Carro elétrico: sua história é tão velha quanto o próprio automóvel
A categoria dos elétricos era mais desejada que a dos carros a combustão já no século XIX - o que aconteceu desde então?
A categoria dos elétricos era mais desejada que a dos carros a combustão já no século XIX - o que aconteceu desde então?
Embora o carro elétrico seja um assunto em voga no nosso século XXI, sua história precede a todos nós. Esse tipo de veículo já foi mais desejado que o equipado com motor a combustão – e isso, lá no início do século XX.
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Os automóveis movidos a energia elétrica disputaram, de certa forma, o mercado com os carros a combustão. Muito antes de termos as grandes cidades e rodovias às quais nos habituamos, eles já estavam lá.
É difícil precisar quando o carro elétrico foi inventado. Da mesma forma que Santos Dumont tem a invenção do avião questionada pelos irmãos Wright, ninguém pode dizer qual foi o primeiro exemplar da categoria.
Sabe-se, contudo, que já no século XIX, inventores na Hungria, Países Baixos e Estados Unidos trabalhavam em projetos do tipo, independentemente.
A ideia deles era criar um veículo movido a bateria. E nessa mesma época, ainda estava em desenvolvimento o próprio carro movido a combustão, como o conhecemos hoje.
Costuma-se tomar o ano de 1886 como o marco da invenção do carro. E até mesmo essa parte da história está envolta em névoas.
Enquanto a Mercedes-Benz assume para si o mérito da invenção, por Karl Benz, relatos apontam que um judeu, Siegfried Marcus, teria sido seu verdadeiro criador – mas o fez durante o regime nazista, na Segunda Guerra Mundial, e assim foi deletado da história.
E alguns anos depois disso, por volta de 1890, já havia uma frota de táxis elétricos rodando em Nova York. E os automóveis, em geral, foram se tornando mais acessíveis e se popularizando.
No início do século XX, as lojas ofereciam carros elétricos, a combustão, ou a vapor. Este último sendo a tecnologia mais antiga entre as três e, basicamente, movido a água.
Curiosamente, entre eles, o que se mostrava mais prático era o carro elétrico. Em comparação, o motor a combustão precisava ser “ativado” por manivela, exigindo muita força braçal.
Já o carro a vapor, tomava quase uma hora até ter forças para andar, além de precisar ser reabastecido com água frequentemente.
Nessa época, o carro elétrico tinha tudo para vencer a disputa de mercado, por ser o mais silencioso, prático e limpo. Só que aí, a indústria petroleira passou na frente.
Quando a categoria dos elétricos tinha tudo para ser a mais vendida, o automóvel ainda era um bem oneroso.
E os movidos a bateria eram ainda mais caros, custando cerca de US$ 1.750, em comparação aos movidos a gasolina, vendidos por em torno de US$ 650, segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos.
Essa era a realidade em 1912, e o carro elétrico pouco avançou nos anos subsequentes. Na década de 1920, petróleo foi encontrado em larga escala nos Estados Unidos, barateando a gasolina.
Logo, um lobby se formou ao redor da matéria prima. Sua exploração levou, inclusive, ao massacre de comunidades indígenas detentoras dos direitos sobre as terras que a ofereciam.
Com isso, a gasolina se tornou a fonte de energia mais facilmente disponível, tornando o carro elétrico ainda menos atrativo em comparação ao movido a combustão.
Por fim, a expansão das estradas pavimentadas terminou de sepultar os carros a bateria. Com a maior possibilidade de locomoção, a disponibilidade de combustível se tornou um diferencial.
Hoje, o carro elétrico está voltando à disputa. Com a ameaça do aquecimento global e legislações ambientais exigentes ao redor do mundo, a tecnologia está no alvo das fabricantes automotivas.
Entretanto, pelo atraso mercadológico, continua enfrentando seu maior desafio: a autonomia. Os postos de combustíveis continuam sendo mais práticos do que as 8 horas de recarga que os elétricos, na média, vão exigir após 300 quilômetros.
Isso não quer dizer que sejam desnecessários – afinal, carros a combustão são igualmente atrasados, apesar da vantagem econômica -, mas significa que precisam evoluir, para seu bem e o nosso, também.
