10 sedãs com motor de 4 cilindros no mercado brasileiro
Muitos consumidores ainda torcem o nariz para motores de três cilindros e procuram a 'confiança' dos propulsores 'à moda antiga'
Muitos consumidores ainda torcem o nariz para motores de três cilindros e procuram a 'confiança' dos propulsores 'à moda antiga'
Volta e meia você lê nas reportagens, listas e avaliações do AutoPapo o termo downsizing. A busca por eficiência e as normas de emissões cada vez mais severas forçaram uma corrida dos fabricantes por motores compactos, leves e, consequentemente, com menor atrito entre as peças e mais econômicos. Propulsores de três cilindros se espalharam pelos carros compactos.
Só que muita gente ainda torce o nariz para a novidade e quer um “motor raiz” no segmento – e não necessariamente conjuntos mecânicos veteranos. Veja os sedãs com motor 4 cilindros.
O Voyage é um dos mais antigos sedãs com motor 4 cilindros, mas em duas variações e com um certo abismo entre elas em termos de modernidade. A versão intermediária com câmbio manual carrega o velho EA111 1.6 com oito válvulas e potência de 104/101 cv.
O top de linha com câmbio automático de seis marchas usa o EA211 1.6 16V de 120/110 cv – o MSI que equipa também o Virtus, como você verá a seguir. Já o mais barato da linha, o 1.0, se rendeu à era tricilíndrica.
O Giat Grand Siena mantém vivo o velho motor 4 cilindros da linha Fire. E nas quatro versões à venda no país. O 1.0 de 75/73 cv serve às opções mais baratas, e o 1.4 de 88/85 cv vai nas mais equipadas.
Os dois motores têm oito válvulas, comando simples no cabeçote, enquanto outros Fiat (até mais baratos, como o Uno) já usam o moderno Firefly.
O Honda City está prestes a mudar de geração, mas ainda é um dos sedãs com motor 4 cilindros. O modelo carrega o 1.5 16V, que gera 116 cv de potência com etanol e 115 cv, com gasolina, combinado a um câmbio manual de cinco marchas ou automático do tipo CVT.
O motor é o mesmo para todas as cinco configurações da linha. Na Tailândia, o novo City usa motor turbo três “canecos” de 122 cv.
Os Toyota Yaris e Etios abandonaram o 1.3, mas continuam com o 1.5, que também é um motor 4cilindros. É multiválvulas e dotado de comando duplo no cabeçote.
No Etios, tem potência de 107/102 cv e trabalha com transmissão manual de seis marchas ou a velha caixa automática de quatro marchas da Toyota. No Yaris, são 110/105 cv, só que sempre com câmbio automático do tipo CVT, com sete marchas simuladas.
O motor considerado intermediário da linha HB20S é um 4 cilindros, enquanto as opções 1.0 aspirada e turbo são de três cilindros. O propulsor 1.6 16V da família Gamma entrega 130/123 cv nesta segunda geração do sedã.
Tem comando duplo de válvulas, com variação na admissão e no escape. O câmbio pode ser manual ou automático, sempre com seis marchas.
O Caoa Chery Arrizo 5 é feito em Jacareí (SP) é mais um dos sedãs com motor 4 cilindros. No caso do compacto da marca chinesa, trata-se de um turbo com comando variável, injeção direta e potência de 150/147 cv.
Neste ano de 2020, o Arrizo 5 passou a usar um novo câmbio do tipo continuamente variável (CVT), com nove marchas virtuais e em suas duas versões de acabamento.
O antigo Prisma continua no mercado como o sedã mais barato da General Motors no Brasil, mas hoje representa menos de 20% de todas as vendas da linha Onix Plus.
Porém, para se manter com preço competitivo, recorre ao velho motor de 80/78 cv de origem Família I – dos anos 1980, que servia ao Chevette. O modelo é vendido em versão única com câmbio manual de seis marchas.
Tanto o antigo Versa, que passou a se chamar V-Drive, como a segunda geração do modelo – importada do México – são sedãs com motor 4 cilindros aqui no Brasil.
