10 carros automáticos até R$ 90 mil com melhor conjunto motor/câmbio
Algumas transmissões conversam bem com o motor, outras deixam a desejar; separamos 10 modelos que não deixam a desejar nesse quesito
Algumas transmissões conversam bem com o motor, outras deixam a desejar; separamos 10 modelos que não deixam a desejar nesse quesito
Carros automáticos já são desejo de compra de boa parte do mercado. Além do conforto inegável, muitos consumidores já pensam em modelos com esse tipo de transmissão na hora da revenda: a tendência é que eles desvalorizem menos que os manuais.
Só que existem câmbios e… câmbios. Alguns conversam bem com o motor, outros deixam a desejar. Por isso, AutoPapo separou os 10 melhores carros automáticos do mercado até R$ 90 mil
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Já dissemos aqui e repetimos: a linha Yaris conseguiu juntar o melhor acerto de um câmbio CVT, herdado do antigo Corolla, com o melhor motor da linha Etios. O desempenho do compacto premium é gradual e suave, mas sem segurar demais os giros e parecer um liquidificador. A possibilidade de fazer as mudanças sequenciais é um aliado para trechos de serra, na subida ou na descida. O modelo ainda oferece bom espaço interno e isolamento acústico eficiente.
A linha 2019 trouxe uma nova caixa para o lugar da problemática Powershift (automatizada de dupla embreagem). O câmbio automático tradicional de seis velocidades deu outra vida ao hatch/sedã com o já bom motor 1.5 Dragon. As mudanças são ágeis na maior parte do tempo e mesmo o pequeno delay entre a quarta e a quinta marchas pode ser relevado. O Ka compensa o menor espaço interno com acerto dinâmico mais firme e boa estabilidade.
O motor turbo TSI conversa numa boa com a caixa de seis velocidades. A transmissão acompanha bem a força do motor, com trocas ligeiras e bem pontuais. Se você pisar forte, os tranquinhos garantem até um pouco de diversão. E nas retomadas, encontra rapidamente a melhor relação para otimizar o desempenho nas ultrapassagens e trechos de serra. Mas se você quer ir no motor 1.6, o câmbio – também de seis – também tem um casamento sem crises com o propulsor aspirado.
A nova geração do compacto da marca sul-coreana trouxe um motor turbo muito melhor e mais eficiente, e a caixa automática acompanhou essa mudança. Porém, no HB as mudanças são mais suaves e o desempenho privilegia o conforto. Há alguns pequenos buracos a médios giros, mas nada extremamente irritante. Assim como com a dupla Polo/Virtus, o motor 1.6 aspirado automático pode ser uma pedida mais em conta para a garagem.
Esta segunda geração do Onix surpreendeu com mais espaço, conforto, melhor dinâmica e… motor tubo. Com a transmissão de seis velocidades, o novo três-cilindros oferece boas saídas de semáforo e retomadas satisfatórias. As relações da caixa são bem escalonadas na maior parte do tempo e tanto hatch como o sedã chamam a atenção pelo baixo consumo de combustível.
Depois de uma espera de mais de 10 anos, o Rio finalmente estreou em nosso mercado com o mesmo conjunto mecânico do Hyundai HB20 aspirado. E o comportamento é bem parecido com o do “primo”. A transmissão, contudo, tem uma calibragem com mudanças mais suaves e relações para privilegiar a economia de combustível.
Na remodelação de 2019, Sandero e Logan ganharam um ótimo aliado: o câmbio CVT. Muito melhor e mais bem resolvido que a antiga caixa automatizada Easy’R, a transmissão continuamente variável lida de forma harmoniosa com o motor 1.6 SCe. As seis marchas simuladas até ajudam a dar uma (leve) quebrada na progressão linear comum aos câmbios com relações infinitas.
O ex-Versa mantém o conjunto com transmissão continuamente variável e o motor 1.6. E o grande destaque fica mesmo pelo padrão CVT “raiz” que não esconde que o que importa é o conforto. Não se sente quase os trancos, e o desempenho é pacato sem qualquer sopro de uma pegada mais arrojada – sequer tem marchas simuladas. Um dos grandes destaques do sedã é seu baixo custo de revisões.
Outro exemplo de caixa CVT sem marchas virtuais, mas que também não promete nada além do conforto. O desempenho é linear, sem grandes variações de giros ou trancos. Ou seja, segue a proposta que sempre acompanhou a linha do monovolume compacto, que é ser um carro familiar e ideal para o uso na cidade. Espaço interno ainda é o forte do Fit, mas o modelo ganhará nova geração no ao que vem.
Aqui, mais é mais, mesmo. O sedã compacto trocou o CVT por outro… CVT, só que com nove marchas simuladas e outras melhorias. A transmissão aprimorou bastante o desempenho do modelo, que patinava demais em certas situações de retomada ou mesmo a médias rotações, e agora extrai o melhor do motor turbinado. Além disso, a mudança deixou o Arrizo 5 até 11% mais econômico.
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Eu ainda acho o HONDA WRV o melhor de todos
Faltou o etios que tem um dos melhores motores e câmbio.
Faltou o preço dos carros, matéria boa, mas se tivesse os preços ficaria mais completa.