Triumph Speed Triple 2018: a evolução da espécie
Geração 2018 da motocicleta inglesa chega ao Brasil com evoluções estéticas e mecânicas, mas ainda sem preço definido
Geração 2018 da motocicleta inglesa chega ao Brasil com evoluções estéticas e mecânicas, mas ainda sem preço definido
A Speed Triple foi uma das responsáveis pelo renascimento da marca inglesa Triumph no início dos anos 1990, depois de duas décadas hibernando. Nascida em 1994, a naked passou por uma reforma em 2011, quando incorporou o duplo farol facetado no lugar dos redondos, além de mudanças na ergonomia, porém mantendo o motor tricilíndrico com 1.050 cm³ de cilindrada.
Em outra modernização, ganhou mais recursos eletrônicos e potência. A geração 2018 do modelo chega ao Brasil com evoluções estéticas e mecânicas, mas ainda sem preço definido.
São duas versões: a Speed Triple RS, com requintes de acabamento, materiais e ciclística, e a Speed Triple S, com um pacote menos sofisticado. Ambas, porém, com o propulsor de três cilindros em linha que ganhou modernizações internas.
Com 12 válvulas e duplo comando, o bloco fornece 150 cv a 10.500 rpm e um torque de 11,9 kgfm a 7.150 rpm, um ganho de 7% na potência e 4% no torque em relação ao modelo anterior, além de mais 1.000 rpm nos giros do motor. Mas o torque aparece mais cedo, facilitando as retomadas e a pilotagem.
Entre as alterações internas no motor, novos pistões com tratamento Nikasil e novo cabeçote, além de escapamento otimizado que conserva o ronco afinado, marca registrada dos três cilindros em linha.
Outra característica da Triumph Speed Triple 1050 foi mantida, a dupla ponteira do sistema de escape (da marca Arrow, mais esportiva, na versão RS), uma de cada lado, sob a rabeta, com saída alta. A caixa de marchas com seis velocidades, também ganhou nova embreagem deslizante, para facilitar as reduções na condução mais esportiva.
Para fazer o gerenciamento do motor, a eletrônica foi reforçada. Com acelerador ride-by-wire, a motocicleta conta com os modos de pilotagem Road, Rain (para pisos com pouca aderência), Sport e Rider.
O modelo RS conta ainda com a possibilidade Track, para uma pilotagem mais radical. Isso graças à adoção da Unidade de Medição Inercial, que, através de sensores, percebe a aceleração, inclinação e velocidade, ajustando imediatamente o nível de atuação do controle de tração e também a intensidade do sistema ABS, que também pode ser acionado em curvas.
Todas as funções podem ser facilmente comandadas por uma alavanca (joystick) no punho e mostradas no painel regulável, com tela de 5 polegadas em TFT colorida, o mesmo que já equipa o modelo Street Tiple 765.
O modelo RS, além de todas as informações (modo de pilotagem, rotações, velocidade, marcha engatada, hodômetro total e parcial, temperatura do líquido de refrigeração, consumo instantâneo e médio, autonomia e relógio), também conta com cronômetro que armazena tempos de voltas.
O quadro formado por tubos de alumínio é bastante compacto. O emprego de fibra de carbono e outros materiais nobres reduziram o peso da versão RS em 3 kg, totalizando 189 kg, contra 192 kg da versão S.
Conforme a versão, as suspensões são diferentes. Na RS, Ohlins nas duas rodas, e na versão S, Showa. Ambas com tubos de 43 mm e 120 mm de curso na dianteira. Na traseira, balança monobraço com 130 mm de curso. Os freios contam com pinças Brembo monobloco radiais na dianteira e Nissin na traseira, com sistema ABS que pode ser desligado. A RS conta ainda com chave de ignição inteligente.
Fotos Triumph | Divulgação
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