Com exceção das versões de entrada que se valem de um três canecos, o modelo veterano é equipado com o 1.6 16V com comando variável e 111 cv. O novo foi lançado em novembro com o mesmo propulsor. Há opções de câmbio manual de cinco marchas ou CVT.
A nova linha de motores SCe chegou ao Logan em 2016, mas só as variantes 1.6 tornam o Renault um dos sedãs com motores 4 cilindros – já que o 1.0 leva três. Com comando duplo variável (na admissão), fornece potência de 118/115 cv.
Trabalha com câmbio manual de cinco marchas ou do tipo CVT, caixa automática que estreou na última remodelação da linha, em 2019.
O sedã mais novo da marca alemã no país usa nas suas versões de entrada o EA211 de 4 cilindros que equipa o Voyage AT. Só que neste compacto premium a potência com etanol é um pouco menor (117 cv), e com gasolina se mantém em 110 cv.
No Virtus, além da caixa automática de seis velocidades, a opção mais barata da linha vem com o câmbio manual de cinco marchas. A versão GTS também tem motor de 4 cilindros, um 1.4 turbo de 150 cv de potência.
O Cronos estreou no país em 2018 com o novo motor Firefly, mas só com 4 cilindros. Com oito válvulas e 109/101 cv, trabalha apenas com câmbio manual de cinco marchas – a transmissão CVT vai estrear entre fim de 2021 e início de 2022.
O Fiat também é vendido com o velho motor E.torQ 1.8 16V, com quatro canecos e potência de 139/135 cv, aliado ao câmbio automático de seis velocidades. Mas esse propulsor será substituído no ano que vem pelo 1.3 turbo com potência estimada de 130 cv.
Fotos: Divulgação
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O controle governamental da essência como durabilidade,resistência e qualidade dos carros, se resume nas regras de controle do supérfluo tais como faróis, pneus e sensores . Novos tempos .
É fria.
Motores 3 cilindros foi uma invenção infeliz, porque dizendo-se modernos, mais são motores de curta duração, quase descartáveis, e não há maneiras eficientes de retificar. Dificilmente atingirá mais de 60 mil km.
Tenho me esforçado ao máximo para aceitar-lo, mais ele não ajuda.
Motor com número de cilindros impar é muito difícil balanceá-lo. Vejam o problema que deu o Marea 5 cilindros 2.0-L e 2.4-L.
Na minha opinião seria muito mais durável e agradável por menos vibração, como disse abaixo o Mr. Gasosa, obrigar por lei que sejam 4 cinlidros, injeção direta e comando de válvulas variável, para ter maior rendimento e ao mesmo tempo poluir menos. Pois lar que 3 cilindros é moderno não é verdade… pode ser mais eficiente, mas não é modernidade.
Tem motores V8 que só funciona 4 cilindros normalmente, mas quando é necessário funcionam os 8 cilindros, isso sim é modernidade e perfeito balanceamento, ou seja, o motor não vibra em marcha-lenta.
* Pois falar que 3 cilindros é moderno não é verdade… pode ser mais eficiente, mas não é modernidade.
Prefiro o motor 4 cilindros ao invéns do 3 cilindros pelos seguintes motivos:
1. vibra menos em marcha-lenta, pois o supercoxim do 3 cilindros amortece a vibração para a cabine, mas por conta do super coxim. O que deve vibra é britadeira e não um motor em marcha-lenta;
2. o motor 3 cilindros é mais ruidoso em qualquer faixa de rotação, iclusive em marcha-lenta;
3. quantos mais cilindros mais bonito e agradável é o ronco, por exemplo motor 6 cilindros, V8 e V12, é colírio para os ouvidos;
4. Pergunta que não quer calar: enquanto a gente tem que engulir essas porcarias de 3 cilindros porque nos EUA a maioria dos norte americanos só compram V8?
5. Os chineses estão rejeitando os motores 3 cilindros e lá na China tiveram que voltar a produzir 4 cilindros. Pesquisem isso no Google.
6. 3 cilindros só é bom para o primeiro dono, quando o segundo dono deixar de fazer a manuteção vai ser uma lástima motor só funcionando 2 cilindros devido a bico injetor entupido ou problema de ignição (vela ou bobina).
O motor GM familia1, que equipa o joy , não tem nada a ver com o antigo motor do chevette.