BMW G 310 GS: já “nasceu” a baby GS da nova geração
Equipada com acelerador eletrônico, iluminação em LED, embreagem deslizante e motor invertido, modelo tem decoração em homenagem aos 40 anos da linha
Equipada com acelerador eletrônico, iluminação em LED, embreagem deslizante e motor invertido, modelo tem decoração em homenagem aos 40 anos da linha
A segunda geração da Baby GS, como modelo 2021, inclui uma versão comemorativa dos 40 anos da linha campeã de vendas da marca. A BMW G 310 GS, produzida em Manaus (AM) incorporou acelerador eletrônico farolete, luz de freio, faróis e setas em LED, além de luz de posição diurna, aprimoramentos mecânicos e ergonômicos, com preço sugerido de R$ 36.900.
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De olho nos mercados da América do Sul e Ásia, a moto foi desenvolvida em colaboração com a marca indiana TVS; porém, curiosamente, a história dela passa pelo Brasil. Quando ainda era apenas um conceito da BMW, batizada de G 310 Stunt (para acrobacias), foi apresentada mundialmente durante o Salão das Duas Rodas, em São Paulo, em 2015. O modelo daria origem à street G 310R, que se transformaria em G 310 GS, com visual e aptidão para rodar no asfalto e na terra, integrando à família GS.
A primeira moto da linha GS nasceu em 1980, com o modelo R 80 GS, equipada com motor de dois cilindros boxer (contrapostos), de 800 cm3 e 50 cv, com proposta aventureira para rodar em qualquer terreno. Daí o nome GS que significa em alemão Gelande/Strasse ou Campo e Cidade. Ao longo do tempo, a linha da BMW cresceu e multiplicou, inclusive com a G 310 GS, que é a menor da família, porém, inspirada nas primas maiores.
O desenho do segundo pára-lama alto, das abas laterais ao tanque e do pára-brisa incorporam o jeitão da família. Com opção de pintura preta e detalhes em amarelo, faz homenagem aos 40 anos do primeiro modelo GS, que também decora toda linha em suas respectivas versões comemorativas “40 Years GS”. Todas são baseadas na histórica R 1000GS, apelidada de Bumblebee, algo como abelhão ou zangão, exatamente pela coloração preta e amarela.
Outra curiosidade é a posição do motor. Não fica inclinado para frente como usualmente, e sim levemente inclinado para trás, invertendo também o fluxo da alimentação e da exaustão em 180 graus. A admissão fica na frente, e a saída dos gases, na parte posterior. Essa arquitetura permite compactar e centralizar as massas e até reduzir a distância entre eixos, resultando em maior agilidade. Porém, o efeito colateral é a invasão do espaço do tanque, com 11,5 litros, reduzindo a autonomia.
Com um cilindro, quatro válvulas, 313 cm3 e refrigeração líquida, fornece 34 cv a 9.500 rpm e um pico de torque de 2,9 kgfm a 7.500 rpm, mesmos números da geração anterior. A Baby GS também passa a contar com embreagem deslizante, que impede o travamento da roda traseira nas reduções de marchas, em condições de pilotagem mais radicais.
A suspensão dianteira é invertida com tubos de 41 mm de diâmetro e 180 mm de curso. Na traseira, sistema mono, com ajustes na pré-carga da mola, ancorada em balança de alumínio, também com 180 mm de curso. O freio dianteiro tem disco de 300 mm de diâmetro e pinça ByBre radial de quatro pistões. Na traseira, disco de 240 mm. Ambos têm sistema ABS.
A ergonomia tem banco a 835 mm do chão. Como opcional, pode ser mais alto, com 850 mm, ou mais baixo a 820 mm. O formato em dois níveis oferece conforto no asfalto, contudo, dificulta bastante a movimentação na terra. Para facilitar a pegada, o modelo agora conta com regulagem nos manetes de embreagem e freio dianteiro, com quatro níveis de altura em até 6 mm.
Sua porção asfalto tem pedaleiras revestidas de borracha e rodas em liga leve, porém, sua porção terra, “peito de aço”, pneus de utilização mista Metzeler Tourance. Para ficar entre terra e asfalto, o aro dianteiro é o “meio a meio” 19 polegadas, o aro traseiro 17 polegadas e o escape um pouco mais alto. O resultado pode ser classificado como uma moto mais para o asfalto, que também vai na terra, como em todas as GS.
No asfalto, o bom torque permite retomadas mais vigorosas, facilitando a pilotagem, especialmente no trânsito. A aposentadoria do acelerador mecânico, substituída pelo eletrônico, também deixa as respostas do motor mais precisas. Todos os sistemas estão acoplados ao quadro em tubos de aço em treliça, garantindo beleza e rigidez. Para controlar tudo, o painel digital em tela LCD equipado com o computador de bordo.
Assista ao vídeo e saiba mais sobre as séries comemorativas de 40 anos da linha BMW GS:
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