Amarok V6 tem 225 cv de potência e custa R$ 184.990
Caminhonete é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos e de atingir a velocidade máxima de 190 km/h
Caminhonete é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos e de atingir a velocidade máxima de 190 km/h
Depois de uma pré-venda no fim do ano passado, de um lote de 450 unidades, a Volkswagen inicia neste mês a venda da Amarok V6. Ela é a nova versão top de linha do modelo e tem preço de R$ 184.990.
É a primeira vez que uma picape média no Brasil é equipada com um V6 turbodiesel. Ele tem 3.0 litros e desenvolve 225 cv, disponíveis de 3.000 rpm a 4.500 rpm. É a mais potente da categoria. Antes, esse título era da Chevrolet S10, que tem 206 cv na versão flex (um 2.5 de quatro cilindros).
O torque é de 56,1 kgfm, entregue entre 1.500 rpm e 2.500 rpm. Ainda há um boost que disponibiliza 20 cv extra (totalizando 245 cv) por 10 segundos.
A transmissão é automática de oito velocidades. De acordo com a VW, é a mesma que equipa as outras versões, mas retrabalhado para lidar com o maior torque do motor V6. A tração é integral.
Isso se traduz em um desempenho impressionante para uma picape de mais de duas toneladas: a Amarok V6 acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos e atinge a velocidade máxima de 190 km/h.
Os freios da Amarok V6 também foram reforçados: são a disco nas quatro rodas – com diâmetro de 332 mm na dianteira e 300 mm na traseira. Outra boa novidade é o uso de corrente no lugar da correia dentada.
A Amarok V6 será vendida na configuração de acabamento Highline. Entre os itens de conforto e conveniência, destaque para o sistema de infotenimento com tela 6,3 polegadas com conectividade via Apple CarPlay ou Android Auto, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré, ar-condicionado digital, faróis e limpadores de para-brisa automáticos e bancos em couro com ajustes elétricos (motorista e passageiro), entre outros.
Os faróis são bixenônio com luz de condução diurna (DRL) em LEDs. O único opcional é a roda de 19 polegadas, com preço de R$ 2.720.
Já o pacote de equipamento de segurança inclui quatro airbags (os dois frontais obrigatórios e laterais), sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), HDC (Hill Descent Control ou Controle Automático de Descida) e HSA (Hill Start Assist ou Assistente para Partida em Subida). Também traz o BAS (Sistema de Assistência à Frenagem), ASR (Controle de Tração) e EDS (Bloqueio Eletrônico do Diferencial).
A Amarok V6 também é equipada com Post- Collision Brake. O sistema aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve em uma batida, para reduzir as consequência de possíveis impactos subsequentes. O acionamento do sistema de frenagem pós-colisão se baseia na detecção da colisão inicial pelos sensores dos airbags.
Visualmente, a nova versão se diferencia das demais pelos logotipos na grade do radiador e na tampa traseira e pelos retrovisores pintados em preto, com detalhes cromados.
Hoje, as principais concorrentes da Amarok V6 são as versões top de linha da Chevrolet S10 (100 Years, tabelada em R$ 191.190), Ford Ranger (Limited; R$ 190.990) e Nissan Frontier (LE; R$ 168,7 mil). Há também a Toyota Hilux (SRX; R$ 193.270). Todas têm motores turbodiesel e tração 4×4.
O da S10 é um 2.8 de 200 cv e 51 kgfm de torque. Já o modelo da Ford é impulsionado por 3.2 de 200 cv e 47,9 kgfm. Já a Frontier é equipada com um 2.3 de 190 cv e 45,9 kgfm. Por fim, a Hilux tem um 2.8 de 177 cv e 45,9 kgfm de torque.
Dirigimos a Amarok V6 em rodovias do interior de São Paulo, entre a capital e Tuiuti. A força do motor é realmente o grande destaque da picape. A boa oferta de torque em baixas rotações permite que o motor trabalhe de maneira suave. Consequentemente, há menor consumo e ruído. Inclusive, neste aspecto, o modelo também chama a atenção. Praticamente não há vibração dentro da cabine.
O câmbio trabalha em harmonia. As operações de kick down, quando o motorista pisa fundo no acelerador e o câmbio reduz duas marchas, são mais lentas que o desejável. Quando exigido, o conjunto empurra a Amarok V6 com vigor. Ultrapassagens são feitas facilmente. Só andamos na picape com ela sem carga, mas, mesmo carregada, ela deve manter a boa desenvoltura.
A Amarok continua como um dos destaques do segmento em dirigibilidade. Claro, a suspensão é acertada para o transporte de cargas, mas há, também, conforto satisfatório para os passageiros, mesmo com ela vazia. O acabamento abusa dos plásticos rígidos. Mesmo sendo um utilitário, estamos falando de um veículo de quase R$ 190 mil. Mas a montagem é boa e o uso de texturas minimiza o problema.
Fotos: Volkswagen/Divulgação
Atualizada às 13h58
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tive uma sr. motor
Se não me falha a memoria GM Silverado foi a primeira 6 cc a diésel ou estou errado
Olá, José. Tudo bem? A Silverado utilizava motores de seis cilindros em linha. E era de uma picape grande.
Obrigado e continue nos prestigiando. Abraço!
Vc está certo. A GM dispunha da Silverado 6cc, 4.3 mas só entregava 150cv, mas foi um sucesso na época. Abraço!