Confira 7 carros que sofreram efeitos da pandemia do Covid-19
Crise logística e gargalos no abastecimento de semicondutores fizeram alguns equipamentos sumirem nos automóveis durante a pandemia
Crise logística e gargalos no abastecimento de semicondutores fizeram alguns equipamentos sumirem nos automóveis durante a pandemia
A Covid-19 deixou um lastro de mortes e traumas na população mundial. Além disso, provocou um nó logístico e industrial de vastas proporções. Basta ver que muitos carros sofreram sequelas na pandemia.
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A falta de componentes, em especial os semicondutores, pegou em cheio o setor automotivo. Paralisações em fábricas e redução na produção dos veículos foram efeitos imediatos.
De quebra, as montadoras tiveram de se adequar. O jeito foi cortar equipamentos de alguns modelos para tentar minimizar o impacto da falta de chips e conseguir ter produto para vender. Veja os carros que sofreram tais sequelas na pandemia.
Um dos clássicos exemplos de carros com sequelas da pandemia é o do SUV-cupê. Lançado em meados de 2020, em meio ao início da onda de Covid-19, o Nivus Confortline de entrada perdeu a central multimídia Composition Touch de série na linha 2022.
Os alto-falantes e a preparação para sim continuavam, mas no lugar da central um tampão no painel. A multimídia passou a ser oferecida no pacote opcional Play & Tech, que custava R$ 4.580.
Já o Active Info Display, o bacana quadro de instrumentos eletrônico e configurável com monitor de 10″, deixou de constar como opcional para o Nivus mais barato – manteve-se como equipamento de série na Highline. Na Comfortline, permaneceu o painel mais simples, com tela de 8″.
A boa notícia é que a VW depois tratou das sequelas do seu crossover compacto. Ainda na linha 2022 o Nivus Comfortline recebeu piloto automático adaptativo com frenagem automática e sistema start/stop do motor
Talvez as linhas de carros com mais sequelas por causa da pandemia. Em 2020, a fábrica da General Motors em Gravatai (RS) ficou sem produzir uma única unidade do hatch e do sedã por cerca de quatro meses. O que tirou de cara do Chevrolet o posto de veículo mais vendido do país que ostentava por cinco anos.
Mas as sequelas ainda são sentidas. Em setembro de 2022, devido à falta de semicondutores, o Onix perdeu várias funções de conectividade. As centrais multimídias que vinham de série deixaram de permitir conexão com Android Auto e Apple CarPlay e até Bluetooth.
O WiFi 4G nativo também deixou de estar disponível na linha. Assim como a função automática do ar-condicionado, que era item de série nas versões mais caras do Onix e do Onix Plus.
A pandemia deixou sequelas em carros mais baratos também. E novamente atingiu kits de opcionais. No caso do Fiat Mobi e Argo, foram pacotes distintos.
A linha 2023 do Mobi apresentada no ano passado cortou o recheio já enxuto de um dos automóveis mais baratos do país. A versão Like ficou sem o Pack Multimídia, que inclui chave tipo canivete com telecomando das portas, alarme, central multimídia com tela de 7″ e volante multifuncional.
Já o Pack Safety, com controles de estabilidade e tração, sumiu do site da Fiat quando você ia montar o Argo de entrada – que não tem sobrenome. O mais barato da linha do hatch compacto ficou sem o kit por alguns meses.
Outro exemplo emblemático de como a pandemia também deixou sequelas em alguns carros. O SUV médio foi lançado em 2021 e meses depois a Toyota se viu sem chips para concluir as centrais multimídias do Corolla Cross.
A marca passou a equipar o modelo com aparelhos que eram vendidos como acessórios de concessionária. As centrais até hoje são motivos de controvérsias e de queixas de consumidores no site do Reclame Aqui pelo mau funcionamento, especialmente as da marca Multilaser.
Imagine vender um Fox com sobrenome Connect sem seu principal item de… conectividade? Pois um dos carros que sofreram sequelas nesse sentido foi justamente o hatch altinho.
Em agosto de 2021 o Fox deixou de oferecer a central multimídia Composition Touch nas duas opções de acabamento, Connect e Xtreme. Sequer como opcional.
No lugar da tela de 6,5 polegadas, a mesma solução adotada no Nivus: uma tampa plástica. Pelo menos, o Fox estava em fim de vida e deixou de ser produzido em dezembro daquele mesmo ano.
A falta de semicondutores também deixou sequelas em carros do segmento de picapes. A linha 2022 da Toro foi outra que perdeu o apelo da conectividade tão propagado na remodelação feita em 2021.
As versões mais caras da picape médio-compacta – Volcano, Ultra e Ranch – perderam a opção de conexão 4G nativa e o pacote Fiat Connect Me. A gama só reincorporou tais itens recentemente.
Com o fim do Fox e a morte anunciada do Gol, a marca alemã aproveitou a remodelação do Polo para reposicionar o carro. Isso implicou em ganho e perdas de equipamentos no hatch.
Além de trocar os freios traseiros a disco pelos tambores, o Polo deixou de ser vendido com vidros elétricos traseiros em sua versão de entrada MPI – aqui não estamos contando o Polo Track. Já a opção Highline ficou sem o sistema tilt down nos retrovisores e sem o detector de fadiga.
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