Carros mais vendidos do Brasil: as versões mais emplacadas
Os carros mais queridos pelos consumidores têm uma versão predileta: veja quais são elas entre os 10 mais vendidos no varejo
Os carros mais queridos pelos consumidores têm uma versão predileta: veja quais são elas entre os 10 mais vendidos no varejo
Não só alguns modelos de carros são os preferidos do mercado. Dentro das linhas de automóveis, há aquelas versões que servem como alavancas de vendas. São geralmente os modelos com melhor custo-benefício que, com o tempo, ganham a predileção do mercado e, consequentemente, direcionam o volume de produção dos próprios fabricantes. Separamos as versões mais emplacadas dos 10 carros mais vendidos do Brasil.
Mas levamos em consideração o acumulado do primeiro trimestre de 2020 e apenas as vendas no varejo, segundo a Fenabrave. Ou seja: o top 10 dos carros mais comercializados do país, sem incluir vendas diretas, para frotistas, taxistas PCDs e empresas.
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O Onix LT é a segunda versão mais barata da nova geração do carro mais vendido do Brasil. Custa R$ 53.650 e usa motor 1.0 aspirado de 82/78 cv combinado com o câmbio manual de seis marchas. Assim como toda a linha lançada em setembro de 2019, vem bem equipado com seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, ar, vidros e travas elétricos, monitoramento dos pneus, entre outros.
Em relação à versão de entrada 1.0 MT (R$ 50.990), a LT oferece de cara a boa central MyLink, com tela de 7”, conectividade com Android Auto e Apple CarPlay e Bluetooth para até dois celulares simultaneamente, além do serviço de concierge OnStar. Na aparência, se diferencia pelas maçanetas e capas dos retrovisores na cor da carroceria, adesivo preto na coluna e detalhes cromados na grade frontal.
Desta forma, o Onix LT 1.0 representa 40% das vendas do hatch, que chegaram a 31.619 unidades no varejo no primeiro trimestre. Supera, em muito, o Joy, a geração antiga do compacto, que responde por 25% – a Fenabrave inclui as duas gerações no somatório de vendas.
Com HB20, vale a lógica do mais barato. A Hyundai não revela números de mix de participação dentro da gama (que emplacou 16.666 unidades entre janeiro e março), mas fontes ligadas à empresa apontaram que a versão de entrada, o HB20 Sense, que parte dos R$ 46.490, é a mais vendida – seguida de perto pela Vision (R$ 48.990).
Bom destacar que o modelo manteve o preço desde o lançamento da segunda geração, em setembro. Traz de série quatro airbags, ar-condicionado, som com Bluetooth e controle no volante e comando elétrico das travas e dos vidros dianteiros. O motor 1.0 aspirado rende até 80 cv e atua com a transmissão manual com seis marchas.
No varejo, o Onix Plus (a segunda geração do Prisma) é o terceiro carro mais vendido do Brasil e o sedã mais emplacado do mercado. E aqui o modelo repete a predileção dos clientes do hatch. Das 13.960 unidades entregues no trimestre, 35% são da versão LT com motor 1.0 aspirado e câmbio manual, que tem preço de R$ 56.990.
A diferença é que na linha do Onix Plus, a LT é a versão de entrada e a única com este conjunto mecânico. E novamente, assim como no hatch, supera o velho Prisma, que continua em produção como Joy Plus e responde por 20% das vendas.
O Ka SE responde por mais da metade das 12.715 unidades do compacto da Ford comercializadas no primeiro trimestre de 2020, o quarto carro mais vendido do Brasil.
Por R$ 48.240, a configuração é a segunda mais barata, pouca coisa distante da básica S (R$ 47.430). Usa o bom motor 1.0 três-cilindros de 85/80 cv com câmbio manual de cinco marchas.
Toda a linha sai com ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricos, Isofix e computador de bordo. A SE agrega de mais importante o som e o My Connection, sistema com Bluetooth, entrada USB e comandos de voz. Além disso, incorpora capas dos retrovisores e maçanetas na cor da carroceria.
