Realmente precisa disso? Veja 5 equipamentos superestimados
Quanto mais equipamento no carro, melhor. Certo? Depende, muitos deles acabam não sendo tão úteis quando podem parecer
Quanto mais equipamento no carro, melhor. Certo? Depende, muitos deles acabam não sendo tão úteis quando podem parecer
Conforme os carros evoluem tecnologicamente, mais os consumidores exigem em equipamentos. É comum ver em nossas avaliações comentários do tipo “como pode um carro que custa R$ 100 mil vir sem faróis full-LED?” Porém notamos no convívio com os diferentes carros que passam pelo AutoPapo que muitos desses itens são supervalorizados.
Antes que venham com tochas e forcados atrás da equipe, veja a nossa explicação sobre o motivo de acharmos esses itens supervalorizados. Alguns fazem um “vista” no primeiro contato, mas depois acabam sendo pouco usados, enquanto outros são apenas desnecessários em carros mais comuns.
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A regra é clara, quanto mais no topo da gama de um veículo, maior é a roda. Talvez a única exceção sejam veículos com versões de apelo fora de estrada que sejam mais cara que outras, como nos Jeep Compass e Renegade Trailhwak e na Ranger FX4. Nesses, casos usam uma roda menor calçadas com pneus de uso misto.
Mas, no geral, o que vemos é o crescimento das rodas junto do preço. Em muitos casos fica até mais bonito, os fabricantes usam desenhos mais simples nas rodas menores para valorizar os modelos de topo. Porém na prática existe um problema: quanto mais fino o pneu, mais sensível ele é com impactos.
Ou seja, o carro “peladão” acaba sendo o mais robusto para passar em buracos e vias irregulares. Um pneu de perfil mais alto também ajuda no conforto, pois ele irá ajudar a suspensão na absorção de impactos.
Os pneus de aro menor também são mais baratos. As rodas grandes com pneus de perfil fino terão vantagem em aderência, mas no limite um pneu mais alto avisa mais cedo que está ficando sem grip.
Bancos forrados em couro natural são muito confortáveis. Não esquentam no sol ou ficam gelados no frio, possuem um cheiro gostoso e são duráveis. Mas nos nossos carros compactos e médios, salvo algumas exceções, o que muitos chamam de couro na lista de equipamentos não é esse material.
Antes usavam o nome couro sintético, que é errado pois o nome couro só pode ser usado em materiais com origem animal segundo uma lei federal. Hoje, esse material é chamado oficialmente de “revestimento premium” ou “revestimento sintético”, mas em concessionárias é comum ouvir o termo incorreto.
Esses materiais sintéticos nada mais são que o vinil, que era item de carro básico no passado. Sob o sol ele esquenta e pode até queimar os ocupantes, já no frio ele fica ainda mais gelado. E mesmo com o ar condicionado ligado em um dia ensolarado, não é raro as costas continuarem suando devido ao material.
Enquanto isso, o tecido, que virou material de carro de entrada, oferece mais conforto térmico e um toque mais agradável. O único porém de um banco em tecido ou veludo é não ser impermeável como o couro e o material sintético, uma preocupação para quem leva crianças no carro. Mas já existem produtos que ajudam nisso.
Algumas automatizações nos carros são bastante úteis, como o acionamento do farol e dos vidros. Mas uma que nunca funcionou bem é a dos limpadores de para-brisa. Ele utiliza sensores infravermelhos para medir se o vidro está molhado ou não e determinar a intensidade da chuva.
Mas parece que na prática ele nunca entende o que está acontecendo. Pode ser pelo sensor estar em um ponto específico de vidro e, por isso, é preciso molhar aquela parte para ser acionado. Felizmente os carros que trazem isso podem ter o modo automático desligado.
O teto solar é um equipamento bastante popular em países frios da Europa pelo motivo de terem temporadas ensolaradas menores. Os europeus aproveitam para abrir o teto quando existe uma brecha. No Brasil, onde faz calor até durante o inverno, esse equipamento acaba ficando mais tempo fechado que aberto.
