Chave presencial está em 92% dos carros furtados em Essex
Dados de empresa de recuperação de automóveis revelou que a maioria dos carros furtados no condado inglês em 2018 eram equipados com o recurso
Dados de empresa de recuperação de automóveis revelou que a maioria dos carros furtados no condado inglês em 2018 eram equipados com o recurso
Dados da empresa inglesa de telemática e recuperação de carros, Tracker, revelou um dado assombroso. De acordo com ela, 92% dos veículos reavidos no condado de Essex eram equipados com chave presencial. Informação aponta para possíveis brechas na segurança do dispositivo.
A chave presencial é um recurso que permite que o motorista destrave o carro e dê a partida no motor sem precisar fazer uso de uma chave comum. O dispositivo pode vir em formato de cartão, pulseira, chaveiro e outros. Assim, basta aproximá-lo do carro, e o veículo detecta sua presença e permite o destravamento das portas.
A partida também é dada sem a necessidade de inserir a chave na ignição, bastando apertar um botão, do tipo “liga e desliga”, localizado no painel. Em teoria, a tecnologia oferece praticidade e conforto. Além disso, tem se tornado cada vez mais popular, até mesmo no Brasil.
Contudo, casos de carros equipados com chave presencial sendo furtados levantam questões sobre a segurança do dispositivo. A Tracker chama a atenção para a parcela de 92% de carros recuperados equipados com o recurso. Esse número considera carros recuperados no condado de Essex, Inglaterra, em 2018.
A empresa considera que, embora a segurança oferecida a carros continue melhorando, a engenhosidade dos ladrões também está avançando. Os dados mostram um aumento no roubo de carros com chave presencial em todo o Reino Unido. Em 2018, essa parcela era de 88%; e em 2016, de 66%.
O sistema “keyless”, termo em inglês pelo qual a tecnologia também é conhecida, também já foi origem de outros problemas para o motorista. Atualmente, o recurso foi muito melhorado, diminuindo a possibilidade de que eles aconteçam.
Anteriormente, contudo, não foram poucos os casos de pessoas presas no supermercado – ou na farmácia – porque, depois de o carro já estar ligado, foram embora, mas esqueceram de levar a chave presencial junto.
Outro problema é mais grave. Já aconteceram casos, nos Estados Unidos, de pessoas que morreram intoxicadas porque o carro não desligou. Em geral, esse cenário se deu nas casas americanas, com garagens internas.
O motorista estacionava o carro ali, descia com a chave no bolso, e ia dormir. Mas, sem distância suficiente do veículo, ele continuava funcionando e emanando gases tóxicos para dentro da residência.
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