem como a pessoa em sã consciência comprar uma m3rd4 dessas por esse valor eu compraria um Commander, Compass, Corolla Cross híbrido até Jetta.
Basta o fabricante anunciar como “SUV”, que aparece uma fila de compradores avidos em pagar qualquer preço…
Eu entrei no carro e vi nele um Gol metido a besta. Como proprietário de um Gol, afirmo que em termos de espaço interno, não tem absolutamente nada de diferente. É apertado do mesmo jeito. Ele tem umas firulinhas a mais, mas é só. Eu tenho minhas dúvidas se esse carro vai vingar.
E quem disse que esse sujeito está em sã consciência? Mas com o dinheiro que se pede nesse Gol bombado, não dá pra ir em nenhum desses que você citou 0 km. Agora se você quiser um carro velho lá com seus 100.000 km e cheio de coisa pra fazer…
Essa notícia mudou minha vida!
Coisa de moleque
Foi o primeiro a comprar o Tera, e o primeiro a perder a garantia do Tera…
Mais chamativo que isso porém, é o veiculo perder o “status de SUV” (segundo o Inmetro) após o rebaixamento da suspensão.
Lembro de uma matéria do AutoPapo há alguns anos atrás, nos informando os padrões e medidas que o Inmetro define para que um automóvel possa ser comercializado como “SUV” aqui no Brasil.
Se o próprio Inmetro não se dá o respeito, fica difícil levarmos o Inmetro à sério.
Tem cocô na cabeça