Saiba quais são os 7 carros 4×4 mais baratos do Brasil
Listamos as opções mais em conta no mercado de veículos zero-quilômetro; modelos têm preços entre R$ 69.890 e R$ 116.990
Listamos as opções mais em conta no mercado de veículos zero-quilômetro; modelos têm preços entre R$ 69.890 e R$ 116.990
Carros com tração 4×4 não são exatamente populares, principalmente quando adquiridos zero-quilômetro. Porém, há opções relativamente acessíveis no mercado brasileiro, e de diferentes segmentos: o AutoPapo listou os sete modelos com preços mais baixos disponíveis no país e apontou quais são suas medidas off-road e principais características técnicas. Confira:
O Jimny tem grande capacidade off-road: o jipinho pode ter tração 4×2, 4×4 ou 4×4 reduzida ao toque de botões no painel, sendo que o sistema de transmissão é completado por um câmbio manual de cinco marchas. Os ângulos de ataque de 41º e saída de 44º, associados à altura livre de 20 cm, mantêm o modelo longe do solo. O motor 1.3, porém, só aceita gasolina e tem números modestos de potência e torque: são 85 cv e 11,2 kgfm. O espaço também é limitado, principalmente no porta-malas, que comporta apenas 113 litros, e o acabamento, rústico.
O Duster 4×4 tem um sistema de tração que atua automaticamente, sob demanda, mas que pode ser colocado em modo permanente por meio de um botão. Não há reduzida, mas os bons ângulos de ataque e saída (de 30º e de 34,5º, respectivamente), além do generoso vão livre de 21 cm do solo, o tornam apto a encarar aventuras de grau moderado sem precalços. O motor 2.0 flex desenvolve 148 de de potência com gasolina e 143 cv com etanol, além de 20,9 kgfm de torque com o primeiro combustível e de 20,2 kgfm com o segundo e trabalha associado a um câmbio manual de seis marchas. O acabamento é simplório, mas o interior é bastante espaçoso, assim como o porta-malas, que tem 475 litros de capacidade.
Em sua atual geração, o Suzuki Vitara tem 18,5 cm de altura de rodagem, 20º de ângulo de entrada e 29º de saída, números que o impedem transpor caminhos muito difíceis. Mas a tração 4×4 sob demanda tem quatro modos de atuação: Auto, Sport, Lock e Snow/Mud. O motor 1.6 a gasolina rende discretos 126 cv de potência e 16,7 kgfm de torque, e trabalha acoplado a um câmbio automático de seis velocidades. O espaço interno e o porta-malas, que tem 375 litros de capacidade, são satisfatórios.
A única versão da linha EcoSport equipada com tração 4×4 é a Storm: o sistema atua sob demanda e não traz recursos para que o motorista possa intervir no acionamento. Os ângulos de ataque, de 24º, e de saída, de 28º, são razoáveis, assim como a altura livre do solo, de 20 cm. Mas os pneus voltados para asfalto, e não para uso misto, desencorajam incursões mais desafiadoras na terra. O motor é um 2.0 com injeção direta, que desenvolve 176 cv de potência com etanol e 170 cv com gasolina, além de 22,5 kgfm de torque com o combustível vegetal e de 20,6 kgfm com o derivado do petróleo. O câmbio é sempre automático de seis marchas. O habitáculo tem espaço mediano, assim como o porta-malas, cujo volume é de 356 litros.
O conjunto mecânico do Jeep Renegade 4×4 mais em conta inclui motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm e sistema de tração 4×4 com quatro programações: Auto, Snow, Sand e Mud, todas com atuação sob demanda, que ajudam em diferentes tipos de piso. Não há reduzida, mas, como o câmbio automático tem nove marchas, a primeira é bem curta e cumpre o papel desse recurso. O ângulo de ataque é de 30º, e o de saída, de 32º, mas o vão livre do solo, de 19,5 cm, poderia ser um pouco maior. O espaço interno é razoável, mas o bagageiro tem pouca capacidade: são somente 273 litros. Ainda neste ano, o modelo vai passar por sua primeira reestilização.
Anunciado como SUV, o Subaru XV é, na verdade, um hatch médio com proposta aventureira, derivado da gama Impreza, que porém não abre mão de um sistema de tração integral com atuação sob demanda, amplamente utilizado pela marca japonesa em seus automóveis. Por isso, os ângulos de ataque, de 18º, e de saída, de 25º, são limitados, embora a altura livre de 22 cm seja generosa. Além de permitir alguma valentia no uso off-road, as quatro rodas motrizes também servem para obter boa aderência em asfalto molhado e tirar proveito dos 156 cv de potência e 20 kgfm de torque do motor 2.0 em diferentes condições climáticas. O câmbio é automático do tipo CVT.
O S-Cross tem ângulos de ataque e de saída muito parecidos com os do “irmão” Vitara: são 20º e 30º, respectivamente, mas a altura de rodagem, de 20,5 cm, é sensivelmente maior. O sistema de tração 4×4 sob demanda é semelhante nos dois, assim como o câmbio automático de seis marchas, mas o motor do modelo mais caro é mais forte: o 1.4 turbo com injeção direta movido a gasolina rende 146 cv e 23,5 kgfm. Também há mais espaço a bordo, o que é evidenciado pelo bom porta-malas de 440 litros.
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Tenho um Jimny 2015/16 e a única vantagem é preço de compra. Péssimo atendimento pós venda pelas poucas agências autorizadas e defeito de fabricação em sua direção, a qual apresenta uma grande vibração em torno de 80km/h. Reclamação corriqueira, conforme pude observar.
Gosto do Jimny, mas acho ele meio estreito, o que diminui um pouco da estabilidade
TR4 ??
O TR4 não é mais fabricado.
Faltou a avaliação do ASX Mitsubishi, versão 4×4 outdoor, ótimo conjunto, além de contar com piloto automático não divulgado nas versões anteriores.
E se o Suzuki Jimny, tivesse o motor 1.6 a gasolina de seu irmão maior que rende discretos 126 cv de potência e 16,7 kgfm de torque, e trabalha acoplado a um câmbio automático de seis velocidades ele não seira melhor, já que o atual tem o motor 1.3 que só aceita gasolina e tem números modestos de potência e torque: são 85 cv e 11,2 kgfm conforme descrito???
Se ele tivesse esses itens ele seri um Vitara kkkk!
Cadê o Subaru Forester L?
O Forester não está na lista porque não é um dos sete carros 4×4 mais baratos do país, conforme o título da matéria.
Eu adorei