Ferramentas que prometem facilitar a vida das mulheres no trânsito
As motoristas têm a mesma capacidade que os homens para dirigir. O que acontece, no entanto, é que elas ainda precisam se unir para terem mais segurança
As motoristas têm a mesma capacidade que os homens para dirigir. O que acontece, no entanto, é que elas ainda precisam se unir para terem mais segurança
As mulheres já são maioria quando o assunto é emplacamento. No Brasil, mais de 65% dos carros novos são comprados por elas, segundo a gerência de brand da Jeep para a América Latina. Um estudo feito pela Jumpstart Automotive afirma que o público gasta US$ 300 bilhões de dólares por ano em veículos e acessórios. Mesmo assim, a vida das mulheres no trânsito não é fácil.
Para além dos usuais clichês preconceituosos, como a frase “aposto que é mulher” todas as vezes em que alguém faz uma barbeiragem nas ruas, o sexo feminino precisa vencer a violência e a opressão. Por causa disso, motoristas incríveis criaram iniciativas para ajudar elas mesmas – e todas as outras – a desfrutar o que o trânsito pode oferecer de melhor: liberdade e renda.
Bárbara Brier é mecânica e criou uma certificação para oficinas. Para conquistar o selo, os estabelecimentos precisam estar prontos para atender o público feminino, prestar serviços de qualidade e com preço justo. O projeto ajuda as mulheres que precisam, em meio a uma rotina atribulada, escolher um local para levar o carro para o conserto ou para a revisão.
Além disso, ela oferece cursos de mecânica para motoristas que são apaixonadas pelos automóveis ou que têm curiosidade de entender o funcionamento de seus carros.
A Oficina Amiga da Mulher quer envolver as oficinas mecânicas na luta pelos direitos das mulheres. Por meio de consultoria, ajudamos os estabelecimentos a oferecer às motoristas um ambiente de igualdade, pautado no respeito, na excelência do atendimento ao cliente, na transparência e na transformação social por meio da disseminação do movimento #ElesPorElas (#HeForShe) de Solidariedade da ONU Mulheres pela Igualdade de Gênero.
O Saia na Noite foi criado em 1992 por cinco ciclistas que sentiram a necessidade de abrir um espaço direcionado ao público feminino no mundo das bicicletas. Uma vez por semana, as mulheres se unem para passear e desbravar o trânsito em várias cidades brasileiras.
Outros serviços são oferecidos pelo grupo, como aulas de condução, assessoria para compra de bicicleta, cursos para uso do veículo como meio de transporte, guia para passeios, treinamento para grupos e palestras.
Nem todas as mulheres no trânsito são mães, mas para aquelas que precisam buscar os filhos na escola, vai uma dica:
O Filho sem Fila é um aplicativo que pretende oferecer segurança e agilidade no fim dos dias letivos. Por meio do GPS, o software avisa a escola que o responsável pela criança está chegando. Assim, o aluno não espera na rua e a mãe não precisa ficar estacionada em fila dupla, diminuindo os riscos de assalto e outros tipos de violência.
O Venuxx é mais uma opção para facilitar a vidas das mulheres no trânsito: ele atende as motoristas de aplicativo e as passageiras que prefiram as tarifas desse grupo às das taxistas. O aplicativo foi lançado no final do ano passado e só aceita pessoas do gênero feminino. Todos os carros têm um adesivo de segurança. O sistema oferece, também, o botão SOS, que aciona um contato no caso de uma emergência.
Pela plataforma, as clientes podem ver a foto e o nome de quem que está indo buscá-las. Por enquanto, o app atua em Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Belém.
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realmente, não precisa parar emfila dupla. pq aqui no rio de janeiro não ha quem não faça isso. é uma norma que se vc não cumprir pode ate ficar mal visto pelos seus amigos.