Kawasaki Z 900RS: releitura de moto clássica anda muito!
Com estilo de época, modelo "revive" um dos produtos mais cobiçados da marca nipônica nos anos 1970, mas inclui tecnologia atual
Com estilo de época, modelo "revive" um dos produtos mais cobiçados da marca nipônica nos anos 1970, mas inclui tecnologia atual
Apresentada no Salão de Tóquio, em outubro de 2017, a Kawasaki Z 900RS aterrissou em São Paulo apenas um mês depois, para ser exibida no Salão Duas Rodas
O modelo retrô, que segue uma tendência mundial de multiplicação de versões com um pé no estilo clássico, vai estar em nossas ruas no segundo semestre de 2018, quando as vendas (ainda sem preço definido), começarão na rede autorizada.
A moto é uma releitura da emblemática Z1 900, que assombrou o mundo quando foi apresentada em 1972.
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Curiosamente, o sucesso da Z1, pode ser atribuído a outro modelo. É que a engenharia da Kawasaki preparava, ainda nos anos 1960, o lançamento de um grande modelo esportivo (para a época), com motor 750, quando a Honda apresentou (coincidentemente), no Salão de Tóquio de 1968, a icônica CB 750, revolucionando o mercado mundial.
Desta forma, a estratégia da Kawasaki foi desenvolver novo projeto, aumentando o motor para 900, com quatro cilindros em linha e, pela primeira vez, com duplo comando de válvulas.
Veja tudo o que rolou no Salão Duas Rodas 2017
A Kawasaki Z1 900 imediatamente virou referência no segmento e objeto de desejo. Inclusive no Brasil, onde desfilou nos anos 1970. A nova Kawasaki Z 900RS, tenta recriar este clima, com um desenho extremamente semelhante, mas tecnologia bastante atual.
Neste embalo, a Kawasaki também recriou a Z 900RS versão Café Racer, equipada com pequena carenagem de farol e decoração com a tradicional cor verde “cheguei”, característica da marca. Este modelo também fez sucesso em competições, mas sua versão não está confirmada para o Brasil.
A base mecânica da nova Kawasaki Z 900 RS é a mesma do modelo naked Z 900, já comercializado no Brasil, mas com adaptações para a nova forma de utilização.
O motor da Kawasaki com quatro cilindros em linha e 948 cm³ ganhou ajustes no cabeçote, incluindo comando de válvulas mais conservador, e taxa de compressão para ficar mais progressivo.
A potência, que no modelo original de 1972 atingia 82 cv, saltou para 111 cv na RS atual. O câmbio, que tinha cinco velocidades, agora conta com seis marchas e embreagem deslizante.
Em relação à Z 900, da qual herdou o conjunto mecânico, entretanto, a Kawasaki Z 900RS “perdeu” 14 cv. Por outro lado, a eletrônica embarcada conta com recursos de controle de tração, que pode ser desabilitado, e dois modos de pilotagem para diferentes condições de piso e forma de tocada. Tecnologia também nas suspensões.
Na dianteira, garfo invertido, com 119,4 mm de curso e possibilidade de regulagens. Na traseira, sistema mono (ao contrario do modelo original com duplo amortecedor), com 139,7 mm de curso e ajustes na pré-carga. Também com tecnologia atual, as rodas são de liga, com aros de 17”.
A Kawasaki Z 900RS vem equipada com freios a disco: duplo na dianteira e simples na traseira, com sistema ABS. O visual mantém o desenho original, com banco em um nível, pintura em duas cores (conta com outras versões), farol redondo e painel semelhante ao pioneiro com dois relógios e uma “intrusa” tela digital. “Intrusa” também a iluminação em LED.
A posição de pilotagem, contudo, conserva o estilo de época, com guidão mais largo e também mais alto, proporcionando maior conforto.
Fotos Kawasaki | Divulgação
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