Você não faz questão de dirigir um SUV grandalhão ou um exagerado sedã? Quer um modelo prático na cidades? Confira essa lista que preparamos
Brasileiro costuma comprar veículo a metro, mas tem gente que gosta de carros pequenos. Fáceis de manobrar e estacionar, modelos subcompactos podem não vender horrores, mas têm seu público cativo. São poucos os sobreviventes 0 km hoje no mercado, mas há bastante opções de carros pequenos seminovos… ou nem tanto. Se você não precisa de espaço ou não está nem aí para o aperto das crianças e da sogra no banco de trás, pode ser uma pedida para gastar pouco.
O Chery QQ teve problemas no início de sua importação. Muito frágil, tinha direção imprecisa e pedais que pareciam se desmanchar. Mas a reestilização de 2015 deu uma amenizada nos problemas. O Grupo Caoa também pegou as rédeas da marca recentemente, o que deu mais confiança ao carrinho.
O motor 1.0 anda bem, o QQ é bem equipado, com sensor de ré, Isofix, ajuste de altura dos faróis, ar e trio elétrico – esqueça as versões Smile, que farão você chorar e sequer tinham assistência na direção. O acabamento do modelo deixa a desejar e sua liquidez é complicada. A estabilidade não é das melhores, por isso é ideal apenas para rodar na cidade. Apesar de a Caoa negar, deixou de ser produzido em junho, em Jacareí (SP). Mesmo assim, mereço espaço na nossa lista de carros pequenos.
O Mobi foi lançado tem pouco tempo e, além das ofertas como 0 km, já dá pinta também entre os seminovos. O motor 1.0 6V Firefly três cilindros e 77/72 cv é eficiente para mover o carrinho, principalmente nos trechos urbanos. Outro ponto a favor do Mobi é a suspensão bem acertada para lidar com os buracos na via.
O Mobi se vale também da ampla rede da Fiat e de manutenção dentro do esperado para sua faixa de preço. A posição de dirigir não é das melhores, o banco é estreito, há pouco apoio lateral e o motorista invariavelmente arrasta o braço na porta.
O Suzuki Swift voltou quase de forma meteórica ao Brasil em sua quinta geração, mesmo assim se garantiu na nossa lista de carros pequenos. E deixou saudades para quem gosta de hatch com pegada esportiva. Não ache que os 142 cv do motor 1.6 são parcos para o Swift. O carro de 1.065 kg oferece arrancadas boas e torque sempre disponível em baixos giros, e tem no câmbio com curso curto e engates precisos um forte aliado.
O entre-eixos diminuto e a suspensão bem calibrada garantem um hatch grudado no chão nas curvas mais sinuosas. Era um modelo caro já 0 km, mas entrega boa lista de equipamentos. O espaço para cabeças no banco de trás é ruim e o acabamento interno é simples demais.
Apesar do apelo da mobilidade e de caber em qualquer lugar, o pequenino da marca francesa (pertencente à Mercedes-Benz) não fez sucesso no Brasil. O fato de levar apenas duas pessoas e ser caro não ajudou muito.
O três cilindros turbo traseiro de 84 cv, porém, sobra no Smart ForTwo de 770 kg – e até lida bem com o câmbio automatizado de cinco marchas. Além disso, tem bom acabamento e é recheado de equipamentos. Seu uso, contudo, é recomendado para a cidade. A carroceria torce bastante nas curvas, sofre com os ventos laterais e a suspensão bate seca nos buracos.
O Renault Kwid tem só dois anos de vida, mas é melhor optar pelo 0 km. Só agora na linha 2020 é que o modelo deu um jeito nos freios. Após dois recalls em menos de um ano de produção para corrigir problemas no sistema, o Kwid ganhou discos ventilados na frente e servo-freio maior.
Se vale de quatro airbags, boa disposição do motor 1.0 tricilíndrico, principalmente nas arrancadas, e do preço bastante agressivo. O custo de manutenção também é baixo e o jogo da direção facilita as manobras. Mesmo assim os pedais continuam com calibragem estranha, o motorista roça os braços ou na porta ou no carona, e o modelo passa pouca firmeza nas curvas ou em velocidades maiores.
Veja o vídeo com a avaliação do Kwid Intense
O J2 talvez seja o mais divertido de todos os JAC vendido no país, por isso está entre os carros pequenos bons de ter. Leve e estreito, o carro anda que é uma beleza movido pelo motor 1.4 de 108 cv. Na estrada parece um kart, e ainda vai grudado no chão, sem largar muito a traseira em curvas mais acentuadas.
O custo-benefício agressivo típico dos chineses se faz presente, já que o carro vinha mais recheadinho do que muito compacto, com sensor de ré, ar, direção elétrica, trio, faróis de neblina, rodas de liga leve e som com USB e Bluetooth. O drama maior aqui são as peças e o pós-venda sempre complicado na marca. Também sofre com liquidez ruim e alta desvalorização no mercado de seminovos.
O Twingo sofreu bullying por seu desenho controverso na época, mas virou cult recentemente, ainda mais porque o jornalista Ricardo Boechat (morto neste ano) se orgulhava do seu. O fato é que o Twingo é um monovolume subcompacto com espaço impressionante se comparado aos rivais – esse que vos escreve conseguiu levar uma mesa de botão semi-profissional numa boa com os bancos traseiros rebatidos.
Motorista tem boa posição de dirigir e até folga para os ombros. O motor 1.0 é a pedida – tem desempenho apenas satisfatório e consumo interessante -, assim como os modelos vindos do Uruguai a partir de 2000. Fuja das versões com propulsor 1.2 e 1.15, e dos carros com embreagem automática linhas 95 e 96.
