[Avaliação] A5 G-Tron: andamos no Audi com GNV de fábrica
Audi trouxe uma unidade do sedã movido a Gás Natural Veicular para testar sua viabilidade no mercado brasileiro
Audi trouxe uma unidade do sedã movido a Gás Natural Veicular para testar sua viabilidade no mercado brasileiro
A Audi vende na Europa um Audi A5 movido a Gás Natural Veicular (GNV), o A5 G-Tron. E trouxe uma unidade para o Brasil de forma experimental, para avaliar como ele seria recebido pelo mercado. A grande vantagem do Audi A5 GNV é que ele não tem adaptações: foi projetado para andar com os dois combustíveis (gasolina e GNV).
Os cilindros de GNV, por exemplo, não ficam expostos no porta-malas e nem roubam seu espaço: ele tem bons 480 litros de capacidade. Os cilindros são menores e distribuídos ao longo da estrutura do sedã.
Eles são construídos em materiais como fibra de carbono e kevlar, entre outros. São quatro no total, com capacidade para até 22 m³ de GNV, dependendo da pressão da bomba.
As médias de consumo, de acordo com a Audi, são de 15,4 km/l (com gasolina) e 17 km/m³ (GNV: a autonomia passa dos 700 km com os dois combustíveis combinados.
Aliás, o processo de abastecimento tem uma diferença em relação aos kits GNV instalados: o bico da bomba é conectado ao lado do bocal de abastecimento da gasolina. Só é necessário um adaptador, devido a diferença entre o padrão alemão e brasileiro.
Por dentro, a diferença entre o A5 G-Tron e o restante da linha só fica visível para quem observa o painel: há um marcador do nível de GNV. O motor teve a taxa de compressão elevada para “queimar” o gás natural veicular. Ele desenvolve 170 cv e 27,5 kgfm de torque, independentemente do combustível utilizado.
Se não é um foguete, o A5 G-Tron tem um ótimo desempenho, com boas acelerações.
A durabilidade é a mesma de um similar a gasolina. O câmbio é dupla embreagem automatizado de sete marchas. O motorista não interfere na escolha de combustível e a troca é imperceptível. O A5 G-Tron primeiro utiliza todo o GNV e depois há a troca automática para a gasolina.
É pouco provável que o A5 G-Tron seja vendido no mercado brasileiro. Embora muitos Estados oferecem isenção de IPVA (ou desconto) para veículos movidos com o GNV, esse tipo de combustível está associado a táxi e aplicativos de transporte. O comprador desse segmento deve optar por carros híbridos ou, até mesmo, elétricos.
Fotos Alexandre Carneiro | AutoPapo
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Ah… e ai? E os terra-planistas que virao falar que gnv isso, gnv aquilo, gnv estraga, gnv explode?
Este comentário é importante. A. J.
Não vai dar certo por causa dessa palhaçada do preço do gnv porque se aumentar mais um pouco não vai compensar mais.