Kawasaki Ninja 400: Sucessora vitaminada
Com motor de dois cilindros paralelos, visual esportivo inspirado em modelos maiores, e freios ABS, a Ninja 400 ganhou potência e perdeu peso
Com motor de dois cilindros paralelos, visual esportivo inspirado em modelos maiores, e freios ABS, a Ninja 400 ganhou potência e perdeu peso
A japonesa Kawasaki aproveitou o quintal de casa, durante o 45º Tokyo Motor Show, que terminou no dia 5 do último mês, para lançar a nova Ninja 400. O modelo é a sucessora da “Ninjinha” 300, que é comercializada oficialmente no Brasil e vai ser substituída gradativamente pelo novo modelo. A moto, entretanto, é um projeto completamente novo, com novo quadro, painel, freios, além de motor vitaminado, mantendo em comum o icônico nome Ninja, que é associado à esportividade e à decoração em verde marcante, cor característica da marca Kawasaki.
A nova Ninja 400, quando desembarcar (ainda sem data e preço definidos), também vai ocupar um segmento carente de esportivas, que também rodam nas cidades nesta faixa de cilindrada, ocupada ora por modelos de menor, ora de maior porte. Porém, o visual, inspirado na poderosa superesportiva H2, equipada com compressor e 210 cv, indicam pretensões mais ousadas. Para tanto, o motor de dois cilindros em linha com 399 cm3 de cilindrada passou por uma série de ajustes para atender às rigorosas e restritivas normas de emissões e ainda ganhar potência e torque.
Com dois cilindros paralelos, ganhou também novo radiador e desenvolve 45 cv a 10.000 rpm e um torque de 3,9 kgfm a 8.000 rpm. Um aumento de 6 cv e 1,1 Kgfm de torque em relação à sucessora. Por outro lado, perdeu 4 kg no peso e um comportamento mais arisco com redução da distância entre eixos em 35 mm. O pacote inclui ainda novo escape, câmbio de seis marchas e uma nova embreagem que passa a ser assistida para reduzir o esforço na operação e deslizante, para não travar nas reduções de marchas mais radicais.
O novo propulsor também vai dar origem a uma nova família de modelos com 400 cm3, a exemplo da antecessora, com 300 cm3. A Kawasaki Ninja 400, contudo, pega “emprestado”, componentes de outras famílias. O painel, agora bem mais completo é o mesmo da Ninja 650 e tem o conta-giros analógico em destaque, além de tela digital, com o computador de bordo que informa consumo médio e instantâneo, marcha engatada, relógio de horas, temperatura do líquido de arrefecimento, nível do combustível e velocímetro.
A dianteira é nitidamente inspirada no desenho da Kawasaki Ninja H2, com duplo farol que ganhou LED na iluminação, assim como a lanterna traseira, enquanto o corpo e a rabeta, guardam semelhanças com a superesportiva Ninja ZX-10R. O tanque de combustível teve a capacidade reduzida de 17 para 14 litros para abrir espaço e abrigar a nova caixa do filtro de ar com maior capacidade, contribuindo para melhorar a performence do motor e reduzir peso. O visual é completado com uma decoração que lembra as motos de competição, quando na tradicional cor verde.
As rodas em liga leve, com aros de 17 polegadas calçadas com pneus esportivos ganharam novos desenhos, assim como o quadro, em tubos de aço, com o motor integrado. Os freios são bem dimensionados, com disco de 310 mm na dianteira equipado com pinças Nissin e 220 mm na traseira, com sistema ABS de série. A suspensão dianteira é convencional, Kayaba, com tubos de 41 mm (contra 37 de Ninja 300), e 120 mm de curso e a suspensão traseira é do tipo mono, com possibilidade de regulagem na pré-carga, com 130 mm de curso.
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A kawasaki tem oferecido diversas opções aos apaixonados por motocicletas, garantindo a beleza e confiança em suas máquinas. So tenho a elogiar !