O teto solar não deixa de ser bom para dirigir a noite ou em épocas mais amenas, porém, com o sol tropical a pino, sua função vira a mesma de uma air fryer. E mesmo quando fechado ele exige atenção, o teto solar possui drenos para escoar água e esses drenos podem ser entupidos. Além disso a peça exige lubrificação periódica.
Calma, caro leitor, não fomos “comprados” por algum fabricante para defender o tambor de freio na traseira. Você sabia que 80% do esforço de frenagem de um carro vem das rodas dianteiras? Por isso que os carros trazem sempre freios maiores e mais potentes nesse eixo.
Em carros mais leves, o freio a tambor na traseira atende bem justamente por essa exigência menor. Uma vantagem dos discos é a maior dissipação de calor, o que reduz as chances do temido fading em uma descida de serra, por exemplo. Mas se chegar a um nível onde os freios traseiros apresentam o superaquecimento, significa que os dianteiros já foram para o espaço há muito tempo.
O uso de tambores na traseira também não afeta muito na distância de frenagem, pois nessa hora o mais importante é o do eixo dianteiro. Em carros com discos na traseira as pastilhas duram muito mais que as dianteiras, mas geralmente possuem um pequeno tambor no centro que é responsável pelo freio de estacionamento.
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O Bóris esqueceu de mencionar o conta-giros nos carros automáticos. É tão útil como uma bicicleta para um peixe. Enquanto isso, tiram o mostrador de temperatura e colocam uma lâmpada que acende quando o motor tá fundindo…. é pakabá!
Freios a tambor traseiros, sob ação do freio-de-mão, e perante umidade, travam.
Pede para quem tem Astra o que eles acham dos freios a tambor na traseira, depois pede para os que colocaram a disco no lugar.
Teto solar (lunar) eu acho bem bacana aqui no Sul, principalmente a noite.
Nada que possa reforçar a segurança acho dispensável. Nada! Se você que está lendo acha que se garante na direção, bom para você! Agora o que eu acho dispensável é a central multimídia. O meu tem, fica bonito no painel, mas um rádio simples com blutooth, usb e entrada auxiliar já é suficiente. Mais que isso é perfumaria.
e como vc vai ver o gps, vai ficar tirando o celular do bolso
Amigo, GPS na multimídia é um função interessante sim. Mas tem uma infinidade de suportes para celular para você fixar de tudo quanto é jeito, até mais abaixo no painel caso o problema seja o medo de expor o aparelho. A crítica é dar prioridade a uma coisa em detrimento de outras que podem salvar nossa vida. Quando alguém vai vender o carro, um dos destaques do anúncio é a Central, é ou não é? Airbags, controles de estabilidade tudo isso é colocado em segundo plano no anuncio. Tem gente que nem sabe e nem quer como o freio abs funciona. Viaja com pneu remold, mas a mídia pioneer tá lá e por aí vai.
Quanto aos limpadores, tenho um Ecosport Titanium e funciona bem. Quando está desligado, sinto falta quando não funciona automática mente, assim com os faróis. São memes que já não abro mão.
Mais um que diz que freio a disco atrás não é tão necessário assim. Porém, parar 5cm antes pode fazer a diferença entre ter o crânio esmagado ou um artéria perfurada, ou seja, a diferença entre morrer e viver. Então ainda acho que ter freio a disco atrás é importante sim.
E sim, acho que as montadores vem com esse papo para que o consumidor aceite o rebachamento de equipamentos e muitos “entendidos” de carros compraram a ideia, lamentável.
Certo dia parei no semáforo e veio um rapaz diretamente jogando água e passando o rodo pra “limpar o parabrisa”. Tão rápido que não deu tempo avisar. O limpador automático funcionou na hora que ele tava com o rodinho e o resultado foi que um bateu no outro, minha palheta do limpador vou longe e o cara saiu de perto assustado pq quebrou o negócio.
