Aplique de bumbum: relembre 5 sedãs com traseiras mal-adaptadas
Projetados a partir de veículos com carroceria hatch, a parte de trás desses modelos não obteve resultados estéticos dos melhores
Projetados a partir de veículos com carroceria hatch, a parte de trás desses modelos não obteve resultados estéticos dos melhores
Poucos carros vêm ao mundo sós: normalmente, eles fazem parte de famílias, que incluem diferentes opções de carrocerias. Acontece que a tarefa de projetar um carro a partir de outro nem sempre é fácil, e alguns acabam ficando com estilo um tanto questionável. Nessa linha, o AutoPapo selecionou cinco sedãs derivados de hatches nos quais o aplique do bumbum (no caso, o terceiro volume da carroceria) não foi lá muito bem feito. Confira:
Nenhuma plástica seria capaz de tornar o bumbum do Tiida mais atraente. Sua traseira parece ter sido, literalmente, aplicada à carroceria da versão hatch. O desenho óbvio e sem criatividade das lanternas e dos para-choques, embora esteja longe de constituir o maior dos problemas, também não ajuda muito.
O Peugeot 308 hatch exibe um design bem-resolvido até hoje, assim como sua versão perua. Porém, com o sedã a coisa é bem diferente: culpa do aproveitamento das portas traseiras do similar com carroceria de dois volumes, que fez com que as colunas C ficassem inclinadas demais e tirassem parte da harmonia do modelo.
A mesma fórmula utilizada no 307 Sedan foi repetida no 207 Passion, e os resultados são igualmente questionáveis: as portas traseiras do hatch equipavam também o derivado com carroceria de três volumes. Aliás, as lanternas também eram as mesmas nos dois modelos. Padronizar componentes diminui custos, mas nem sempre consegue manter o design harmônico. Nesse caso, o resultado foi um bumbum volumoso demais, até um tanto desproporcional.
O Verona em questão aqui não é o de primeira geração, lançado em 1989, e sim o da segunda safra, de 1993, com quatro portas, que chegou ao mercado em 1993. Ambos eram derivados do hatch Escort, mas a aplicação do terceiro volume à carroceria teve melhor resultado no modelo pioneiro que no derradeiro, no qual a coluna C tinha um corte muito abrupto. Caso houvesse um trabalho estético mais cuidadoso ali, o veículo teria uma aparência mais agressiva: o design parecia sem graça até para os padrões daquela década. Em 1997, o modelo passou a se chamar Escort Sedan e ganhou várias modificações na mecânica, mas carroceria permaneceu a mesma.
Diretamente derivada do Celta, a primeira geração do Prisma tinha uma aparência controvertida: as lanternas grandes até ajudavam a compor o visual, mas o terceiro volume da carroceria, alto demais, parecia desproporcional em relação ao porte compacto do veículo. Era a aplicação de um bumbum enorme num corpo pequeno. As colunas C grossas e vazias demais reforçavam essa impressão; talvez o visual não tivesse ficado tão pesado se houvesse um vidro vigia ali. O modelo atual, desenvolvido a partir do Onix, obteve melhor resultado em termos de design.
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Se não me engano, Tiida é o Nissan Versa, estou errado?
Eu não vi nada de anormal nessas traseiras.
Tá tudo bem colocado.
Meu passion é bom, econômico e confortável.
O tiida sedan é bonito, muito potente, gostoso de dirigir, super espaçoso e muito econômico. Carro sensacional.
Prisma muito feio