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A tração primária elétrica já está pronta desde o século 19, mesmo antes da invenção do automóvel, o problema é a alimentação do motor. Sempre que foi usada uma bateria, desde 1837, o projeto não deu certo, e os veículos acabaram desaparecendo. A raiz do problema é simples: baterias não armazenam eletricidade, e sim energia quimica. Isso significa que ao ser carregada, a bateria realiza um processo de conversão de energia. Esse processo impõe um limite de potência para essa recarga, tornando as baterias inadequadas para o perfil de carga e descarga de um veículo plug-in.
Certo, mas deveria pesquisar o real motivo do carro elétrico não ter dado certo naquela época. Caso não saiba, o grande problema foi a bateria, ela simplesmente não durava. Fica a dica aí, quando fizeres esse tipo de pesquisa procure coletar “todas” (+) as informações e versões, só para não ficar furos. Sei lá, parece que o grande vilão foi a gasolina e os empresários que fizeram lobby. E outra, salvo engano o caro elétrico teve seu fim em 1904/1906. Enfim…
A tração primária eletrica já está pronta desde o seculo 19. O grande problema é o fato de que baterias não armazenam eletricidade, e sim energia química. O processo de conversão de energia que ocorre quando a bateria é recarregada traz um limite de potência, e isso torna as baterias inadequadas para o perfil de carga e descarga de um veiculo plug-in. Com isso, o carro eletrico plug-in desapareceu completamente em meados dos anos 1920.
A única evidência clara de uma ação da indústria do petróleo para frear o avanço dos carros elétricos a bateria foi a compra da patente das baterias NiMH automotivas, que eles só liberaram para uso em veiculos hibridos que ainda consumissem gasolina, dando origem ao Toyota Prius.
Gente, que loucura é essa?!
Copiando parte do vosso texto: “Enquanto a Mercedes-Benz assume para si o mérito da invenção, por Karl Benz, relatos apontam que um judeu, Siegfried Marcus, teria sido seu verdadeiro criador – mas o fez durante o regime nazista, na Segunda Guerra Mundial, e assim foi deletado da história. E alguns anos depois disso, por volta de 1890…”
Karl Benz faleceu em 04/04/1929. Siegfried Marcus faleceu em 01/07/1898. O regime nazista na Alemanha ocorreu no período 1933 a 1945. E a 2ª Guerra Mundial no exato período de 01/09/1939 a 02/09/1945.
Ora, tanto Benz como Marcus absolutamente nada tem a ver c/ regime nazista e 2ª guerra… afinal eles já estavam mortos então.
Outro absurdo é dizer que “alguns anos depois” (do regime nazista e da 2ª guerra) “por volta de 1890…”. Ora, uma simplória operação de subtração aritmética, deixa claro que o ano de 1890 ocorreu 43 anos ANTES do regime nazista começar e 49 ANTES da 2ª guerra!!! Eu hein !!!
Uma bobagem de dar dó, Olhe o nivel do jornalismo,,,,,
Pois é, caro ESPECTADOR. Eu buscava mais referências, através do Google, sobre o histórico do “carro elétrico”, em especial datas, quando me deparei c/ esta matéria, que até tem bastante informações, entretanto, a partir da leitura do trecho em destaque, não consegui mais confiar em demais dados. Pena!
Esqueceram de falar do Itaipu feito pela Gurgel. Um elétrico nacional.
Pois é VANDIR… em 1974, c/ apoio do empresário e apresentador de TV SÍLVIO SANTOS, o visionário João Gurgel apresentou, no programa televisivo de Sílvio, o primeiro carro elétrico nacional… E o hoje comemorado Sr. Elon Musk (Tesla) àquela época era um bebê de 3 anos de idade…
Eu sou eletricista de alta e baixa tensão ultimamente Eu Tenho pensado muito em praticar a elétrica de carro aprender colocar isso na minha vida uma nova profissão com toda essa história que eu li hoje eu me apaixonei e daqui para frente com todas minhas forças eu vou lutar para mim ser uma excelente eletricista de automóveis