5 carros com bom desempenho até R$ 90 mil
Selecionamos opções para quem gosta de acelerar em 5 diferentes faixas de preço do mercado de veículos zero-quilômetro
Selecionamos opções para quem gosta de acelerar em 5 diferentes faixas de preço do mercado de veículos zero-quilômetro
Para você, bom desempenho é fundamental em um carro? Então, se ligue nesta lista: o AutoPapo selecionou automóveis zero-quilômetro que entregam performance acima dos concorrentes em cinco diferentes faixas de preço. E não precisa ser milionário para comprá-los, pois as opções começam em menos de R$ 50 mil e são limitadas ao valor máximo de R$ 90 mil. Confira:
Não, o Etios não é nenhum supra-sumo quando o assunto é desempenho. Muito menos a versão X, equipada com o motor mais fraco da gama. Porém, o hatch da Toyota aparece na lista por ser o único com preço abaixo de R$ 50 mil a oferecer propulsor maior que os 1.0 aspirados da concorrência.
Sua unidade de quatro cilindros e 16 válvulas gera 98 cv de potência com etanol e 88 cv com gasolina. O torque é de 13,1 kgfm de torque com o primeiro combustível e 12,5 kgfm com o segundo. Não é muito, mas já supera qualquer outro carro da mesma faixa de preço. Além disso, o câmbio manual de seis marchas com relações curtas ajuda a aproveitar bem essa força, proporcionando alguma agilidade.
Aqui a coisa já começa a ficar realmente interessante. O up! equipado com motor TSI tem, de fato, bom desempenho: chega a superar modelos mais caros e potentes. Isso porque seu motor 1.0 de três cilindros e 12 válvulas conta com tecnologias como injeção direta de combustível e turbocompressor. O resultado é que, apesar de pequeno, ele desenvolve 105 cv com etanol e de 101 cv com gasolina. Mas o melhor é o torque de 16,8 kgfm com os dois combustíveis, totalmente disponível já a 1.500 rpm.
Além de ter motor bem-disposto, o up! é praticamente um peso-pluma: a versão Move TSI tem apenas 987 kg. A Volkswagen não chega a classificar o subcompacto como esportivo, mas até que poderia. Por menos de R$ 60 mil, não há outro automóvel no mercado de novos capaz de oferecer performance semelhante.
A Renault classifica o RS como hot-hatch. E não está mentindo: é o carro verdadeiramente esportivo mais acessível do Brasil. Seu motor 2.0 16V de aspiração natural gera saudáveis 150 cv e 20,9 kgfm com etanol. Os números com gasolina, claro, são um pouco menores, mas ainda respeitáveis: 145 cv e 20,1 kgfm. Isso em um hatch compacto que pesa somente 1.161 quilos.
Além da potência extra, o Sandero RS tem uma série de modificações em relação às versões convencionais. A suspensão é mais baixa e firme, os pneus têm perfil baixo e o câmbio é manual de seis marchas, com relações específicas. Por fim, é possível desligar completamente os controles eletrônicos de velocidade e tração. Isso, porém, só é aconselhável se o motorista tiver braço e estiver em um autódromo.
Ao contrário do Sandero RS, que tem proposta esportiva, o Polo Highline é mais voltado para o conforto. A suspensão tem acerto suave, e o câmbio é automático, mas traz paddle-shifts no volante para trocas sequenciais. Porém, quando exigido, o hatch da Volkswagen não decepciona, entregando bom desempenho.
O motor 1.0 TSI é semelhante ao do up!, mas tem turbocompressor de maior pressão e outro mapeamento eletrônico. Consequentemente, o Polo é mais forte: são 128 cv com etanol, 116 cv com gasolina e 20,4 kgfm com os dois combustíveis. Já é o suficiente para compensar o peso um pouco maior, mas ainda contido em 1.147 kg.
Por algum motivo, o 208 GT ficou meio esquecido no mercado. Nada mais injusto: seu visual discreto esconde um veículo de alta performance. Afinal, sob o capô, há o conhecido motor 1.6 THP do Grupo Peugeot-Citroën (PSA), que gera 173 cv com etanol, 166 cv com gasolina e 24,5 kgfm com ambos os combustíveis. Geralmente usado para movimentar sedãs e SUVs maiores e mais pesados, esse propulsor dá ânimo estonteante hatch compacto de apenas 1.196 kg. Bom desempenho é pouco: nesse aspecto, o carrinho é ótimo!
Além de rápido em linha reta, o 208 GT é estável em curvas. Afinal, assim como o Sandero RS, ele também recebeu melhorias no conjunto de suspensão. O câmbio manual de seis marchas, único disponível para a versão, complementa a esportividade. De quebra, a posição de dirigir, com volante pequeno e instrumentos logo abaixo do para-brisa, torna a pilotagem mais lúdica.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Que lista ruim, 208 se cair na oficina prepare um rim pra poder pagar o conserto. Pagar 56 mil num UP que mais parece caixa de fósforo, prefiro um usado de maior km, pagar 66 mil num Sandero, ai quando for vender não vale mais do que 30…Polo não vale 73 mil nem que a VW pagasse metade dele pro cliente, com esse valor se compra carro muito melhor, único que se salva desta lista é o Etios, pois se sabe da qualidade dos carros japoneses.
Japonês com uma pegada um pouco mais esportiva, prepare pra vender dois rins, um coração e um pulmão.
Também concordo com todas as suas colocações.
No final do ano passado tirei um Sandero RS Racing Spirit 0 Km que agora está com 11.000 Kms. e é só alegrias, o carro anda muito, tem excelente estabilidade, capacidade de frenagem e com a tecla RS em modo Sport vira “um canhão”…o curioso é que nem gasta tanto combustível como alguns falam, andando “de boa” na cidade faz 7,0 e até 7,5 Km/l com etanol e na estrada a 120 Km/h faz 10 a 10,5 Km/l. Mas as pessoas geralmente dirigem mal, por exemplo: No anda e para do transito não acelero ele, uso a marcha lenta e em descidas com transito pesado evito ficar piando no freio o tempo todo, prefiro engatar uma marcha reduzida e usar o freio motor porque engatado e sem acelera ele “fecha” a injeção. Agora….é claro que quando “meto o pé” ele gasta bem mais, mas o ronco que ele emite e o modo como ganha velocidade rápido compensa o consumo….