Harley-Davidson Low Rider S voltou em outra ‘família’
A Low Rider S chega ao mercado brasileiro logo depois de ser lançada no mercado global, com preço sugerido de R$ 73,6 mil
A Low Rider S chega ao mercado brasileiro logo depois de ser lançada no mercado global, com preço sugerido de R$ 73,6 mil
Mesmo produzida em série, uma Harley-Davidson nem sempre é igual à outra do mesmo modelo. É que logo depois de sair da concessionária os proprietários vão incorporando acessórios e equipamentos, customizando a moto, que se torna única. A Low Rider S, que chega ao mercado brasileiro, logo depois de ser lançada no mercado global, com preço sugerido de R$ 73,6 mil, segue esta rotina em parte.
Repete o nome, depois de ser apresentada ainda em 1977 durante o super encontro de motos, Bike Week, em Daytona, na Flórida (EUA). Dez anos depois, surgia a versão “S”, que desapareceu em seguida com o fim da família Dyna.
A Low Rider S ressurge, agora incorporada à família Softail. O “Low” (baixo) do nome é em função da altura do banco a apenas 690 mm do chão, que facilita bastante o embarque e desembarque, do “Rider” (piloto).
Porém, o banco é do tipo egoísta e só tem lugar para o piloto. O assento do passageiro é instalado somente como acessório.
Já o “S” (Sport), caracteriza o caráter mais esportivo do modelo, que tem inspiração no estilo mais descontraído dos motociclistas do estado da Califórnia, que customizavam as motos artesanalmente, para reduzir peso e aumentar a performance
A Harley-Davidson Low Rider S, para apimentar o desempenho, conta com o novo motor batizado de Milwaukee 114. Mantém a tradicional arquitetura de dois cilindros em “V”a 45 graus, mas salta para 1.868 cm³ (equivalentes a 114 polegadas, como adotado nos Estados Unidos), que entrega um torque de 16,4 kgfm a parcos 3.000 rpm.
Força que garante robustas retomadas de velocidade, modulada por um câmbio de seis marchas, com uma sexta mais longa para encarar estradas com maior velocidade e menores rotações do motor, proporcionando igualmente economia de combustível
A pegada mais esportiva também está presente na suspensão dianteira, com sistema invertido (upside down) e tubos de 43 mm de diâmetro e 130 mm de curso.
Além disso, o freio dianteiro conta dois discos de 300 mm de diâmetro, mordidos por pinças de quatro pistões. Um poderoso conjunto que faz par com o freio traseiro com disco de 292 mm. Ambos com sistema ABS.
Já a suspensão traseira, obedece o padrão softail, ou “rabo macio”. Tem amortecedor único, camuflado no interior do quadro, com 56 mm de curso e possibilidade de ajustes na pré-carga da mola.
As antigas motos não tinham suspensão traseira e por isso, eram chamadas de “rabo duro”. A família Softail simula esta situação, fazendo estilo, mas, conta com o sistema de amortecimento, justificando o batismo.
Outros traços de esportividade estão no escape duplo pintado de preto, assim como o motor e quadro, nas rodas em liga leve pintadas em bronze na ausência quase total de cromados.
Na contramão, porém, está a roda dianteira com aro de 19 polegadas, que dificulta um pouco as mudanças mais rápidas de direção.
A posição de pilotagem deixa a ergonomia com braços esticados e pedaleiras mais centralizadas. Um desenho mais radical para acompanhar a parte “esportiva” em detrimento da parte “estradeira” que requer posição mais relaxada.
Como diferenciação, tem a lanterna traseira como vidro (única na marca) e iluminação em LED e o resgate do painel em cima do tanque (com capacidade de 19 litros) com dois instrumentos em vez de apenas um. Com isso, a parte central do guidão tem apenas o acabamento da mini carenagem do farol redondo.
Fotos Harley-Davidson | Divulgação
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