Bravo Wolverine e os carros mais aleatórios vendidos do Brasil
Ao longo dos anos não faltaram versões e séries especiais inusitadas e curiosas de diferentes modelos como o Bravo Wolverine
Ao longo dos anos não faltaram versões e séries especiais inusitadas e curiosas de diferentes modelos como o Bravo Wolverine
Filmes, super heróis, estilistas, música e até… mochilas. Tudo isso já serviu de inspiração para os carros mais aleatórios que já tivemos notícia. Vamos relembrar alguns destes modelos lançados nos últimos 40 anos e que mostram a originalidade – ou não – do mercado automotivo.
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Em 2013, a Fiat lançou um dos modelos de carros mais aleatórios de sua história recente. Em uma parceria com a Fox, a fabricante italiana criou o Bravo Wolverine em ação conjunta com a estreia do filme do herói mutante da Marvel nos cinemas.
A série especial era baseada na versão Essence 1.8, só que com o acerto mais firme da suspensão das opções T-Jet e Sporting da linha do hatch médio. Ainda agregava sensores de ré, luminosidade e de chuva, retrovisor eletrocrômico e o sistema Blue & Me, com comandos de voz.
No design, faixas laterais com a marca do filme “Wolverine – Imortal”, minissaias laterais e spoiler traseiro na cor da carroceria, faróis com lentes escurecidas e rodas de liga leve exclusivas aro 17”. Dentro, bancos dianteiros e tapetes com a logo do herói.
Esse foi um carro ainda mais aleatório porque não foi criado pela General Motors e sim pela concessionária Chevrolet Itororó, na capital paulista. Feito em homenagem ao famoso estilista brasileiro, era vendido com rodas de liga leve e refletores extras na traseira.
No habitáculo, bancos de couro preto com as iniciais CH, de Clodovil Hernandes. O nome do estilista também aparecia no adesivo do vidro traseiro. Para completar, quem comprasse o Monza ganhava um jogo de malas sob medida para o porta-malas do, então, hatch.
Poderia se chamar Parati farofeira. Esse carro aleatório foi lançado em 1984 como uma série especial “praiana”. Vendida apenas na cor verde água, a Parati Plus vinha com caixa de isopor, barraca e cadeira de praia e até uma bola de vôlei personalizadas.
Outro carro aleatório com pegada cinematográfica. Em 2010, a marca francesa criou uma edição limitada em cima da minivan média com o “gancho” do badalado e superestimado longa-metragem de James Cameron.
O Xsara Picasso Avatar foi negociado com aparelho de DVD fixado no centro do teto e com tela de 9,5”. Som com CD Player integrado no painel e comando satélite no volante e rodas de liga leve exclusivas com aros de 15” também faziam parte da série. Os compradores ganhavam uma cópia do filme em DVD.
Nos anos 1980 o Escort XR3 foi sinônimo de juventude e esportividade sobre rodas. Mas a Ford caprichou ao lançar uma série especial, já em 1992, para manter a imagem de arrojo do carro. A edição limitada Fórmula trazia amortecedores com ajustes eletrônicos, algo muito inovador para a época.
O sistema ativo da suspensão funcionava por meio de um botão, que deixava os amortecedores mais rígidos ou mais macios. O motor era o 1.8 da Volkswagen em tempos de Autolatina e, no design, o XR3 Fórmula se diferenciava apenas por discretos adesivos com o nome da tiragem limitada.
O College foi um carro para lá de aleatório da Fiat nos anos 2010. Com forte apelo de apliques no design, esta edição limitada do Uno de segunda geração foi buscar inspiração em mochilas para tentar atrair um público universitário e jovem para a linha compacta.
Por fora, adesivo que imitava um zíper nas laterais, enquanto as capas dos retrovisores, os anéis da grade dianteira e as maçanetas externas eram pintadas de vermelho. Destaque ainda para as rodas brancas. Dentro, muitos detalhes em vermelho e porta-objetos nos encostos dos bancos dianteiros imitando bolsos.
Outro carro aleatório ligado ao mundo da moda. Um ano depois do lançamento do primeiro C3 nacional, a Citroën tratou de colar a imagem de requinte no compacto. A série Ocimar Versolato foi baseada na versão Exclusive 1.6 e ganhou acabamento interno escurecido no painel e nas forrações em contraste com o prata das maçanetas e molduras das saídas de ar.
Ainda na cabine, bancos de couro com a assinatura do estilista, tapetes personalizados e soleiras nas portas. Entre os equipamentos, som com disqueteira para cinco CDs. Do lado de fora, ponteira do escapamento cromada e adesivos com a marca OV. Os clientes ganhavam chaveiro e uma bolsa Weekend C3 confeccionados por Versolato.
O Chevette Jeans é um dos carros mais aleatórios de todos os tempos. Apresentado como uma versão do sedã em 1979, vinha com o acabamento interno dos bancos e painéis todo feito do famoso tecido. E muito antes do Uno College, “inovou” com os bolsos nas laterais dos encostos dianteiros para servirem como porta-objetos.
Esta série do carro de maior sucesso da indústria nacional não é aleatória pela proposta, mas pela exclusividade e pelo brinde. Limitada a 30 unidades e lançada em 2011 para celebrar os 30 anos do Gol, a edição Vintage ostentava numeração no painel, teto escurecido e pintura especial branca, com faixas pretas no capô e na tampa do porta-malas.
Tinha mais: rodas de liga leve brancas com aros de 16 polegadas, acabamento interno de couro, apliques brancos no volante, bancos, molduras do painel e maçanetas. O painel de instrumentos era equipado com LEDs brancos e telinha TFT vermelha.
Só que o mais legal – até do que o carro aleatório – chegava depois na casa do cliente: a guitarra Tagima desenvolvida especialmente para a versão. O instrumento vinha com um sistema de pré-amplificação interno que possibilitava a conexão com o som do carro.
Em 2006, a Ford pegou carona no carnaval de Salvador para lançar um pacote de acessórios aleatórios para seus carros feitos na Bahia. Desta forma, surgiu o Fiesta Camaleão, em referência ao bloco de mesmo nome, comandado pela banda Chiclete com Banana.
O kit de customização também foi replicado no EcoSport. Incluía adesivos na forma de uma pata animal, marca do bloco. O símbolo também era colocado no habitáculo: soleiras, tapetes e sistema de som.
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