O VW up! pode até ter sido mal-posicionado no mercado, mas é um carro e tanto e ficou bem colocado na nossa lista de carros pequenos bons de ter. Fruto da moderna plataforma MQB, tem ótima dirigibilidade, comportamento dinâmico exemplar e conjunto mecânico dos mais acertados.
O resultado é um dos automóveis mais econômicos do país, ainda mais nas versões turbo TSI de até 105 cv, que ainda proporcionam um desempenho bacana. O up! tem também seus poréns. A manutenção não é das mais baratas, o porta-malas é estreito e bons itens de série só nas versões mais caras.
O Ka nasceu como subcompacto e tinha um desenho bastante peculiar. Independentemente do estilo controverso, sua primeira geração garante boa dirigibilidade.
O motor 1.0 já dá conta do recado, enquanto o 1.3 é mais complicado de mexer e o 1.6 faz com que o carrinho da Ford vire uma espoleta – especialmente a inesquecível versão XR, com acerto diferenciado de suspensão e freios, mas que já está ficando bem valorizada no pedaço. A posição de dirigir era inquestionável, mas o acabamento deixa a desejar, assim como o isolamento acústico e o acesso ao banco traseiro.
O pequenino 500 do século 21 atrai justamente pelo estilo retrô e simpático. Além disso, vinha do México bastante equipado, o que realçava seu custo-benefício e compensava o espaço interno bastante restrito – algumas cadeirinhas de crianças sequer cabem no banco traseiro. Quatro airbags, controles de estabilidade e tração e assistente à partida em rampas já faziam parte do pacote, e é fácil achar seminovos com airbags de cortina, bancos de couro, ar automático e retrovisor eletrocrômico, que eram opcionais.
O 500 também é um carro gostoso de dirigir, especialmente as versões com motor 1.4 16V Multiair de 107/105 cv. As opções 1.4 8V são mais mancas, enquanto a Abarth com turbo tem preço bastante fora da curva. Fuja, se possível, dos exemplares com caixa automatizada Dualogic. Entre prós e contras, ele é o campeão entre os carros pequenos que valem a pena.
Fotos Divulgação
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Informei nos comentários que tenho o Jac J2 comprado zero km e o mantenho até hj (89.000 KM). Carrinho muito bom, mas faço a manutenção do mesmo à risca. Adquiri recentemente também um Fiat 500 cult , vermelho, manual, 2013, com teto solar e som Bose outro carrinho muito bom (81.000 KM)!! Gosto de carros pequenos e já tive outrora o Ka Action 1.6, que efetivamente era um Kart, muito potente e leve. Seja o veículo que for, o caminho é adquirir um em boas condições e fazer as manutenções necessárias…dai não tem erro, é só alegria…Abs
gosto não se descute , prejuízo tambem não, quem mqnda é o bolso e pont8 final. Quanta balela , vcs não vtem o que fazet não.
Desses ai o q tem a melhor tocada e q faz curvas melhor é o KA 1.6 RoCam
Fique radiante pelos elogios ao 500, sou perdidamente apaixonada pelo meu.
Um carro pequeno mas completissimo, estável, resistente muito BOM!
Não entendo porque a FIAT NÃO produz ele no Brasil! Não tenho dúvidas que teria uma enorme aceitação.
Muito lindo, meu sonho , amo carros que tem só 2 lugares qual seria o valor
Muito lindo, qual o valor?
Qual o valor desse carro?
Faltou o meu Mini Cooper
o #up pode ser feio demais, eu queria muito uma caixinha de leite dessas pra mim.?? #vwup #up AMO o #@smart ???AMO também mais o ipva é muito caro!
O Fiat 500 é o melhor da lista. O Up é o mais feio de todos.
Fiat é tudo lixo
Tenho o Jac J2……foguetinho fácil de estacionar….sem reclamações…
Boa tarde
Esse carro é chinês né ?
Boa tarde!! É sim e até o momento sem reclamações…. abs..
Valor do carro 2015
Estou precisando de um carro do ano 2008 será o meu primeiro carro mais ele pode ser ser se me novo
Falam que o melhor é o UP porque nunca sentaram em um 500 ou talvez pela simples razão dele não possuir aqui no Brasil uma versão 4 portas, o carro não se compara a nenhum da lista a não ser que nela estivesse o New beetle, uma versão premium de veículo, completasso, ágil, econômico e bonito.
Sem chance, esse 500 é uma dor de cabeça pra quem teve ou ainda tem. Comparar o UP com esse 500 é comparar Fusca com novo Fusca. O UP está a anos luz a frente de qualquer carroça que a FIAT entrega em terra brasilis… Digo isso porque já tive dois UPs, um MPI fazendo 22km/l na estrada e o último 2019 TSI, um canhão econômico… UP TSI deixou saudades.
up 100%, excelente carro
Tenho um 500 ano 2011/2012 e amo de paixão. É lindo, charmoso e econômico. Quero trocar por outro mais novo!
Seu carro ainda esta a venda??
Tive um move. Excelente. Recomendo. Estou agora com polo 200Tsi comfortline. Também excelente
O MELHOR EH O VW UP
O melhor entre os apresentados é o vw up.
Entre os dez apresentados,fico com o vw up.
Eu tambem prefiro o UP
O Up é feio demais. Caixinha de leite sobre rodas, todo quadradão. O Fiat 500 é muito mais bonito e tem um acabamento muito melhor.