Descubra: 10 fatos sobre a Chevrolet Meriva 2012
Espaço interno e conjunto mecânico conhecido fazem da minivan compacta um carro usado bom para tirar a família do aperto
Espaço interno e conjunto mecânico conhecido fazem da minivan compacta um carro usado bom para tirar a família do aperto
Difícil achar um taxista que suspire pela Spin. É um carro funcional e prático para quem roda na praça, sem dúvida, mas os motoristas sentem saudades mesmo de outras minivans da General Motors. Uma delas é a Zafira; a outra, a Chevrolet Meriva.
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Principalmente porque o monovolume conseguia entregar no espaço funcional, porta-malas volumoso em um carro fácil de manobrar e de estacionar e com motor mais que conhecido no mercado. Hoje, a Chevrolet Meriva, que foi vendida de 2002 a 2012, é boa opção de veículo usado bom para famílias que não querem gastar muito.
Vamos destacar ainda o último ano de vida da minivan em nosso país. Confira agora 10 fatos sobre a Chevrolet Meriva 2012
O monovolume compacto surgiu sob a bandeira da Opel, a então divisão europeia da General Motors (hoje faz parte da Stellantis), no primeiro semestre de 2002. Em questão de meses começou a ser produzida em São Caetano do Sul (SP) e vendida como Chevrolet Meriva por aqui.
Inicialmente o monovolume baseado no Corsa de segunda geração teve motores 1.8 8V e 16V – o multiválvulas foi desenvolvido em parceria com a Fiat.
A Chevrolet Meriva foi a primeira minivan do mundo a ter motor flex, em 2003, em cima dos já citados conjuntos mecânicos. Em 2005 a potência foi elevada e, em 2007, foi o primeiro modelo da GM a ter opção do dispensável câmbio automatizado Easytronic.
Um ano depois a GM viu que precisava dar uma sacudida na Meriva devido à ofensiva de rivais no segmento de monovolumes – Fiat Idea, Nissan Livina e Honda Fit. A minivan ficou mais acessível com as opções de entrada com motor 1.4.
No começo da década de 2010, em nome dos custos, a GM passou a investir em plataformas sul-coreanas e chinesas no Brasil e preteriu os projetos Opel. Foi a senha para, em 2012, fazer a Spin, com direito a configuração de 7 lugares, e substituir, de uma vez, a Meriva e a minivan média Zafira.
Ao todo, a Chevrolet Meriva teve quase 230 mil unidades licenciadas no Brasil ao longo de 10 anos.
Pouca gente sabe, mas a Chevrolet Meriva é um projeto brasileiro. Foi idealizado e desenvolvido pelo Centro de Design e Engenharia da GM, em São Paulo, em conjunto com o Centro Internacional Técnico da Opel, com base na Alemanha.
A minivan foi feita a partir da arquitetura GM4300. Como dito, a mesma plataforma que servia ao Corsa 2, vendido no Brasil de 2002 a 2012.
Em 2012, a Chevrolet Meriva tinha opções 1.4 e 1.8, mas as motorizações maiores só trabalhavam com a problemática transmissão Easytronic. Então, vamos dar atenção ao desempenho da minivan compacta com o conhecido motor 1.4, da tradicional Família I da General Motors.
Com 105 cv com etanol e 99 cv, com gasolina, é preciso chamar no acelerador e esticar as primeiras marchas do câmbio manual para manter o carro sempre esperto. O 0 a 100 km/h fica em 13 segundos. Depois, a Meriva pega certo embalo. Na estrada, a boa para as retomadas é que os 13,4/13,2 kgfm já estão disponíveis antes das 3.000 rpm.
A Chevrolet Meriva com motor 1.4 leva a vantagem de ser mais econômica que as versões 1.8. Mas não se empolgue muito. As médias urbanas com etanol ficam abaixo dos 7 km/l. Com gasolina, dificilmente se consegue chegar a 10 km/l.
Quem olha por fora não dá nada pela Chevrolet Meriva. O carro tem 4 metros de comprimento e 1,69 m de largura, mas por dentro tem uma cabine bastante funcional e que acomoda cinco passageiros adultos de fato. Já o motorista desfruta de posição alta de dirigir e boa ergonomia.
Tamanho espaço é facilitado pelo formato de bolha da carroceria e pelo sistema multiplex de bancos. Quando rebatidos, os bancos ficam no mesmo nível do assoalho. Desta forma é possível colocar toda a sorte de bagagens e até bicicletas pequenas cabem na Meriva. Em condições normais, o porta-malas ainda leva 390 litros.
No último ano da Chevrolet Meriva, 2012, a GM criou uma edição limitada de despedida. Chamada Collection, é dotada de airbag duplo, ar-condicionado, trio elétrico, som com CD player, SD card e conexão Bluetooth, ajuste de altura dos faróis, rodas de liga leve com aros de 15”, alarme e chave com acabamento de couro e comando remoto das portas.
Por fora, o nome da série especial de despedida. No interior, a tradicional placa com o número da unidade – foram 500 carros da tiragem limitada. O motor é o 1.4, mas é preciso pesquisar bastante para achá-la em portais de compra e venda de veículos, com preços entre R$ 24 mil e R$ 30 mil.
Muito antes do adeus, a Chevrolet Meriva teve uma variante com aspiracional esportivo. Com a famosa sigla SS (imortalizada em esportivos de fato da GM), o monovolume tinha apelo no design, com defletores laterais, spoiler traseiro, para-choques e frisos nas portas pintados na cor do veículo.
O modelo, vendido entre 2006 e 2008, ainda é equipado com motor 1.8 “puro” – sem qualquer calibragem diferente -, rodas de liga exclusivas aro 15” e faróis de neblina redondos. Por fora, badges SS nas laterais. Dentro, costuras vermelhas nos bancos e novos emblemas com o nome da versão.
Vamos de Chevrolet Meriva 2012 com motor 1.4 e na versão Maxx justamente para fugir da caixa Easytronic. Tem preços entre R$ 26 mil e R$ 31 mil nos principais sites de vendas de veículos usados e seminovos do país (valores apurados na primeira quinzena de outubro de 2024 em plataformas como OLX, Webmotors, Mobiauto e KBB Brasil).
Ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, alarme, desembaçador, lavador e limpador do vidro traseiro são alguns dos itens normais. É possível encontrar usados com freios ABS, airbag duplo e som com CD player e Bluetooth.
O motor Família I tem boa reputação de oferecer manutenção descomplicada. Os preços das peças da Chevrolet Meriva 1.4 2012 são bastante razoáveis.
Preços de peças da Chevrolet Meriva 2012 1.4:
A Chevrolet Meriva incomoda atuais e antigos donos em problemas pontuais, como barulhos na suspensão. Além disso, há relatos comuns de desgaste precoce das buchas e de problemas nos pivôs e nas bieletas do sistema de direção.
O acelerador eletrônico (o drive-by-wire) também costuma dar dor de cabeça. Isso pode ser percebido em falhas nas acelerações, Dê uma checada, ainda, no estado da bobina de ignição e do coxim do motor.
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