Confira 10 carros exclusivos para desfilar, mas sem gastar dinheiro
Modelos que venderam pouco, são raridades nas ruas, mas muitos podem ser seus por menos do que custa um compacto novo
Modelos que venderam pouco, são raridades nas ruas, mas muitos podem ser seus por menos do que custa um compacto novo
Tem gente que gosta de chamar a atenção com seu carango nas ruas. Mas para isso você não precisa transformar o seu veículo em um carro alegórico com acessórios chamativos, tampouco gastar um rim e um pulmão para ter um modelo de marca premium alemã. Existem carros exclusivos que podem ir para a garagem sem gastar tanto dinheiro.
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São automóveis que venderam pouco no mercado brasileiro e, em muitos casos, tiveram passagens rápidas por aqui. E não falo daquelas esquisitices dos anos 1990, mas de carros recentes, dos últimos 15 anos, que se tornaram exclusivos e raros – muitos custam menos de R$ 100 mil.
Claro que ter um modelo desses implica em desafios. Tanto em relação à disponibilidade de peças, como ao custo de manutenção. Afinal, mesmo caros exclusivos baratos cobram a conta de alguma maneira pelo “status”
Na virada dos anos 2010 o i30 virou uma febre no país devido a seu bom custo benefício. Com filas de espera pelo hatch médio – que chegou a ser líder da categoria -, o Grupo Caoa, então representante da Hyundai, trouxe a variante station wagon do modelo para acalmar os coraçõezinhos aflitos dos consumidores.
A perua usa o mesmo conjunto mecânico do irmão, o 2.0 da linha Beta. Com a vantagem de ter 5 cm a mais no entre-eixos e porta-malas mais volumoso, com 415 litros. A i30 CW tem airbag frontal duplo, ABS, ar, direção elétrica, trio, retrovisores rebatíveis eletricamente, sensores de luminosidade e chuva, controle de cruzeiro, rodas aro 17” e som com entrada USB.
Porém, o carro também era importado em versões “completaças”, que oferecem seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, sensor de ré, bancos de couro, ar automático e teto-solar.
Esse aqui é exclusivo principalmente na beleza. Apesar de ter ficado no mercado por quatro anos, o cupê importado da Áustria vendeu pouco, o que o torna bem raro nas ruas brasileiras. Mas seu estilo, com teto em forma de arco, linha de cintura alta e muitas saliências na carroceria, atrai olhares cobiçosos por onde passa.
Com dois lugares e design arrojado, o RCZ só não é um dos carros exclusivos que pode ser chamado de completo porque não tem nada de esportivo no desempenho. O motor THP é bacana, entrega boa potência, mas é o mesmo de tantos carros “pacatos” da Peugeot e da Citroën encontrados por aí.
O elegante cupê de quatro portas teve até uma vida animada por aqui. Começou com o V6 aliado ao câmbio DSG e à tração 4Motion para desempenhar o 0 a 100 km/h em 5,6 segundos. Depois teve versão “de entrada” com o 2.0 TSI da linha EA888 e ainda experimentou uma variante R-Line.
Além de integrar o rol de carros exclusivos, o Passat CC ainda proporciona o desempenho e a dinâmica que apreciamos em um autêntico Volkswagen alemão. E apesar dessa vida agitada do cupê, em quatro anos de mercado vendeu apenas 500 unidades para confirmar sua raridade.
Até hoje o sedã é um carro moderno, com suas linhas abauladas, capô curvo e traseira alta com caimento acentuado da terceira coluna. O acabamento interno e o nível de conforto não devem nada a carros premium da Mercedes, Audi e BMW da época.
Na cabine, o C6 fica um carro ainda mais exclusivo não apenas por ter vendido menos de 100 unidades no país, mas pelo ambiente da cabine, que mistura refinamento e itens futuristas para aqueles tempos – inclusive painel de instrumentos digital -, além de uma fartura de equipamentos e mimos. O motor V6 entrega disposição de sobra.
A quinta geração do sedã médio-grande está entre os carros exclusivos que você pode ter sem gastar o tubos de dinheiro. Importado dos EUA, o Altima tem espaço interno generoso e um estilo classudo e sóbrio bem ao gosto do mercado norte-americano.
