Brasil e México passam a ter livre acordo de comércio de veículos

Veículos leves não terão mais cotas de importação e exportação; a partir do ano que vem, veículos pesados também serão beneficiados

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Por AutoPapo
Publicado em 19/03/2019 às 14h23
Atualizado em 19/03/2019 às 14h45

A partir desta terça-feira (19), Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. A medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002.

O fim do regime de cotas para veículos leves neste ano estava previsto em acordo firmado em 2015. A partir de hoje, também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças.

Brasil assina novo acordo de livre comércio com o México, sem cotas para importações e exportações

“O retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina”, disseram, em nota, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores.

A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças.

“Adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE-53)”, diz a nota.

“Dentro de uma dinâmica de abertura e de aproveitamento do pleno potencial das duas maiores economias da América Latina, o Governo brasileiro pretende retomar as negociações para um acordo mais abrangente de livre comércio com o México, paralisadas desde 2017,” complementa.

Anfavea pleiteava cotas, e não livre comércio com o México

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) defendia a renovação do acordo vigente anteriormente, com as cotas. Isso porque, mesmo com os mecanismos de proporcionalidade comercial, o Brasil importou mais veículos que exportou para o país latino. Os dois mercados mantêm políticas de isenção tributária para o setor automotivo desde 2002.

*Com informações da Agência Brasil

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