Cinco motos trail antigas que as montadoras poderiam se inspirar

As trilheiras estão sendo a sensação dos últimos anos e as fábricas poderiam usar esses modelos listados para refletir no que é melhor para o consumidor

Honda NX 350 Sahara
Todos são modelos bem quistos pelos brasileiros (Foto: Internet | Reprodução)
Por Lucas Silvério
Publicado em 17/04/2023 às 08h02

O primeiro trimestre de 2023 já se foi e com ele se despediu também a Honda XRE 300, o que gerou muita repercussão. A marca já registrou a XRE 300 Sahara, que deve substituir a falecida e a Yamaha também está se atualizando trazendo a Ténéré 700. Todas essas novidades vem da alta demanda e gosto pelas trilheiras. Mas essa simpatia não é de agora, pois as motos trail já fazem sucesso há muitos anos.

VEJA TAMBÉM:

Para relembrar os leitores, e quem sabe até dar uma dica para as montadoras de quais modelos se inspirar para trazer novas motocicletas, listamos cinco motos trail que fizeram sucesso no Brasil.

1 – Honda NX 350 Sahara

Honda NX 350 Sahara
Honda NX 350 Sahara (Foto: Internet | Reprodução)
  • Começando pela gigante (de pequeno/médio porte) Sahara, que fez muito sucesso no mercado das motocicletas entre 1990 e 1999, tempo que fixou em produção, ela já está servindo de modelo para a nova Honda XRE Sahara 300. Imponente na aparência, ela inspirou a Honda Falcon, que a substituiu, e também a grande Africa Twin.
  • A NX 350 Sahara porta um motor monocilíndrico de 339 cm², que era capaz de atingir até 31,5 cv a 7.500 rpm e 3,13 kgfm de torque a 6.500 rpm. O modelo já possuía um câmbio de 6 velocidades.

2 – Yamaha DT 200

Yamaha DT 200
Yamaha DT 200 (Foto: Internet | Reprodução)
  • A irmã mais nova e maior da DT 180 chegou ao mercado em 1991. O modelo 200 veio em um período que a Yamaha necessitava de uma concorrente para modelos de pequena média capacidade como as às Agrale 27.5 e 30.0.
  • Com uma clássica estética da época e chassi pintado, a Yamaha DT 200 rendia 25 cv a 8.500 rpm e 2,15 kgfm a 8.000 rpm. Dentre as motos trail, o modelo se destacava pelo seu funcionamento em altas rotações, consequentemente atingindo muita força e potência.

3 – Honda XR Tornado

Honda XR Tornado
Honda XR Tornado (Foto: Internet | Reprodução)
  • Sem dúvidas o motor da XR Tornado ficou na memória dos engenheiros da Honda, que inclusive o adaptaram para a XRE e CB 300. O problema foi que a atualização causou o famigerado problema da trinca do cabeçote. Muitos criticaram também a redução do câmbio que era de seis velocidades, na tornado, para cinco.
  • O modelo de propulsor de 249 cm³, 23,2 cv a 7.500 rpm e 2,41 kgfm de torque a 6.00 rpm era tão bem quisto que se não fosse a regulamentação para redução de emissões brasileiras teria continuado no mercado – na Argentina por exemplo, ela segue nas vendas.

4 – Yamaha XT 600Z Ténéré

Yamaha XT 600Z Ténéré
Yamaha XT 600Z Ténéré (Foto: Internet | Reprodução)
  • Muito querida no mercado, a Ténéré está em linha até hoje. O modelo lançado no Brasil em 1988 foi o maior da Yamaha com motor quatro tempos, na época. Ela era capaz de atingir 42 cv a 6.500 rpm e 5.1 kgfm a 5500 rpm. A antiga se destacava pela sua robustez e também pelo tamanho de seu tanque, que tinha 23 l e chegava a 30 l no exterior.
  • Atualmente quem cogita vir para o mercado nacional é Yamaha Ténéré 700. Na sua versão europeia, a big trail vendida no velho mundo é uma trilheira que porta um motor de 689 cm³ de 4 tempos e 2 cilindros e com refrigeração líquida. Capaz de 73,4 cv de potência a 900 rpm e 6,9 kgfm de torque a 7.750 rpm, a Yamaha Ténéré 700 possui um consumo de cerca de 24 km/l.

5 – Agrale Elefantre

Agrale Elefantre
Agrale Elefantre (Foto: Internet | Reprodução)
  • Lançada em 1985, a famosa Elefantre marcou uma segunda geração nos modelos da também produtora de máquinas agrícolas, a Agrale. A brasileira que era fabricada em Manaus (AM) pode ser considerada uma evolução das Elefant 16.5, Elefant 27.5 e Dakar 30.0.
  • Assim como o nome, os modelos são parecidos com um diferencial na partida. A irmã mais nova e mais feroz já vinha com a opção de partida elétrica. A  Agrale Elefantre tem um ponto dentre essas cinco motos trail que as montadoras realmente poderiam aderir para sempre, ela foi feita com o objetivo de atender o público e ser uma melhoria no mercado, não apenas para ser um lançamento (embora menos potente que sua irmã mais velha).
  • Seu motor de 190 cm³ era capaz de atingir até 26,5 cv de potência e 2,2 kgfm de torque. Há quem diga que um pecado do modelo foi ter usado freios a tambor, ao invés de seguir com os inovadores freios a disco da antiga Elefant 27.5 (a primeira do tipo com a tecnologia).
Newsletter
Receba semanalmente notícias, dicas e conteúdos exclusivos que foram destaque no AutoPapo.

👍  Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.

TikTok TikTok YouTube YouTube Facebook Facebook X X Instagram Instagram

Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:

Podcast - Ouviu na Rádio Podcast - Ouviu na Rádio AutoPapo Podcast AutoPapo Podcast
2 Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Comentários com palavrões e ofensas não serão publicados. Se identificar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Avatar
Luiz 24 de agosto de 2023

Bom lembrar que as Agrales sempre usaram freios Brembo, cultuados hoje como sistemas de modelos de luxo. Na verdade, quase toda moto que saía da itália utilizava freios Brembo na época.

Avatar
Tobias 27 de abril de 2023

Concordo na íntegra com esta lista. Andeii em todas elas e eram realmente boas.

Avatar
Deixe um comentário