O motor 2.5 garante o desempenho, mas privilegia o conforto no rodar. Evidenciado ainda mais pelo acerto da transmissão continuamente variável Xtronic. Foram pouco mais de 1.500 unidades licenciadas no Brasil em pouco mais de um ano.
Difícil acreditar que um modelo há mais de 10 anos no mercado seja um carro exclusivo. É que nesse tempo todo de Brasil o XV acumula menos de 1.800 unidades licenciadas. Além da marca japonesa ser pouco explorada por aqui pelo Grupo Caoa e da tímida rede de concessionárias, o modelo nunca teve uma importação constante.
Para se ter ideia, em 2018 o crossover ganhou nova geração no Brasil de forma discreta. Esta com motor boxer (cilindros contrapostos) de 156 cv, caixa CVT com sete marchas simuladas e, obviamente, tração integral.
Mais recentemente, em 2022, surgiu a opção híbrida e-Boxer, com um motor elétrico auxiliar posicionado na transmissão. São 16 cv a mais, mas pouca gente se ligou nisso. Seja qual for a versão e geração, são carros exclusivos e equipados.
A safra mais nova tem 7 airbags, ar automático bizona, central multimídia com tela de 8”, freio de estacionamento eletrônico, controles eletrônicos de estabilidade, tração, descida e subida, câmera de ré. Conforme a versão, ainda pode oferecer teto solar, banco do motorista, com regulagens elétricas, sensor de ponto cego e farol alto automático.
Outro carro que durou um bom tempo no mercado mas que tornou-se exclusivo por ter vendido pouco mais de 1.700 unidades em seis anos. Sedã mais rebuscado da marca-coreana, o Cadenza usa motor V6 que promete levar o modelo da inércia aos 100 km/h em 7,2 segundos.
Em 2014 o carro foi reestilizado e ganhou itens de série. Quatro airbags, controles de estabilidade e tração, bancos dianteiros elétricos, ar dual zone, revestimento de couro, chave presencial para partida do motor, teto solar e central multimídia com tela de 8 polegadas fazem parte do pacote.
Carros da SsangYong já são exclusivos por natureza, mas o XLV conseguiu superar qualquer nível de excentricidade. Posicionado entre o Korando e o Tivoli, o SUV com porte de perua foi lançado em abril de 2018 e deixou de ser importado antes do Natal daquele mesmo ano.
Quer saber o que raios significa XLV? Sigla para Exciting Lifestyle Vehicle (“veículo para estilo de vida empolgante” em tradução livre). Não empolgou: dizem que emplacou pouco mais de 20 unidades apenas. Só achamos uma unidade na Mobiauto à venda por R$ 74 mil.
A Renault fabricava a Sécnic desde 1998 no Brasil, mas em fevereiro de 2008 iniciou a venda da variante 7 lugares da minivan francesa, que estava uma geração à frente da nossa. Teve poucas unidades emplacadas por aqui, já que a importação foi encerrada após a remodelação do monovolume na Europa.
Só que é um carro exclusivo também pela quantidade de equipamentos e o acabamento, melhor que o da minivan feita no Brasil. São raros também os exemplares da Grand Scénic disponíveis nos sites de compra e venda de veículos.
Só por ser um Dodge já é um carro exclusivo devido a tantas idas e vindas da marca no Brasil. Mas o Durango foi um caso ainda mais peculiar. O SUV de 7 lugares produzido nos EUA começou a ser negociado aqui em 2013i. O motor de 286 cv garante a disposição de um utilitário bem ao gosto estadunidense.
O modelo tem uma infinidade de porta-trecos, espaço de sobra para os sete passageiros e duas telinhas para a fila de bancos do meio. Ainda mudou o câmbio automático de cinco pelo de oito marchas, mas jamais teve vendas relevantes e a atenção merecida da então FCA – Fiat Chrysler Automóveis.
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Eu penso que o maior problema destes carros, por exemplo, é mantê-los. E coloco no mesmo balaio a dificuldade de encontrar peças.
CORREÇÃO o Renault Grand Scénic e o Hyundai I30 CW possuíam câmbio automático de 4 marchas!!!