BMW G 310 GS: Modelo ‘baby’ da linha chega por R$ 24.900
Com porte de modelo maior, a G 310 GS tem motor de um cilindro “invertido”, freios ABS, rodas em liga leve, banco confortável e painel digital.
Com porte de modelo maior, a G 310 GS tem motor de um cilindro “invertido”, freios ABS, rodas em liga leve, banco confortável e painel digital.
Quando foi lançada em 1980, a linha BMW GS (Gelande/Strasse, ou Campo e Cidade), com o modelo R 80 GS, inaugurava uma família de motos versáteis para encarar qualquer terreno. De lá para cá, a evolução foi uma constante, além de gerar o nascimento de vários filhotes, como a nova G 310 GS, que chega ao mercado nacional, produzida em Manaus.
É o menor modelo da linha, mas conserva nítida inspiração visual na irmã maior, a BMW R 1200 GS, campeã mundial de vendas da marca, porém, com farol em bloco único, tipo escudo, em vez de assimétricos.
O interessante é que o motor de 313 cm³ equipado com refrigeração líquida fica “ao contrário”, ligeiramente inclinado para trás, e não usualmente para frente. Uma solução de engenharia que também permite que o sistema de admissão seja na frente e de exaustão atrás, concentrando as massas, além de compactar as medidas, com redução da distância entre eixos.
Um arranjo que deixa o modelo com maior agilidade, inclusive no trânsito pesado do dia-a-dia. Entretanto, o efeito colateral é a redução do espaço para o tanque de combustível de uma “aventureira”, com capacidade para somente 11 litros.
Com potência de 34 cv a 9.500 rpm e um torque de 2,9 kgfm a 7.500 rpm, a BMW “baby” GS tem câmbio de seis marchas e rodas em liga leve, “mais” urbanas. Por outro lado, o aro dianteiro tem 19 polegadas de diâmetro é “menos” urbano (intermediário entre o esportivo de 17 polegadas e o fora de estrada de 21), para enfrentar a buraqueira do asfalto e também a falta dele.
Já os pneus de uso misto, são mesmo mais para asfalto do que para terra, assim como o banco, em dois níveis, mais urbano (835 mm do chão) e confortável, pois, dificulta a movimentação no fora de estrada mais radical.
Na hora das retomadas o propulsor mostrou fôlego, facilitando a pilotagem. Porém, tem que trabalhar o câmbio e, em trechos mais longos, a vibração do monocilíndrico aparece. Já a roda dianteira um pouco maior, com aro 19, não impede de atacar as curvas com boa dose de esportividade.
A posição de pilotagem mais ereta, típica dos modelos de uso misto, transmite segurança e favorece o conforto. Entretanto, nas frenagens a frente “afunda” característica de uma suspensão dianteira de maior amplitude, do tipo invertida, com tubos de 41 mm de diâmetro e 180 mm de curso.
A suspensão traseira, do tipo mono, também conta com 180 mm de curso e regulagens na pré-carga, ancorada em balança de alumínio. Um conjunto equilibrado tanto no asfalto, permitindo grandes inclinações sem muitas oscilações, quanto na terra, para absorver impactos.
Na hora de brecar o sistema ABS é de série, mas pode ser desligado para rodar na terra. Na dianteira disco ventilado de 300 mm de diâmetro, com pinça de quatro pistões de fixação radial, ByBre, subsidiária Brembo. Na traseira, um disco de 240 mm de diâmetro. Transmitem precisão e segurança.
O compacto quadro, em tubos de aço, garante rigidez e conta com proteção inferior, tipo peito de aço. O escape, contudo, tem saída lateral intermediária e fica mais vulnerável no fora de estrada. Já o painel é inteiramente digital e além das funções rotineiras, conta com o computador de bordo e shift light, a luzinha que indica o sobre giro do motor e a hora correta de trocar as marchas.
O guidão esterça bem, mas para o fora de estrada poderia ser ligeiramente mais alto. O preço sugerido da BMW G 310 GS é de R$ 24,9 mil, com opções de cores vermelha e cinza, branca com filetes e cinza
Fotos BMW | Divulgação
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Excelente avaliação! Fiz um test ride na BMW Vitória/ES e achei uma moto ideal para o propósito a que se destina. Só achei o painel de instrumentos com uma baixa intensidade de contraste (reduzida visualização), mas não sei se é regulável… No geral é uma moto excelente!