Tenho uma weekend trekking 2012 1.6 e torq, os únicos itens q acho necessário e ela não tem são os airbags dianteiros e freios abs. O restante destas tecnologias para mim só serve para cobrar mais. Não sou piloto de F1, ando dentro dos limites da via e até menos e do limite do carro tb. Quem perde com isto são os consumidores e a própria montadora q poderia vender mais em vez de ficar colocando firrulas nos carros, ainda maus no Brasil q tem baixo poder aquisitivo. Parabéns pela reportagem e podem fazer a parte 2 pois, tem muito item q não agrega nada.
Brasileiro entende de carro como entende de política
Eu trocaria o teto solar pelo panorâmico.
Tive um Citroen Zenit, entra muita claridade no carro e por consequência esquenta muito, por isso não compraria mais com nenhum dos dois.
Brasileiro é observado por carro! É tanto item superfulo que o dito carro popular saiu dos R$50 mil para R$70 mil. Ótima m matéria e assunto para muita discussão.
O item atual mais inútil em carros e o star-stop ! A economia mínima de combustível não vale a pena, pois uma bateria para esse sistema custa até 4 vezes o valor de uma bateria normal. Fora o desgaste do motor de arranque. Em dias quentes fica desligando e ligando o ar condicionado toda hora, com certeza uma hora vai ferrar o sistema do ar condicionado.
então vc não sabe usar pq eu tenho o me a quatro anos e nem a bateria acabou nem estragou o ar condicionado e me poupa muito combustível
Bom, no meu compass eu montei um chicote que ligo no sensor da bateria. Nunca mais entra o start stop e nem dá erro no painel.
Sensacional
Colegas, entendi os argumentos do Eduardo, e ele coloca um ponto de vista para discussão. Meu carro tem o limpador de para brisa automático e concordo que se trata de um item imprestável. Não o teria se pudesse escolher. Também tenho o teto solar, que durante seis meses do ano é basicamente imprestável, mas eu o adoro mesmo assim. Discordo com o fato do freio a disco na traseira, voto para que seja obrigatório em qualquer tipo de veículo. Esses refinos de segurança apenas fazem diferença em situações extremas. Mas é, justamente, nessas situações que mais precisamos do refino mecânico para se evitar algo catastrófico. Agora, os bancos de veludo… quanta saudade desses revestimentos, especialmente da GM e Ford. O problema é ser permeável? Tem produtos que resolvem isso. Mas nenhum produto da a suavidade ao toque à um revestimento sintético (que, diga-se de passagem, estão cada vez mais parecidos aos revestimentos usados em Kombi do que o couro natural).
Assim, o teto solar, na minha opinião, é mais um charme integrado ao veículo do que propriamente um acessório com determinada função. Discordo quando dizem que ele esquenta o interior do veículo, já que basta deixar a sombreira acionada que ela evita o aquecimento.
Acho que dei sorte então, pq prefiro o revestimento sintético e nunca deixei de usar o limpador de para brisa automático, funciona muito bem, bastando algumas vezes apenas ajustar a sensibilidade.
Muito Legal! Otimas analises! outra coisa q não faz muito sentido é bancos eletricos sem memoria… é mais lento pra acionar e ajustar e sujeito a dar problemas… se for com memorias pra só apertar um botão pra cada usuario aí sim faz mais sentido em carros de luxo
“O único porém de um banco em tecido ou veludo é não ser impermeável como o couro e o material sintético” Carros com banco de couro falso>> vulgo couro sintetico, costumam mofar por baixo…. quem comprar um usado com este item fique esperto…
Discordo totalmente dessa lista. O limpador automático funciona perfeitamente e faz muita falta quando não está chovendo forte. Todos os demais itens se não são tão eficientes, com exceção dos freios a disco, pois são comprovadamente mais eficientes, tem uma função estética no veículo.
Também sou fã do limpador automático. Geralmente o sensor resolve farol e limpador – o motorista simplesmente não precisa se preocupar com o acionamento desses itens. Já vou no terceiro carro com o sensor de chuva, e sinto falta quando alugo carros sem o recurso.