SUV da marca japonesa se destaca pelo conforto e bordo, mecânica confiável e estilo que não envelhece com o passar do tempo
A Honda foi uma das primeiras marcas a perceber o potencial da próspera categoria de SUVs urbanos e tratou de lançar o HR-V. Até hoje, o modelo é um dos mais vendidos da categoria, muito por causa de seus atributos – e também da imagem da marca.
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Qualidades que também fazem o Honda HR-V ser bastante valorizado no mercado de usados e seminovos. O SUV acaba por ser uma opção para quem busca um modelo com pegada familiar e nível de conforto elevado.
Por isso, vamos de Honda HR-V 2018 para você descobrir 10 fatos sobre esse SUV.
O Honda HR-V foi lançado em março de 2015 e logo se tornou um dos mais vendidos do segmento. Sua estreia foi quase que simultânea com outros SUVs compactos, como Jeep Renegade e Peugeot 2008.
Caiu como uma luva para os fãs da marca, que já flertavam com SUVs mas não tinham coragem, grana ou mesmo garagem para comprar um CR-V.
Essa primeira geração do crossover da marca japonesa usa parte da arquitetura do Fit 3, a Honda Global Small Car. O SUV começou os trabalhos no mercado com um pacato motor 1.8 16V aspirado.
Em 2017, passou a ter opção de motor 1.5 turbo em sua versão mais cara. Em 2018, o Honda HR-V passou por uma reestilização e ganhou equipamentos, além de nova calibragem na suspensão.
Esse primeiro Honda HR-V brasileiro saiu de linha em fevereiro de 2022, quando a montadora lançou a nova e atual geração do SUV.
A proposta do Honda HR-V sempre foi a de ser um carro confortável. E isso é percebido inclusive no desempenho do motor 1.8 e no acerto do câmbio CVT.
As arrancadas ocorrem de forma gradual. O câmbio automático CVT segue o comportamento padrão, linear e sem trancos, mas também sem paixão. Simulação de marchas? Apenas na versão topo de linha EXL.
Nas retomadas, o motor só tem 100% de força em giros altos. E se pisar forte no pedal do acelerador, o CVT vai segurar o giro até embalar – bem raiz.
É isso aí. O motor 1.8 16V da linha R18A1 gera 140 cv com gasolina e 139 cv, com etanol – o contrário do padrão normal dos fex, onde o álcool costuma estar associado à maior potência. Mas o torque segue a lógica, com 17,4 kgfm (e) e 17,3 kgfm (g) a 5.000 rpm.
Trata-se do mesmo motor do Civic destes tempos, que tinha números diferentes de potência. Na época, a Honda alegou que o HR-V usava a transmissão CVT e o sedã, uma caixa automática convencional de cinco marchas.
Então, a engenharia buscou esse “equilíbrio possível” na reprogramação da central eletrônica. À boca miúda, porém, dizem que a Honda não quis é gastar dinheiro com novos injetores no desenvolvimento do HR-V.
O Honda HR-V 1.8 CVT tem consumo regular, segundo a tabela do Programa Brasileiro de Etiquetagem de 2018. Veja as médias pelos padrões do Inmetro.
A posição de dirigir e o espaço interno são alguns dos destaques no Honda HR-V. O isolamento acústico funciona muito bem e o banco traseiro leva tranquilamente dois adultos e uma criança
Detalhe que o SUV tem aquele sistema modular de bancos ULT, famoso no Fit. Ele permite o rebatimento variado dos bancos, o que otimiza a cabine e deixa o carro mais versátil. O porta-malas de 437 litros é um dos maiores da categoria.
Só o acabamento interno do SUV deixa a desejar. Com design sem graça e até datado, ainda abusa de plástico de aparência questionável. Mesmo após a reestilização feita no Honda HR-V. 2018.
Outra economia da Honda no HR-V foi em relação ao eixo de torção na suspensão traseira, em vez de um multibraço mais refinado como o moderno projeto sugeria. A montadora alegou que o jogo com braços independentes roubaria espaço no porta-malas…
De qualquer maneira, não há do que reclamar. A suspensão filtra bem os buracos e o jogo traseiro tem bom acerto. Especialmente a partir dos Honda HR-V 2018, quando a engenharia recalibrar o jogo dianteiro e traseiro.
Inclusive, no geral, o comportamento dinâmico do Honda HR-V parece com o de um sedã.
Esses personagens da cultura popular brasileira podem receber a companhia do Honda HR-V manual. Sim, ele existiu e se você encontrar um por aí avisa. Isso porque a opção LX representou menos de 1% das vendas totais do SUV compacto. A variante durou apenas um ano.
Vamos de versão topo de linha EXL para o Honda HR-V 2018. Na segurança, ela oferece seis airbags, controles de estabilidade, tração e subidas, câmera de ré e Isofix.
O ar-condicionado é automático e o modelo também é equipado com retrovisores rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e de chuva, bancos de couro, piloto automático, freio de estacionamento eletrônico, Auto Hold, trio elétrico e acionamento remoto da tampa do porta-malas.
A central multimídia permite espelhamento do celular, tem GPS nativo e conexão Bluetooth. Oferece ainda entradas USB e HDMI, a propósito, mal posicionadas atrás do console central inferior do painel.
Preços do Honda HR-V 2018 na versão EXL segundo a KBB Brasil:
Quem tem um Honda HR-V diz que o carro tem manutenção descomplicada. Porém, as peças não são exatamente baratas.
Aquele papo de carro que não quebra também cola no Honda HR-V. Só que em grupos com proprietários de Honda HR-V e em relatos no Reclame Aqui existem queixas frequentes quanto ao tensionador da correia dentada, que costuma dar problema antes do prazo de troca recomendado pela marca, de 80 mil km.
Falhas no freio de estacionamento eletrônico também são comuns, segundo os depoimentos. Observe, ainda, sinais de manchas, bolhas e até de pontos de corrosão na carroceria.
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