O carro mais barato do país tem na sua versão ex-intermediária o melhor representante de vendas. O Kwid Zen supera os 50% de mix de emplacamentos do subcompacto da marca francesa – foram 11.868 no total, no primeiro trimestre. O modelo usa o motor 1.0 de 70/66 cv e câmbio manual de cinco marchas.
É o único dessa lista de versões mais emplacadas dos carros mais vendidos do Brasil com preço abaixo dos R$ 40 mil. A versão custa R$ 39.990 e, comparando com a versão de entrada Life (R$ 5.000 a menos), é possível entender porque vende mais.
Recebe ar-condicionado, vidros dianteiros e travas elétricos, som com Bluetooth e USB e assistência elétrica na direção que o Kwid mais barato – este, um genuíno “pé-de-boi”.
A marca alemã não revela dados de mix de vendas. Concessionários e fontes dentro da marca, contudo, asseguram que a 1.6 automática é a mais desejada na linha do compacto premium. O hatch somou 11.562 unidades vendidas nos três primeiros meses de 2020.
A quebra de padrão no Polo – uma versão automática ser mais vendida que a manual – tem razão nas próprias predileções do segmento, como também no preço. Com o motor 1.6 MSI de 117/110 cv e caixa automática de seis velocidades, o hatch custa R$ 64.690, R$ 290 mais barato que o mesmo carro com transmissão manual de cinco marchas.
O modelo da Fiat é outro que faz bonito no varejo entre os chamados compactos premium. A Drive com motor 1.0 Firefly de 77/72 cv corresponde a 56% do mix de vendas do hatch, que, nos três primeiros meses, anotou 11.453 unidades vendidas.
Avaliamos o Argo Drive. Veja o vídeo:
A configuração custa R$ 51.390 e só não é mais barata que a 1.0, que sai por R$ 48.990. Em equipamentos, contudo, vem só com o básico. Ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros e travas elétricos, computador de bordo etc. A central multimídia, só como opcional, que custa R$ 2.990
O modelo mais caro desta lista é a versão mais negociada do Corolla. A XEi custa R$ 114.090 e respondeu por 54% das 10.059 unidades do carro vendidas entre janeiro e março. A configuração do sedã médio mais emplacado do país também não é a mais barata da linha e usa o motor 2.0 com injeção direta de 177/169 com caixa CVT que simula 10 marchas.
A versão em questão sai de fábrica com sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, retrovisor eletrocrômico e central multimídia com tela de 8″ e conectividade com Android Auto e Apple CarPlay. Há detalhes em preto brilhante e prata na cabine, o ar-condicionado é automático e as rodas de liga leve têm aros de 17”.
O SUV mais emplacado no varejo tem na versão EXL o seu âncora de vendas. Trata-se da variante mais cara da linha com motor aspirado 1.8 de 139/140 cv. Custa R$ 113.400 e acima dela só a Touring, com conjunto turbinado e preço de R$ 139.900. Mesmo assim, a EXL foi responsável por 45% das 8.111 unidades do utilitário negociadas no primeiro trimestre.
Na gama, se destaca pelos seis airbags, controles de estabilidade, tração e subida, câmera de ré, sensores de estacionamento na frente e atrás, entre outros. Também é equipado com central multimídia com tela de 7” e conectividade com IOS e Android, retrovisores rebatíveis eletricamente e bancos de couro.
O carro que fecha a lista é o que concentra a maior porcentagem de vendas em uma única versão. Oito em cada 10 Mobi vendidos no país são da derivação Like, que custa R$ 41.190. No acumulado do primeiro trimestre, foram 7.339 emplacadas no varejo do subcompacto, que divide com o Kwid o posto de mais barato do país: a versão de entrada Easy parte dos mesmos R$ 34.990 que o Renault mais básico.
Mas, como manda o segmento mais “popular” do mercado, o Mobi Like tem pouca coisa a mais que a versão de entrada – outro “pé-de-boi raiz”. Recebe a mais principalmente ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos e computador de bordo. O motor é sempre o 1.0 Firefly.
Fotos Divulgação
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INFELIZMENTE,NÃO VALEM O QUE CUSTAM!
Existe um pequeno erro no texto, o Mobi nem conta mais com o motor Firefly, somente com o antigo Fire.